Spawn, o último personagem a ser lançado dentro do Kombat Pack de Mortal Kombat 11, finalmente deu as caras em um trailer e também em um teste antecipado. O START estava lá, e conta agora o que esperar do monstrão que chega ao jogo de luta em 17 de março.
Famoso no universo dos personagens convidados em jogos de luta, Spawn apareceu anteriormente na versão para Xbox de Soul Calibur II, que depois chegou também para PS3 e X360 quando a versão HD do game foi lançada. Desta vez, porém, ele está em um universo mais familiar. A cria do inferno está livre para massacrar seus adversários como bem entender, e ele faz isso com maestria.
Capítulo de origem
Spawn foi criado por Todd McFarlane em 1992 através do selo Image Comics, até então a nova superpotência dos quadrinhos criada por Rob Liefeld, McFarlane, Jim Lee e outros grandes nomes do mercado. Era um mundo que estava mudando e precisava de uma revolução na forma como os artistas eram tratados em relação aos direitos autorais de seus personagens.
Spawn foi um sucesso instantâneo, e obviamente também rendeu um bocado de dinheiro fora do mundo dos quadrinhos. Um longa-metragem de qualidade duvidosa protagonizado por Michael Jai White, uma animação da HBO destinada ao "público adulto" (era assim que todo mundo se referia a desenhos violentos até então), brinquedos como parte de um selo exclusivo, e claro, jogos de videogame para Super Nintendo, PlayStation, Xbox, Game Boy, Dreamcast (e arcade, através da placa NAOMI), PlayStation 2 e Gamecube.
Na trama principal, Al Simmons é traído por seus amigos, morre, faz um pacto com o demônio chamado Malebolgia e retorna à vida, sete anos após a sua morte. Seu mundo virou de ponta-cabeça, sua ex-esposa casou-se com seu melhor amigo. Ele se tornou uma cria do inferno munido de poderes especiais e com a missão de levar almas para o além.
Spawn em Mortal Kombat 11
É muito curioso que o boneco parece ter nascido para figurar entre os demais lutadores do universo Mortal Kombat. Seu visual assustador faz referência direta à sua versão dos brinquedos, as últimas lançadas pela linha McFarlane Toys, totalmente inspirado no visual mais putrefato criado pelo insuperável Greg Capullo.
Spawn não é um personagem focado no zoning, naquele combate chato à distância. Spawn tem um alcance curto, combos espalhafatosos e se utiliza das suas correntes, um cacetete infernal, uma metralhadora Uzi e sua famosa capa para lutar.
Inclusive, num dos seus combos mais interessantes, você usa o direcional para aplicar um movimento extra ao golpe da capa, e dá muito a sensação de que ela tem vida própria. Só quem viveu os anos 90 lembra da quantidade de notícias sobre o live-action em que o protagonista seria a capa do personagem, e não o ator que havia interpretado Spawn no cinema. Eu ri.
Das duas variações iniciais do personagem em MK11, Hell Raiser dá uma cara inesperada. Quer dizer, o visual atualizado do herói é incrível, mas diante de tantos poderes sobrenaturais, quem podia esperar que Spawn retirasse de sua capa uma Uzi e começasse a atirar? Pois então, o fã que já conhecia o personagem esperaria exatamente por isso, já que Al Simmons era ex-fuzileiro naval dotado de habilidades ímpares com armas de fogo e combate corpo-a-corpo.
Na variação Inner Demon, Spawn possui dos ataques únicos. O primeiro deles é uma ombrada muito parecida com a de Sub-Zero, sem mistérios. Já o segundo ataque especial do personagem faz com que ele queime para sempre uma das suas barras de ataque. Ao fazer isso, ele ganha um buff permanente que pode ser muito bom ou muito ruim. Fato é que não deu tempo de averiguar com precisão a nova tecnologia, já que o tempo de testes era curto. Mas logo menos teremos jogadores mais capacitados experimentando e dando o seu parecer.
A terceira variação — encontrada no menu de "kustomização" de MK11, também válida para torneios, é uma das mais interessantes. Ela mistura alguns golpes das duas primeiras e adiciona um inédito utilizando as correntes do uniforme do personagem. Um ataque que é quase um agarrão de comando (com a diferença de que podemos defendê-lo normalmente). Se acertar, no entanto, o adversário é arremessado para o outro lado da tela.
Os strings (combinações de botões) do personagem parecem OK. Algumas coisas são bastante úteis, mas as mais legais e espalhafatosas são as piores do jogo. É tanta coisa acontecendo no combo que parece até um derivado de Injustice. Bonito, mas nada eficiente.
Para fechar, o Fatal Blow do personagem é o mesmo que aparece no trailer, e como não podia deixar de ser, violento e divertido. O Brutality funciona baseado num agarrão simples para frente (é necessário um comando extra durante a animação do agarrão) e seus Fatalities só não são mais legais que as entradas de tela e final de luta do personagem. Spawn descendo do telhado da igreja e vindo de encontro ao seu adversário é uma cena muito icônica.
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