Escassez de jogos decepciona em 'mini E3' aberta ao público

Apesar de ser acompanhada por milhões de gamers ao redor do mundo, a E3 ainda é um evento que acontece atrás de portas fechadas. Para entrar, é preciso ser parte da indústria, ou então desembolsar somas que podem ultrapassar a faixa dos US$ 1.000.

Em tempos de mídias sociais, em que o envolvimento direto do público com um produto impulsiona muito sua visibilidade, a ESA - organização responsável pela feira - tenta fazer com que os jogadores consigam testar os próximos lançamentos em primeira mão.

Ao invés de deixar com que os fãs invadissem o Los Angeles Convention Center, porém, em 2016 a ESA decidiu criar a E3 Live: uma versão miniaturizada da feira, localizada próxima da E3 de verdade, que reúne alguns pequenos estandes com estações de demonstração de uma meia dúzia de jogos.

"Tirei um dia de folga do trabalho para vir até aqui tentar experimentar alguns jogos e me decepcionei", afirmou o engenheiro elétrico Michael Roost, 26. "O espaço é muito pequeno, e os jogos que eu queria de jogar de verdade, como 'Final Fantasy XV', não estão aqui".

A impressão geral do público que visitou o local do evento nesta quarta-feira (15) era bem negativa - ainda que muitos tenham elogiado a facilidade com a qual eles conseguiram acesso ao espaço, e a falta de longas filas.

O estande mais disputado da E3 Live era o do HTC Vive - óculos de realidade virtual que foi desenvolvido com o apoio da Valve e total suporte à plataforma Steam. Games como "Titanfall 2" e "LEGO Star Wars: The Force Awakens" também podiam ser testados.

Caso decida seguir em frente com a ideia da E3 Live, a ESA precisará convencer mais produtoras a participarem da exibição ao público, ou então o clima morno da primeira edição do evento deverá voltar também em 2017.