Da Insomniac, "Song of the Deep" se atrapalha com controles frustrantes
"Song of the Deep" é uma ótima história, apresentada com a classe e a beleza de um impressionante livro infantil. A jornada submarina da engenhosa Merryl em busca de seu pai desaparecido comove e é repleta de momentos de descoberta, como uma boa fábula.
Como um jogo, porém, o novo lançamento do estúdio de "Ratchet & Clank" e "Sunset Overdrive" podia ser muito melhor.
Controles frustrantes e quebra-cabeças que pesam mais no tédio do que no desafio fazem "Song of the Deep" afundar. Ainda que o mundo criado pela Insomniac Games seja bonito e carismático, explorá-lo não é tão divertido quanto descobrir os segredos dos planetas alienígenas de "Metroid" ou dos castelos de "Castlavania" - as duas séries que o estúdio cita como inspirações.
Em determinado momento da hora inicial do game, o jogador precisa lutar contra uma forte correnteza prendendo-se a ganchos no cenário. São literalmente dúzias de ganchos em sequência, e um único tropeço significa o recomeço do desafio.
Logo em seguida, a heroína tem como missão utilizar uma mina marítima para destruir um portão. Carregar o explosivo até lá, porém, é um processo lento e nada amigável: ao menor contato com o cenário, a mina explode - e os controles do objeto são terríveis.
São barreiras difíceis de superar, mesmo com o conhecimento de que os quebra-cabeças melhoram na medida em que o submarino de Merryl ganha novos poderes.
"Song of the Deep" mostra que a Insomniac é, sim, capaz de criar experiências menores que os projetos pelos quais é conhecida. Mas o estúdio precisa dedicar mais carinho e atenção aos games menores se quer que eles fiquem no mesmo nível de seus irmãos mais velhos.
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