Cinco (boas) apostas de "Gears 5" para levantar a poeira da série
O START visitou o estúdio The Coalition, no Canadá, para testar "Gears 5" (PC, Xbox One), game que dá sequência à guerra dos humanos contra Locusts e outras criaturas alienígenas iniciada lá em 2006.
O novo "Gears" abandonou o já cansado sobrenome "of War", cresceu muito em tamanho e ambições e decidiu abraçar as tendências de game design que viraram "regra" nos últimos anos: mapa, mundo aberto, missões secundárias... e muito mais.
Nas próximas semanas vamos discutir as mudanças de "Gears 5", incluindo impressões da campanha e do modo Horda, além de trazer a visão dos criadores. Por enquanto, apresentamos cinco boas novidades para dar uma levantada na poeira da série.
Lembra do Jack?
Jack foi promovido! O robozinho voador, que parecia cansado de só abrir portas e assistir enquanto o tiroteio corria solto, agora tem um papel de destaque. Ele é seu companheiro fixo na campanha, auxiliando o tempo todo com escudos, restauração de vida, lançando "flashbangs" na cara do inimigo, plantando minas elétricas e até pegando armas e munições para você. Jack tem uma árvore de habilidades e vai recebendo upgrades em ritmo homeopático ao longo da campanha.
No multiplayer, melhor ainda: Jack é um personagem tão importante quanto os soldados tradicionais. Ele cumpre a função de suporte, voa pelo cenário, fica invisível e pode tanto atacar inimigos quanto curar aliados, entre outras funções. Chega a ser cômico você ouvir um amigo se arrastando do outro lado do mapa e gritando "Jaaaaaaaaaaaaaack, cadê você?????". É a escolha perfeita para quem se sentia intimidado ao tentar entrar no multiplayer de Gears.
Convidados especiais
No maravilhoso mundo do multiplayer (quase) não existem limites ou compromissos com a história canônica do jogo. Então, além do elenco tradicional de "Gears", com Marcus Fenix e cia., temos a participação de convidados especiais de outros universos, como Sarah Connor, de Exterminador do Futuro, e Emile-A239 e Kat B-320, de "Halo: Reach".
Além de darem um tempero mais descontraído às composições de time, é interessante ver como esses personagens foram adaptados aos formatos e curvas do universo de Gears sem comprometer seus traços originais.
Dando rolê de esquife no mundo aberto
O dia chegou, crianças: "Gears" agora é um mundo aberto, quer você goste ou não. Ou, pelo menos, é mais aberto do que costumava ser, com seus corredores e galerias lineares.
Nos trechos de campanha que pudemos jogar, foi possível explorar um mapa de um dos atos e decidir: sigo a missão principal? Vou investigar esse ponto de interrogação no mapa? Ou fico dando rolê com o "esquife", essa espécie de wakeboard pós-apocalíptico que enfrenta areia e neve com a mesma tranquilidade?
O esquife vai ser seu meio de locomoção entre pontos importantes, mas ainda não está claro se ele vai estar presente a todo momento, ou só em determinados atos. Como bônus, o esquife tem um "cofre" de armas para você guardar aquele rifle que não se vê todo dia, dando uma segurança a mais para você se virar em diferentes ambientes.
Também não está claro ainda o formato desse "mundo aberto": algumas partes lembram a estrutura de "God of War" (2018), outras parecem mais inspiradas nos acampamentos/regiões dos "Tomb Raider" mais recentes. Só saberemos, mesmo, no jogo final.
Pense antes de atirar
Tanto no funcionamento das armas quanto no design do combate, "Gears 5" está mais técnico e diversificado, o que afasta o sentimento de tédio e repetição que às vezes aparecia.
Não basta só descarregar o dedo no gatilho, recarregar na hora certa e repetir até que o Locust exploda como uma melancia alienígena. Agora é preciso prestar atenção em Jack (e seus tempos de recarga), nos retículos que indicam pontos fracos dos inimigos e até no recuo de cada arma, característica que vai afetar bastante as escolhas em cada confronto.
Seguindo essa filosofia, você vai perceber que cada trecho de combate pode ser resolvido de diversas maneiras diferentes, num processo de tentativa e erro que é mais recompensador do que frustrante. Quase como um puzzle, mas com granadas explodindo no seu pé e criaturas do submundo brotando dos lugares mais inesperados.
Heróis e ults
No multiplayer, além de várias novidades como criação de mapas, temos uma mudança central: os personagens viraram heróis, quase como um "Overwatch" da vida. Cada um acumula um medidor de "ult", que quando cheio libera a habilidade especial daquele personagem.
Jack, por exemplo, pode possuir um inimigo por tempo limitado e tocar o terror controlando a criatura; já Fahz pode ver (e atirar!) através de paredes.
É mais uma maneira de "Gears 5" se adaptar aos novos tempos, usando uma linguagem conhecida de outros jogos para tentar criar uma experiência com a sua própria cara.
*O jornalista viajou a convite da Microsoft.
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