Enquanto o novo "Ghost Recon" não vem: os melhores jogos de Tom Clancy
Tom Clancy foi um prolífico escritor norte-americano, com best-sellers de temática militar e espionagem que influenciaram desde o cinema até os jogos eletrônicos. Livros como "Caçada ao Outubro Vermelho", "Rainbow Six" e "Jogos Patrióticos" inspiraram diversas produções de sucesso ao longo de décadas.
Em 1996, o escritor fundou o estúdio Red Storm com o objetivo de criar games baseados nas histórias de seus livros. Após quatro anos e títulos definidores de gênero, como o primeiro Rainbow Six, a Red Storm foi comprada pela Ubisoft em 2000, elevando ainda mais a relevância dos títulos e séries tuteladas pelo autor. Hoje já são mais de 40 jogos que levam o seu nome.
Tom Clancy faleceu em 2013, mas seu legado ainda dá nome a vários títulos de peso. O mais novo jogo que leva o nome do autor já tem data para ser mostrado ao público. "Tom Clancy's Ghost Recon" vai ganhar um novo capítulo e será apresentado ao mundo nesta quinta (9).
É um bom momento para relembrarmos os melhores jogos das principais séries assinadas por Clancy. Prepare seu kit de espionagem, e vamos lá.
Rainbow Six Vegas (2006)
Lançado em 2006, "Vegas" foi o sexto jogo da série Rainbow Six. O sucesso foi enorme, com notas muito altas, colocando o jogo entre os melhores do gênero na geração Xbox 360/PS3.
O time Rainbow, formado por especialistas em combater células terroristas, tem como alvo aqui Irena Morales, mexicana que atua na fronteira com os EUA. A partir daí, são dez horas de uma ótima campanha e mais centenas de horas de um multiplayer competente.
O jogo contou com novidades como rapel, cobertura dinâmica em paredes e elementos do cenário, além de um novo sistema de recuperação de vida. Mas é claro que todos os elementos clássicos de Tom Clancy também estavam presentes: armas altamente detalhadas e realistas, as conspirações, crises políticas e o heroísmo militar. "Vegas" foi um marco e um dos melhores jogos do catálogo Tom Clancy.
Ghost Recon: Wildlands (2017)
Desenvolvido pela Ubisoft Paris, "Ghost Recon: Wildlands" é o capítulo mais recente da série até o momento, e inaugurou uma nova abordagem na franquia: operações táticas em espaços abertos, ao contrário dos ambientes mais fechados que eram regra até então.
"Wildlands" sofre com a repetição e alguns problemas de bugs no mundo aberto, mas brilha como poucos quando aproveitado em modo cooperativo. A forma como foram construídas as abordagens possíveis em cada operação e a personalização profunda dos agentes e equipamentos tornaram o jogo muito popular entre amigos que gostam de jogar em esquadrão.
Com diversas expansões e operações via DLC, o jogo continua vivo e se prepara para receber um convidado especial, o ator Jon Berntal, famoso por atuar em "The Walking Dead" e no recente "Justiceiro". Ele vai estrelar a Operation Oracle, em que deve usar a sua famosa expressão de poucos amigos para cumprir as missões.
O jogo tem a abordagem clássica de Tom Clancy em relação aos vilões, bastante estereotipados e símbolos de um mal absoluto. A forma de retratar a Bolívia, aliás, causou atritos, e o governo do país chegou a enviar uma queixa formal à França, criticando a visão negativa proposta por "Wildlands".
The Division 2 (2019)
Seguindo os eventos catastróficos do vírus que dizimou a sociedade a partir de Nova Iorque, "The Division 2" levou os operadores da Division para Washington, onde o estado de deterioração social se mostra ainda maior, com gangues disputando o controle da cidade e punindo os civis.
O jogo faz parte do gênero recém-batizado de "Looter Shooter", em que os jogadores completam missões e derrotam inimigos em busca de equipamentos mais poderosos e cada vez mais raros. Ou seja, o foco é muito grande em personalização de soldados e a constante busca por equipamentos melhores.
"The Division 2" corrigiu os principais erros do seu antecessor e contou com um lançamento redondo, o que é bem raro para jogos online desse tipo. Atenta ao feedback da comunidade, a Ubisoft continua implementando melhorias e conteúdos para os jogadores terem sempre novos objetivos para completar. O mundo aberto é diverso e vivo, gerando experiências memoráveis por onde quer que você passe.
Se você é fã da temática do jogo e do estilo de narrativa de Tom Clancy, "The Division 2" é um ótimo jogo para você passar muitas horas explorando, cumprindo missões e entrando em tiroteios frenéticos.
Rainbow Six Siege (2015)
"Rainbow Six Siege" surgiu com foco total no online, e por conta de alguns problemas iniciais acabou recebendo notas mistas no seu lançamento. No entanto, a Ubi trabalhou duro no jogo e foi publicando cada vez mais conteúdos de qualidade. O resultado é que Siege se tornou um colosso dos eSports, com uma base fiel de jogadores e um cenário competitivo em crescimento, com times bem estabelecidos no Brasil.
Os operadores de "Rainbow Six Siege" são diversos, cada um com habilidades próprias, que ao serem combinadas em um bom time podem modificar a partida. Os jogadores são divididos em dois esquadrões: terroristas e operadores Rainbow.
Cada mapa conta com abordagens diferentes, e os objetivos para vencer vão desde desarmar uma bomba até resgatar reféns. O cuidado com as mecânicas táticas, principalmente na preparação antes de cada round, deram ao jogo um fator de diversão e replay enorme, já que permitem que cada partida tenha uma história bem diferente da anterior.
Com conteúdo novo sendo adicionado constantemente, "Rainbow Six: Siege" ainda é um prato cheio tanto para quem gosta de tiroteios online quanto para quem procura um eSport favorito para acompanhar.
Splinter Cell Chaos Theory (2005)
Splinter Cell é, ao lado de Rainbow Six, a franquia de maior sucesso com o nome de Tom Clancy. Sam Fisher, o protagonista do jogo, é o que mais se aproxima dos agentes criados para os livros de Clancy, principalmente quando interpretado por Michael Ironside.
Os sucessos da série são tantos, que ficou difícil escolher um jogo para representá-la aqui. "Pandora Tomorrow", "Conviction" e até o primeiro jogo da franquia são grandes nomes, mas "Chaos Theory" foi o ápice não só de Splinter Cell, mas também dos jogos de Tom Clancy.
A campanha principal é soberba, com um Sam Fisher maduro e letal, usando os melhores equipamentos de infiltração da série até então, dando inveja a qualquer 007. O multiplayer contou com o melhor do "Spies Vs Mercs", um modo que ainda hoje é imbatível ao proporcionar uma experiência de se sentir um espião.
É uma pena que a série esteja sem novidades no momento, principalmente sem Metal Gear no mercado, o que deixou um vácuo no gênero de Stealth. Pelo menos a Ubisoft confirmou recentemente que existam planos para trazê-la de volta, resta saber quando. Um título como "Chaos Theory" é tudo que os fãs do gênero e de Tom Clancy gostariam de jogar nesta (ou na próxima) geração.
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