Como anda sua ansiedade para confrontar Nemesis cara-a-cara? Ou para mandar o sempre funcional "sebo nas canelas", já que a aberração da Umbrella nunca esteve tão agressiva. Resident Evil 3 Remake chega nesta sexta (3) para Xbox One, PS4 e PC, e estamos aqui para responder a algumas das questões mais pertinentes sobre a fuga desesperada da heroína Jill Valentine.
Tem alguma outra dúvida? Vamos trocar uma ideia nos comentários.
1 - É um remake, um remaster, uma reimaginação ou o quê?
A Capcom tem usado o termo "reimaginação" desde Resident Evil 2 de 2019, e por quê? Como se trata de um jogo totalmente novo, recriado do zero, com gameplay distinto e narrativa reestruturada, faz sentido. Nomenclaturas como RE2make e RE3make cabem perfeitamente —é, também, um remake, uma recriação, mas não uma remasterização, como aconteceu no remake de 2002 do primeiro Resident Evil, por exemplo.
2 - O que, diabos, é Nemesis? Por que todo mundo só fala dele?
O Mr. X, de Resident Evil 2 Remake, foi uma grande celebridade dos videogames em 2019. Trata-se de um Tyrant produzido em massa para fins bélicos. Nemesis é, essencialmente, um Mr. X com algo a mais, um toque especial de nossos virologistas favoritos da Umbrella (mais especificamente, de sua sede europeia). Em simbiose com o parasita NE-α, ele se torna mais inteligente, capaz de utilizar armas de fogo e com foco total em seu objetivo, no caso, eliminar os membros restantes dos S.T.A.R.S. ainda vivos em Raccoon City. Ele vai te perseguir praticamente o jogo todo, sendo a principal fonte de tensão.
3 - É tipo o Resident 2 de 2019?
Quanto a visual e gameplay, essencialmente, sim. A RE Engine da Capcom continua a produzir os gráficos mais espetaculares dos videogames, como visto em Devil May Cry 5 e no remake de Resident Evil 2. Resident Evil 3 se passa em Raccoon City, um dia antes de a jornada de Leon e Claire ter início. Sendo assim, exploraremos ainda mais da cidade durante a pandemia. A perspectiva de câmera se mantém, assim como o uso de baús, pólvora e remanejamento de inventário, com a adição da esquiva: Jill, muito ágil e habilidosa, pode usar tal recurso no fogo do combate. Há, inclusive, uma animação especial para quando a esquiva é acionada no momento perfeito.
4 - São várias campanhas, vários finais?
Não. Ao contrário de diversos outros jogos da série, como Resident Evil 2, Resident Evil 3 volta suas atenções para a fuga de Jill Valentine de Raccoon City, apenas e somente. O T-Virus se espalhou como fogo em palha seca e os mortos estão voltando à vida. Longe de ser o seu único problema, Jill precisa lidar com outros tipos de monstruosidades (como a praga insectoide Drain Demos, por exemplo) e, claro, Nemesis. Humanos podem ser ainda mais perigosos em momentos críticos (a relação tumultuada com os mercenários da força de contenção U.B.C.S. é a prova disso), o que nos leva ao...
5 - E o modo multiplayer?
Resident Evil Resistance foi um anúncio "misterioso" que, tempos depois, descobrimos que faria parte do pacote de Resident Evil 3, representanto o modo multiplayer do game. Trata-se de um multiplayer assimétrico (e não canônico) de 4 x 1, ou seja: quatro jogadores assumem o papel de cobaias num experimento doentio, enquanto o quinto elemento encarna o vilão. Para sobreviverem, precisam fazer uso de suas habilidades únicas e trabalhar em conjunto, enquanto o vilão, da perspectiva de câmeras de segurança espalhadas pelos mapas, posiciona armadilhas, zumbis e demais monstruosidades e obstáculos para ceifar a vida dos civis. Entre os vilões estão figuras conhecidas do universo da franquia, como Annette Birkin e Alex Wesker. Recentemente, Jill Valentine foi anunciada como uma das sobreviventes, chegando ao jogo em algum momento no futuro.
6 - Teremos mods como e Resident 2?
Do ganso de Untitled Goose Game a Thomas, o Trem, Salsicha e Mr. X só de tanga, Resident Evil 2 no PC foi uma completa loucura em termos de mods. Então podemos esperar o mesmo de Resident Evil 3. Aliás, já temos o mini-Nemesis na demo do jogo, como uma espécie de prólogo das coisas maravilhosas que ainda estão por vir.
7 - É muito difícil? Tem muitos níveis de dificuldade?
No nível básico, quem vem de Resident desde as mudanças bruscas do 4 vai se sentir familiarizado, em especial porque o remake do 2 segue muito fresco em nossas memórias. Dessa vez, a faca não é descartável, mas também não serve como item de defesa. Saber usar o tipo de munição certa no inimigo certo faz toda diferença: Hunters Gamma, por exemplo, têm uma fraqueza aos projéteis de fogo do lança-granadas. Além de fácil e normal, a dificuldade "intensa", a mais alta, já está habilitada logo de cara e se mostra um ótimo desafio.
8 - Qual é a da Jill?
Ex-membro dos S.T.A.R.S., a força especial da polícia de Raccon City, ela é sobrevivente do incidente da mansão há dois meses e grande amiga de Barry Burton e Chris Redfield. Vive enclausurada em seu apartamento desde o fatídico evento, investigando e estudando as ligações da Umbrella às catástrofes recentes, tentando desmascarar a megacorporação farmacêutica e também dona da cidade.
9 - É mais ação ou mais horror de sobrevivência?
O produtor veterano da franquia, Masachika Kawata, comentou sobre o remake de Resident Evil 3 ser mais propenso a ação e isso gerou nada além de um alvoroço nas redes. Verdade seja dita: o próprio Resident Evil 3 Nemesis já buscava algo mais nesse caminho, com a esquiva de Jill fazendo uma grande diferença no combate, além das Live Selections, liberdade de locomoção nas escadas, virada de 180 e até da interação com elementos do cenário, como barris de combustível. O remake de Resident Evil 3 tem suas doses de terror megalomaníaco, sim, mas nada comparado a, por exemplo, Resident 6.
10 - Tenho medo de jogos de terror, como é que fica?
Entendo perfeitamente. Tem muita gente que ama filmes de terror, mas quando pega no controle e se vê perseguido por um monstro demente com sua vida virtual em risco, a coisa muda completamente de figura. Jogar na dificuldade mais baixa pode ajudar, afinal, os zumbis são menos agressivos, há mais munição, itens de cura e a Jill é mais resistente. Só que a tensão inerente ao fato imutável e incontestável de que Nemesis continuará perseguindo você até os confins do do inferno, ah, isso não vai mudar, não.
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