Resumo da notícia
- START testou uma prévia de Legacy Collection, pacote que chega em 25 de fevereiro
- Coletânea resgata games que haviam sido lançados para Game Boy e Nintendo DS
- É a chance de conhecer jogos obscuros com uma roupagem nova e conteúdo extra para os fãs
Se você é fã de Mega Man e não jogou os games da série Zero, inclusive na coletânea de 2010 Mega Man Zero Collection, lançada para Nintendo DS, terá uma ótima oportunidade a partir de 25 de fevereiro, quando a coletânea Mega Man Zero/ZX Legacy Collection chegará para PC, PlayStation 4, Nintendo Switch e Xbox One.
Juntamente com os quatro Mega Man Zero lançados para Game Boy Advance, o pacote ainda traz Mega Man ZX e Mega Man ZX Advent, games lançados para o portátil Nintendo DS e que, em termos de história, se passam dois séculos após os jogos de GBA.
Se você não quer esperar até o dia 25 para saber como essa coletânea ficou, sem problemas: eu coloquei as mãos nela antecipadamente e agora vou contar um pouco sobre o que aguarda os fãs.
Mudança de protagonista
Talvez o primeiro ponto a se esclarecer é que, apesar do "Mega Man" do título, tanto em Mega Man Zero quanto em Mega Man ZX você não joga com o icônico robô azul, tampouco com a sua versão (ainda mais) futurista.
No caso de Mega Man Zero, você controla uma versão de Zero, o poderoso parceiro de X na série Mega Man X. O robô vermelho acorda em um futuro no qual a maior autoridade é Copy X, um clone de X, que controla o mundo com mãos de ferro e tem uma certa predileção por executar Reploids - os robôs da série - para diminuir o consumo energético do planeta.
Zero é acordado por uma cientista humana chamada Ciel, membro de uma resistência que luta contra Copy X.
Esse é apenas o começo da treta dos quatro jogos da série. A história, em si, sobre a qual não darei detalhes, é realmente boa a ponto de prender o jogador do começo ao fim dos jogos.
Da mesma maneira, Mega Man ZX conta com dois protagonistas, Vent e Aile, que o jogador escolhe no início do game. Aqui, o personagem escolhido é capaz de usar um item chamado Biometal para se transformar em uma versão de X ou de Zero (ou, ainda, em um misto dos dois, o tal do "ZX" do título).
Toque de modernidade
A jogabilidade dos games, em especial os da série Zero, também era consideravelmente diferente em relação à série tradicional. Por ter apenas dois botões de face, o Game Boy Advance exigiu um certo malabarismo na hora de definir os comandos de Mega Man Zero. De maneira geral, Zero pode pular, atirar, usar a sua espada e também executar o seu dash.
No controle da versão original, os botões de face do portátil eram responsáveis por atirar e pular. Já o botão de ombro da esquerda fazia Zero executar o dash, e o botão de ombro da direita, quando segurado, agia como um modificador do botão de tiro: em vez de atirar, Zero usava a espada.
O curioso é que esse mapeamento de botões peculiar foi mantido nos games de Nintendo DS, mesmo com o portátil tendo quatro botões na face.
A boa notícia é que em Mega Man Zero/ZX Legacy Collection isso não será um problema, já que a coletânea permitirá utilizar diversos mapeamentos distintos de botões, deixando a experiência mais próxima dos games clássicos da franquia. E isso também vale para ZX e ZX Advent.
Recuperando o tempo perdido
A coletânea promete trazer experiência bastante "pura": salvo a possibilidade de utilizar filtros gráficos para suavizar pixels ou imitar uma tela de TV de tubo, os jogos mantêm seu conteúdo e visual originais.
Já a coletânea trará algumas novidades exclusivas, assim como ocorre com as outras Legacy Collection, o que inclui galerias e o modo de batalha contra o tempo Z Chaser.
Olhando pela ótica do jogador, Mega Man Zero/ZX Legacy Collection tem tudo para a oportunidade perfeita para conhecer games bons da franquia Mega Man, mas que dada a limitação de plataforma acabaram passando distantes do grande público.
Mega Man Zero / Z Chaser
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