Fui jogar "Blair Witch" e fiquei viciado no "jogo da cobrinha"
Uma floresta de mata fechada em um jogo baseado no icônico filme "A Bruxa de Blair" é a receita para medo e sustos... ou pode ser um convite inesperado para voltar a ficar viciado no clássico "jogo da cobrinha".
Aleatório? Com certeza. Ter acesso no jogo a um celular virtual com a possibilidade de poder jogar à vontade "Snake" não é algo que se pensaria de um game de terror, mas foi a experiência que tive em "Blair Witch" (Xbox One, PC).
Para entender um pouco essa aleatoriedade, vale o contexto.
"Blair Witch" acontece em 1996, na floresta de Black Hills, a mesma em que os estudantes de cinema Josh, Mike e Heather visitam no filme original à procura da bruxa. Agora, outra criança está desaparecida por lá e o jogador controla um dos policiais que ajudam nas buscas.
Em uma época em que smartphones ainda eram um sonho futurista, todos tinham de se virar com os primeiros modelos de telefones celular populares. É um desses que está disponível no inventário do jogo.
A surpresa é que a desenvolvedora Bloober Team, de "Layers of Fear", teve o cuidado de recriar perfeitamente como era a experiência de mexer em um celular da época, com acesso ao menu, possibilidade de escolher a 5ª sinfonia de Beethoven como toque e, claro, com jogos.
São dois os games disponíveis: o jogo da cobrinha é chamado "Snake Masters" e o outro é "Shooter Deluxe", uma versão de "Galaga".
Apesar de a ideia parecer estranha, jogar "Snake" foi bem importante para ajudar a prosseguir em "Blair Witch". Passar um tempo tentando conseguir um score maior no joguinho era essencial a cada novo momento tenso ou quando o medo falava mais alto.
A sequência de acontecimentos era sempre a mesma: momento tenso no jogo? Para e faz carinho em Bullet, o cachorro companheiro; Depois saca o celular e se distrai com o joguinho. Repita até conseguir avançar mais pela floresta e enfrentar seus medos.
Se me permitam aqui um mini review: o jogo da cobrinha em "Blair Witch" é bem satisfatório, já o clone de "Galaga", nem tanto.
A versão de "Snake" é aquela em que o game over não acontece ao encostar nas paredes. Em vez disso, ao chegar em uma extremidade, a cobra aparece na parede do lado oposto, como Pac-Man, o que facilita algumas manobras. O cuidado só fica para não encostar no que seria o rabo, por que aí sim, é fim de jogo. Como bônus, há até uma Conquista se você conseguir um placar de 40 pontos.
Em "Shooter Deluxe", o problema fica nos controles um pouco truncados. Tanto nele quanto em "Snake" só é possível controlar com os botões direcionais (no caso do Xbox One) e a jogabilidade não é tão responsiva assim. Talvez isso aconteça pelo fato de o personagem, dentro do jogo, jogar somente com uma mão.
Eu comecei a jogar "Blair Witch" para saber se o game consegue dar tanto medo quanto o primeiro filme. Apesar de alguns momentos bem tensos, o que me surpreendeu mesmo foi me ver viciado novamente no jogo da cobrinha, que não jogava há bastante tempo. Foi inesperado, e com certeza mais divertido jogar por causa disso.
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