UOL acompanha youtuber Patife na E3 e descobre que nome não combina com ele
Patife, segundo o dicionário, significa “aquele que não tem vergonha, infame, canalha, covarde, vil”. Mas este curiosamente também é o nome de guerra de um dos youtubers mais fofos e queridos da internet. Só pode ser piada mesmo, porque se tem uma pessoa que que reúne todas as características opostas à palavra é o mineiro João Paulo Siqueira Pereira.
Aos 25 anos, ele é dono de um canal de games com mais 1,7 milhões de inscritos. E não é apenas por causa de suas dicas de como jogar, mas especialmente por seu carisma, admirado inclusive por seus pares. O UOL acompanhou a rotina do youtuber durante um dia inteiro na E3 2017 e era difícil de chegar aos stands onde ele testaria jogos e entrevistaria produtores para seu canal devido à sua imensa popularidade.
Já na entrada, um fã de 18 anos o reconheceu, pediu para tirar foto e falou que Patife fazia seu dia mais alegre. “Eu fui reconhecido uma vez em Paris, por um garoto francês que assiste ao meu canal. O mais engraçado é que ele nem fala português.”
Hoje, depois de quase cinco anos de estreia do seu canal, Patife conta com a ajuda constante de sua sua namorada, a pedagoga Giovanna Moretti, que ajuda a organizar sua agenda, faz freela de “camera woman” e diz que o maior desafio é convencê-lo a deixá-la ajudar. “Ele é muito centralizador, mas está aprendendo a delegar.”
Mas talvez a característica mais marcante do rapaz é sua ética profissional. Patrocinado por duas empresas, usa o dinheiro que ganha — suficiente por tê-lo feito deixar um emprego e para ir ao exterior pelo menos uma vez por ano — para pagar por suas viagens de trabalho.
“Eu prefiro pagar pelas minhas viagens para ter liberdade de trabalhar. Nunca aceitaria viajar a convite de uma empresa e não poder criticar o que eu acho ruim. Quase nunca acontece. Eu só falo mal de um jogo se ele for realmente muito ruim. E mesmo os que não têm muito a ver com meu canal, se eu gosto, como é o caso do 'LEGO Marvel Super Heroes', eu acabo comprando pra jogar e, de vez em quando, faço até um vídeo.”
A rotina de trabalho intenso, no entanto, derrubou o rapaz no segundo dia da E3. Mesmo assim, Patife tenta aproveitar as diversas festas que acontecem ao longo do evento. Só tem uma crítica: “A música dessas festas é muito ruim. Tinha que tocar funk pra ver esse pessoal descer até o chão".
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