"Project Resistance": 5 coisas que você precisa saber
Depois de jogar o beta fechado e algumas partidas durante a BGS 2019, chegou a hora de passar um tempo (duas horas, para ser mais exato) mais íntimo com "Project Resistance", o novo game derivado de "Resident Evil".
As primeiras impressões foram bem amargas. E, dado o passado da franquia com tentativas multiplayer desse tipo, como "Umbrella Corps" e "Operation Raccoon City", fazia sentido ficar um tanto ressabiado. Dessa vez, porém, conseguimos tirar algumas dúvidas e entender melhor o game, que ainda não tem data de lançamento.
1 - Quem, quando, onde?
O desenvolvedor veterano Masachika Kawata é quem encabeça a produção, numa parceria com a taiwanesa Neobards. Essa equipe de desenvolvedores já trabalhou com a Capcom algumas vezes no passado, realizando ports de jogos como "Onimusha: Warlords" para consoles mais novos, e levando "Resident Evil" remake e "Resident Evil 0" ao Nintendo Switch. "Project Resistance" acontece em algum lugar de Raccoon City, pouco tempo antes de a cidade ser devastada com a bomba ao final de "Resident Evil 3: Nemesis". O único local que conhecemos até o momento é um ambiente controlado, isolado para conduzir o psicótico experimento com os quatro sobreviventes capturados.
2 - Trabalho em equipe: essencial
Comunicação é primordial para conseguir vencer no jogo. "Project Resistance" é um multiplayer assimétrico de 4 x 1, sendo necessárias cinco pessoas para que a partida tenha início, sem espaço para selecionar personagens repetidos. Cada um dos sobreviventes tem poderes únicos, indispensáveis para concluir a partida e sobreviver, todos juntos.
Valerie Harmon destaca monstros e itens importantes, assim como cura o grupo; January Van Sant desliga as câmeras do vilão e inibe o uso de seus poderes, tornando a compra de novos recursos mais difícil; Samuel Jordan é focado no combate corporal e pode até encaixar sequências de socos; já Tyrone Henry conta com um belo pé no peito dos monstros e a capacidade de incentivar a equipe, tornando todos mais resistentes a dano.
Cada habilidade tem sua própria janela de tempo de duração e disponibilidade para ser acessada novamente - algumas, como a que January atrapalha as interações do Vilão, vale ser utilizada assim que disponível, por exemplo. A contagem regressiva de cinco minutos é outro ponto que torna "Project Resistance" bastante punitivo. Concluir objetivos, matar zumbis e ajudar membros da equipe resulta em mais tempo no relógio, mas o contrário também é válido, e ações do Vilão aceleram o cronômetro.
3 - Uma sentença em três etapas
No cenário disponível para teste até o momento, chegar ao final significa vencer três estágios, com objetivos próprios e separados por uma Sala Segura, onde é possível comprar itens e remanejar o inventário (mas com o cronômetro sempre contando). Por parte do Vilão, é possível escolher onde os três itens-chave da primeira etapa estão espalhados, em combinações pré-definidas antes das partidas. Além dos itens, ele também define a posição das câmeras de acesso.
Entre recolher troféus, pedaços de mapa ou partes do Mr. Raccoon, a mascote da cidade, é obrigatório que todos os sobreviventes estejam juntos para acessar a próxima área. E isso depois de o objetivo ter sido concluído.
Na próxima fase, é preciso encontrar um cartão de acesso que está com um zumbi mais resistente - e sua localização muda a cada partida - assim como a localização dos três terminais que, quando destravados, abrem caminho para a última e mais difícil etapa. O uso do mapa, aliás, é extremamente importante em "Project Resistance", pois ele aponta não só a localização de todos os sobreviventes, mas também a de pontos de interesse, como os citados terminais.
Numa espécie de laboratório, é preciso destruir três bionúcleos para, enfim, conseguir escapar. A essa altura da partida, o Vilão já tem à sua disposição criaturas mais poderosas, como zumbis com vestimentas de tropa de choque e o temido Mr. X. Há um sistema de progressão através de níveis no jogo, tanto para sobreviventes quanto Vilão, mas, por ora, ainda não temos mais informações sobre isso.
4 - Créditos Umbrella
Todos os itens espalhados pelo cenário são compartilhados, ou seja, aquela erva verde que você vê, todos veem também. Por isso mesmo, é importante compartilhar. O inventário é limitado, e é possível largar itens no chão, no melhor estilo "Resident Evil 0".
Pólvora funciona como munição genérica para todas as armas, que vão de semi-automáticas a escopetas, pistolas, revólveres, lança-granadas, metralhadoras giratórias e arsenal corporal, como ripas, bastões de aço e marretas. Há também Créditos Umbrella, e eles não são compartilhados entre todos os sobreviventes, sendo possível fazer uso do recurso coletado nos baús de compra nas Salas Seguras, cujo conteúdo, esse sim, é compartilhado. Sendo assim, é importante um diálogo entre os sobreviventes sobre quem precisa do quê ou algo do tipo.
5 - Vilão apelão
Daniel Fabron, membro da Umbrella Intelligence Division e colega de trabalho de ninguém menos que Alex Wesker, é o Vilão (tradução oficial para Mastermind) em "Project Resistance". É ele quem assiste à progressão dos sobreviventes via câmeras de segurança, infernizando suas vidas de todas as formas possíveis. Quem controla o Vilão tem à disposição cartas surgidas aleatoriamente, acionadas com Bioenergia, e que são disponibilizadas com o passar do tempo. Zumbis rastejantes custam menos para serem colocados na jogada, já Lickers (ou Carnífices, jamais vou me adaptar), por exemplo, são mais caros.
Além das bioarmas, o Vilão também pode implantar bombas, acionar metralhadoras nas câmeras, controlar os zumbis (caso queira, porém obrigatoriamente quando Mr X é acionado) e realizar outras ações que não dispensam Bioenergia, como apagar as luzes, fechar portas, subir e descer elevadores e outras diabruras.
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