Lançado dia 12 de dezembro de 2004 no Japão e alguns meses depois no restante do mundo (mais precisamente em 24 de março de 2005), o PSP marcou a entrada da Sony no mercado de portáteis. E ela foi das mais tumultuadas, já que o Nintendo DS dominava o mercado, e o filhote de PlayStation vinha com ideias bem exóticas para a época.
O PSP tinha uma mídia própria e bizarra, o UMD (Universal Media Disc), grande apelo multimídia e impressionantes especificações técnicas. Ele não teve um caminho fácil, mas conquistou seu espaço e deixou bons jogos pelo caminho.
Para celebrar os quinze anos do lançamento desse bravo guereiro e sua belíssima tela de LCD de 4,3 polegadas, escolhemos os 15 jogos mais representativos de seu versátil acervo.
LOCOROCO
Lançamento: 2006 (Japan Studio)
Por que a Sony abandonou algumas de suas franquias nascidas e crescidas no PSP? Jamais saberemos. O carismático e colorido LocoRoco é uma dessas crias, com gameplay intuitivo, um tanto original e de fácil assimilação, trilha sonora tão marcante quanto o design de suas fases, repletas de segredos e nuances. É um dos clássicos do portátil.
PATAPON
Lançamento: 2008 (Japan Studio)
Missão das mais impossíveis é pensar em Patapon, outra obra de arte concebida pelo Japan Studio (e em parceria com o artista francês Rolito), e não cantarolar em ritmo tribal, exatamente como fazem os integrantes dessa comitiva tão ameaçadora quanto adorável. Um jogo musical e de ritmo como nenhum outro, que angariou continuações e ports para o PS4.
CRISIS CORE: FINAL FANTASY VII
Lançamento: 2007 (Square Enix)
A Square Enix soube como extrair o máximo do portátil da Sony, e um dos exemplos é Crisis Core. Em tempos de Final Fantasy VII Remake, muita gente vai querer revisitar (ou conhecer pela primeira vez), o importantíssimo capítulo de Zack Fair dentro do universo expandido de um dos j-RPGs mais famosos de todos os tempos.
GRAND THEFT AUTO: LIBERTY CITY STORIES
Lançamento: 2005 (Rockstar Games)
Depois do sucesso quase sem precedentes de San Andreas, foi a vez de o PSP receber sua versão de GTA. Liberty City Stories antecede os eventos de GTA III e impressionou por levar virtualmente tudo da versão dos consoles ao portátil: desde o mundo aberto de livre exploração até a mudança de roupas e várias estações de rádio.
METAL GEAR SOLID: PEACE WALKER
Lançamento: 2010 (Konami)
Muitos fãs o chamam carinhosamente de "o verdadeiro MGSV" e não à toa: Peace Walker é parte integral e importantíssima na saga de Big Boss em seu crescente enfurecimento com o mundo onde vive. Totalizando dezenas de horas de gameplay, multiplayer e personagens extremamente marcantes, como Chico, Paz, Huey e Dr. Strangelove, só para citar alguns, foi um marco no portátil.
GOD OF WAR: CHAINS OF OLYMPUS
Lançamento: 2008 (Ready at Dawn)
Altas expectativas para a chegada de Kratos e toda sua fúria contra o Monte Olimpo ao PSP, afinal, God of War foi um dos maiores sucessos de sua época. Chain of Olympus não só traduziu perfeitamente a ação desenfreada e brutal no PSP, como também contou uma história canônica e excepcional, ainda melhor que Ghost of Sparta, outro God of War a chegar ao portátil alguns anos depois.
KINGDOM HEARTS: BIRTH BY SLEEP
Lançamento: 2010 (Square Enix)
Quando Kingdom Hearts chegou ao PSP, a franquia já era gigantesca. Seguindo à risca a ideia de que todo jogo lançado (não importando a plataforma) é importantíssimo para a narrativa, Birth by Sleep apresenta novos protagonistas, desenvolve antagonistas apresentados previamente e dá um ponto de partida para o entendimento da convulsionada saga de Mestre Xehanort.
