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Muito antes de Hideo Kojima: 10 jogos com a "mecânica do xixi"

A mecânica de urinar parece ter um papel importante em "Death Stranding"  - Reprodução
A mecânica de urinar parece ter um papel importante em "Death Stranding" Imagem: Reprodução

Daniel Esdras

Do GameHall

22/08/2019 04h00

O grande assunto do primeiro dia da Gamescom foi o gameplay de "Death Stranding". Confuso? Caricato? Só mais devaneios do Kojima? O fato é que os pouco mais de cinco minutos mostrados serão comentados até o lançamento do jogo para o PlayStation 4, em novembro.

O principal motivo para o barulho não foi uma cena de ação explosiva, ou os gráficos estonteantes, mas a "habilidade" de fazer xixi. Isso mesmo, leitores e leitoras do START: é possível urinar com o protagonista em "Death Stranding".

Embora o jogo do Hideo Kojima ainda tenha deixado muitas dúvidas no ar, muitas delas que poderiam explicar melhor essa mecânica, outros jogos já fizeram isso antes. Selecionamos 10 games em que você pode deixar a ação de lado e dar uma passada no banheiro.

== ALERTA: Descrição de cenas fortes a seguir ==

Scum

Scum - Game - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

"Scum" é um simulador de sobrevivência que elevou a barra quando o assunto é o sistema excretor. Os personagens precisam comer e beber para continuar vivendo, o que leva ao inevitável chamado da natureza.

Durante a animação constrangedora, você fica totalmente vulnerável, o que piora se você estiver fazendo o número dois ou mesmo vomitando alguma comida que não te fez bem. Não é realismo que você queria?

Postal 2

Postal 2 - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

O polêmico "Postal 2" vai ser para sempre um dos exemplos de jogos controversos, que desafiam limites e tabus em um jogo de videogame. Diversas mecânicas dessa franquia chamaram atenção e foram discutidas por anos após o lançamento, e uma delas era a capacidade de urinar nas pessoas e inimigos.

A função da mecânica era distrair os inimigos. Se você acertasse o rosto, alguns deles, inclusive, vomitavam. Bem, isso era o que "Postal" tinha de mais leve, então não dá para reclamar muito.

Conker's Bad Fur Day

Conker's Bad Fur Day - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

"Conker's Bad Fur Day", desenvolvido pela Rare, também era um jogo controverso. Ele utilizava o xixi como mecânica em alguns momentos da narrativa e também no multiplayer, onde ela era utilizada como uma arma em combates não muito higiênicos.

Na aventura também era possível fazer o esquilo pirado da Rare urinar em certos inimigos flamejantes, conseguindo apagar o fogo que os envolvia antes de derrotá-los.

The Sims

The Sims - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

Nem um pouco polêmico, ao contrário dos outros integrantes da lista, "The Sims" também tem a mecânica de urinar, mas nesse caso da forma mais simples e efetiva possível.

Seus sims simulam o cotidiano da vida humana, portanto também têm suas necessidades fisiológicas. Assim que a barra que mede essa variável fica vazia, o personagem irá procurar o banheiro mais próximo e a mágica vai acontecer diante dos seus olhos - com a devida censura, é claro.

Duke Nukem

Duke Nukem - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

"Duke Nukem" também permite ao jogador usar o banheiro em vários dos seus títulos. Não há nenhuma consequência por sair testando os mictórios encontrados no caminho da jornada, mas ao ter um estoque infinito de urina, Duke Nukem se provou um dos heróis mais hidratados de todos os tempos.

The Binding of Isaac

The Binding of Isaac - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

A vida de um bebê gira basicamente em torno de aprendizado e suas necessidades fisiológicas, e "The Binding of Isaac" usou isso de forma bastante inteligente.

A primeira implementação, mais simples, é de uma habilidade para o Isaac, chamada de "Number 1", o "número 1". Ele atira uma bolinha amarela que sai da parte inferior do seu corpo, então acho que mais explicações não são necessárias.

A segunda, bem mais criativa, ocorre quando Isaac está com pouca vida, próximo de morrer. Nesse caso, em algumas ocasiões, quando ele entra em uma nova sala, uma poça de xixi vai ficar na porta para simbolizar que ele está morrendo de medo da sua condição.

Leisure Suit Larry: Magna Cum Laude 2

Leisure Suit Larry: Magna Cum Laude 2 - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

"Leisure Suit Larry" surfou na onda do clichê da universidade americana, com seus grupos estereotipados e irmandades. O objetivo era conseguir entrar em um programa de relacionamentos de TV, mas Larry, o protagonista, tinha que provar para a apresentadora do programa que tinha talentos na sedução ao conquistar garotas do campus.

Vários minigames do jogo envolviam bebedeira, o que deixava o Larry chapadão, diminuindo muito as suas chances com as garotas. Uma das maneiras de passar o efeito? Ir até o banheiro mais próximo e tirar água do joelho.

Leather Goddesses of Phobos

Leather Goddesses of Phobos - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

O jogo, criado em 1986 e publicado pela Infocom, tornou-se um dos grandes sucessos do estúdio, com mais de cem mil cópias vendidas. Isso despertou o interesse da Activision, que comprou o estúdio pouco tempo depois.

"Leather Goddesses of Phobos" é uma espécie de comédia leve interativa, que possuía temas adultos e escolha de ações. O início icônico era no bar do Joe, onde seu personagem sentia a necessidade urgente de ir ao banheiro após tomar algumas doses. Nesse momento, via a placa que indicava os banheiros feminino e masculino. A sua escolha aqui indicava se seu personagem seria um homem ou uma mulher, e depois de escolher, você podia finalmente se aliviar no banheiro.

Okami

Okami - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

E quem disse que só humanos têm necessidades? "Okami" provou que animais, ou nesse caso deuses, também podem fazer xixi, inclusive usando isso como uma tática de combate.

A chamada "Golden Fury" era uma técnica lendária que permitia urinar nos adversários e NPC's para provocá-los. A animação de levantar a pata do Amaterasu ainda é uma das lembranças mais marcantes do jogo.

Nota: Fica o agradecimento para o colaborador e apaixonado por games Marco Antônio, que teve a ideia para a matéria e ajudou a puxar na memória os mais diversos exemplos aqui citados.