Do T-Virus a Uroboros: os vírus e mazelas de Resident Evil
O primeiro Resident Evil completou, em 22 de março, 24 aninhos de existência popularizando o terror como gênero de videogame. A série da Capcom criou o termo "horror de sobrevivência" e deu vida a aberrações genéticas dos mais diversos tipos e tamanhos. O zumbi careca e de paletó verde foi só o começo.
Com o remake de Resident Evil 3 chegando em 3 de abril (Xbox One, PS4 e PC), vamos voltar ao passado para entender melhor os diversos vírus e ameaças que aterrorizam nossa vida.
T-Virus
Primeiro contato: Resident Evil (1996)
Criador: James Marcus
O Vírus T (de Tyrant, ou Tirano) obliterou uma cidade inteira do mapa. Seu descobrimento data dos anos 1960, antes mesmo da criação da Umbrella. Ozwell Spencer, James Marcus e Edward Ashford, seus fundadores, almejavam a evolução da espécie humana através da manipulação genética. Os fins bélicos, as B.O.W. (armas biológicas), serviriam para angariar fundos suficientes para que os planos de eugenia, as Crianças Wesker, viessem a acontecer. O Vírus Progenitor, descoberto na região de Kijuju, na África, serviu como base para que Marcus desenvolvesse, anos depois, o Vírus T, fazendo uso de sanguessugas como cobaia. E pensar que tudo começou com uma flor, nomeada popularmente como "Stairway of the Sun".
G-Virus
Primeiro contato: Resident Evil 2 (1998)
Criador: William Birkin
Lisa Trevor, uma vida de dor e sofrimento. O geneticista William Birkin pôde desenvolver sua própria versão do T-Virus através de amostras colhidas do sangue da filha de George Trevor, o arquiteto da Mansão Spencer, e também sua cobaia de testes. Seu sistema imunológico foi capaz de absorver o parasita NE-alpha Type, o mesmo presente na criatura Nemesis. Ao contrário do T-Virus, o Vírus G (para Golgotha) possuía altos poderes regenerativos e transformadores —acompanhamos de perto tais capacidades nos vários embates com Birkin, que injetou sua criação no próprio corpo quando estava à beira da morte.
NE-alpha Type
Primeiro contato: Resident Evil 3: Nemesis (1999)
Criador: Filial da Umbrella de Paris
Sendo uma forma de vida geneticamente modificada criada com o único propósito de tornar outras formas de vida também modificadas passíveis de controle, era de se esperar digressão em algum momento. Enquanto os testes em Lisa Trevor não trouxeram os resultados esperados (mas levaram a evolução do T-Virus), em Nemesis foi um triunfo. Aparentemente, o parasita e o Tirano T-103 formaram uma simbiose funcional.
T-Veronica
Primeiro contato: Resident Evil CODE: Veronica (2000)
Criador: Alexia Ashford
Desenvolvido pela criança-prodígio Alexia Ashford, cujo nome foi dado em homenagem à matriarca da família e a base de cadeias genéticas oriunda de formigas-rainha e algumas espécies de plantas, usou seu próprio corpo como receptáculo, amadurecido depois de quinze anos em estado criogênico. Para tornar os efeitos do vírus absoluto em Alexia, a garota, juntamente a seu irmão gêmeo, Alfred, fez de seu pai, Alexander Ashford, cobaia, criando a criatura que passou a ser conhecida como Nosferatu.
Las Plagas
Primeiro contato: Resident Evil 4 (2005)
Descoberto por: Los Illuminados
O parasita conhecido como A Praga data desde tempos pré-históricos. Escavados pela família Salazar, os esporos sobreviveram, fossilizados, dando início a uma nova fase de subserviência de povoado local ao ancestral grupo religioso Los Iluminados e que, em 2004, era comandado por Osmund Saddler. São diversos os tipos de Las Plagas devido a mutações realizadas pela Tricell gerando diferentes monstruosidades, como os Ganado ou Majini, mas sempre apresentando comportamento de extrema violência aos não-infectados.
Uroboros
Primeiro contato: Resident Evil 5 (2009)
Criador por: Albert Wesker
"Complete global saturation" é tudo que é preciso saber sobre essa mutação extremamente potente do Vírus Progenitor. Desenvolvida por ninguém menos que Albert Wesker através do uso dos anticorpos ao T-Virus presente no sangue de Jill Valentine, nasceu de uma parceria entre o vilão megalomaníaco e a multinacional Tricell. Graças as ações da BSAA, mísseis carregados com o patógeno não foram disparados por todo planeta. Também foi utilizada por outra das Crianças Wesker, Alex, para a criação de armas biológicas na Ilha Sejm, no Mar Báltico.
C-Virus
Primeiro contato: Resident Evil 6 (2012)
Criador por: Carla Radames
A união de dois dos patógenos mais poderosos desenvolvidos pela Umbrella, T-Veronica e G-Virus, resultou no C-Virus (de Chrysalid, ou Crisálida, devido ao período encapsulado do infectado, onde uma sósia, uma duplicata, seria gerada, e não um clone). Mais assustadora ainda é a forma de infecção, através de uma névoa e como há agentes do G-Virus em sua composição, é capaz de ressuscitar os mortos.
A doppelganger de Ada Wong foi gerada durante o processo de criação do C-Virus, resultando em diversas monstruosidades como efeito colateral. Radames ainda conseguiu aperfeiçoar sua própria criação fazendo uso de uma amostra do sangue de Jake Wesker, o filho de Albert Wesker.
E-001
Primeiro contato: Resident Evil 7 biohazard (2017)
Criado por: The Connections
A forma de vida geneticamente criada, Eveline, representava uma evolução no conceito de armas biológicas, pois seus alvos seriam eliminados sem a necessidade de confronto direto, de luta armada. Desenvolvida pelo grupo terrorista The Connections (cuja influência se estende desde tempos de Albert Wesker), é capaz de expelir bolor e, através da inevitável contaminação, exercer todo tipo de controle e influência sobre os contaminados, assim como aconteceu com a família Baker, em Dulvey, Luisiana.
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