ECHOCHROME
Lançamento: 2008 (Japan Studio)
O PSP provava ser mais que um PS2 portátil ao apresentar produções esquisitas e absurdamente originais, como Echochrome. Trata-se de um jogo de quebra-cabeças e perspectivas, uma espécie de Lemmings de arte. Teve continuações em outros consoles da Sony (chegando até a fazer uso do Move), mas o charme foi maior no título de estreia.
DISSIDIA 012 FINAL FANTASY
Lançamento: 2011 (Square Enix)
O eterno conflito entre guardiões da luz e vilões terríveis existente em todo e qualquer jogo da franquia Final Fantasy, afunila num só lugar em Dissidia, e a continuação, Duodecim, expande absurdamente o que foi apresentado no jogo original. Todos os principais heróis da saga, de Firion a Squall, se juntam a outros, como Tifa, Kain e Laguna, nessa que é uma das empreitadas mais bizarras e espetaculares já vistas nesses mais de 30 anos de Final Fantasy.
MONSTER HUNTER FREEDOM
Lançamento: 2005 (Capcom)
Uma das maiores franquias da Capcom (World segue como o jogo mais vendido na história da softhouse japonesa) pode ter nascido no PS2, mas a explosão de popularidade aconteceu mesmo em Monster Hunter Freedom, no PSP. O sucesso no Japão foi tão grande, que compararam o fenômeno a Final Fantasy e até Dragon Quest. Trata-se do responsável por manter o portátil vivo e saudável por anos.
GRAN TURISMO
Lançamento: 2009 (Polyphony Digital)
Com sua taxa de quadros constante em 60, mais de 800 carros e mais de 30 pistas, a Polyphony Digital conseguiu a proeza de entregar um Gran Turismo de respeito no PSP, mantendo a simulação nos seus controles, pegando muito emprestado de GT4. Pode deixar a desejar nos modos de jogo, mas compensa em todo resto: é um dos títulos mais impressionantes do portátil.
FINAL FANTASY TYPE-0
Lançamento: 2011 (Square Enix)
Originalmente concebido como Agito XIII, parte da Nova Fabula Crystallis de Final Fantasy XIII, se tornou algo próprio durante o desenvolvimento tumultuado (mas manteve algumas características inerentes a saga de Lightning). A versão de PSP não foi lançada no ocidente, mas um port para consoles de mesa e PC agraciou com a devida atenção esse que é um dos grandes spin-offs da franquia, bastante megalomaníaco em escopo.
JEANNE D'ARC
Lançamento: 2006 (Level-5)
O PSP tem RPGs excelentes, entre remakes e ports, como Tactics Ogre e Final Fantasy Tactics, e obras originais, como Ys Seven. Jeanne d'Arc celebra o gênero tático e a parceria de longa data entre Sony e Level-5, de Akihiro Hino. Pega emprestado da história da lendária guerreira francesa e cria uma realidade própria, figurando entre as grandes obras do estúdio japonês.
KILLZONE: LIBERATION
Lançamento: 2006 (Guerrilla Games)
A Sony bem que tentou, mas Killzone nunca emplacou. A versão de PSP deixa o tiro em primeira pessoa de lado e vai de cabeça na perspectiva isométrica, resultando num belo jogo com nunces de dungeon crawler. O multiplayer era particularmente bom - como os servidores foram fechados há tempos, ainda dá para curtir o bom e velho ad-hoc local.
MEGA MAN POWERED UP
Lançamento 2006 (Capcom)
De todos os remakes da Capcom presentes no portátil, como Ultimate Ghouls 'n Goblins e Maverick Hunter X, tivemos que escolher um, e ficamos com Powered Up. A recriação do primeiro Mega Man em 2,5, gráficos em SD, inclusão de novos Robot Masters e sistema de criação de estágios, fazem desse um dos mais queridos do PSP.
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