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Para "Battlefield 1", EA temia que jovens desconhecessem Primeira Guerra

Do UOL, em São Paulo

02/06/2016 11h36

Definir a Primeira Guerra Mundial como temática de "Battlefield 1" não foi uma tarefa das mais simples para a EA. Após o diretor da EA Studios, Patrick Sonderlund, afirmar que rejeitou a ideia inicialmente por achar que "guerra de trincheiras não deveria render um game divertido de jogar", foi a vez do diretor financeiro da EA, Blake Jorgensen, afirmar que a companhia não estava disposta a apostar no conflito como pano de fundo para o game.

A razão para isso estava no temor que os jogadores mais jovens não soubessem da existência do evento e, com isso, não se interessassem pelo jogo. "Nós temíamos que os jogadores mais jovens sequer soubessem da Segunda Guerra Mundial ou da Guerra do Vietnã, o que dirá da Primeira Guerra Mundial", afirmou ontem (1), durante um encontro com investidores por ocasião de uma conferência do banco Merrill Lynch realizada ontem.

"Eu acho que o que as pessoas não entendem sobre a Primeira Guerra Mundial é a transição de tecnologia ocorrida durante o conflito. Os soldados começaram lutando sobre cavalos e terminaram com aviões e tanques. Isso é uma grande oportunidade para ser desenvolvida em um jogo".

Outro ponto comentado por Jorgensen é que os locais por onde o conflito se estendeu - em toda a Europa e no norte da África - podem render um conteúdo variado para o jogo.

A preocupação dos executivos da EA, porém, se mostrou desnecessária: uma vez apresentado, o trailer do game é o mais curtido da categoria na história do YouTube. Com versões para PC, PlayStation 4 e Xbox One, "Battlefield 1" será lançado no dia 21 de outubro.