Craques só no FIFA: 8 jogadores que não foram tão bem assim na vida real
Os jogadores de games como FIFA e Pro Evolution Soccer das antigas têm boas lembranças para compartilhar. Não só por conta da evolução técnica dos games, mas devido aos craques do passado que marcaram época nos gramados virtuais. Alguns deles, inclusive, tiveram carreiras muito mais brilhantes nos videogames do que nos gramados reais.
Ah, antes de qualquer coisa, a gente precisa lembrar que a comparação aqui é só um exercício de especulação. E, ainda, nenhum desses jogadores chegou a ser um "perna de pau", só talvez tinham um pouquinho de moral demais nos videogames, se é que vocês entendem. Tudo isso para dizer que já começamos com um primeiro nome para lá de polêmico...
Fernando Morientes (Espanha)
Existiu uma época em que qualquer jogador de simulador de futebol sabia qual deveria ser o sonho de dupla de ataque: Fernando Morientes e Raúl. No entanto, quando vamos analisar a carreira do espanhol, que marcou época no Real Madrid, dá para dizer que Morientes não tinha exatamente essa bola toda, né?
Ele marcou "só" 72 gols em sua passagem pelo todo poderoso Real Madrid, na época em que os merengues atropelavam os times no campeonato espanhol e na Liga dos Campeões. Depois que deixou o Santiago Bernabéu, onde ganhou de tudo, é bem verdade, sua carreira não teve o mesmo sucesso. Ficam as recordações de passes e gols marcados na tabelinha com seu parça de seleção espanhola nos games.
Roque Santa Cruz (Paraguai)
O paraguaio chegou a ser um dos garotos de capa de Pro Evolution Soccer 6, na edição do game lançada na Alemanha. Sim, na época em que o futebol alemão não tinha lá o prestígio que vem demonstrando nos últimos tempos. Santa Cruz era uma opção incrível para montar seu time no começo do modo Master League. Depois, o paraguaio acabava ficando como opção para o banco no time ideal. Único dos jogadores desta lista a ainda jogar profissionalmente, o atacante tem 38 anos e ainda marca seus gols no Olimpia, time de seu país natal.
El Hadji Diouf (Senegal)
Depois de surgir como o principal craque do time que foi sensação na Copa de 2002, El Hadji Diouf ganhou uma baita moral em Pro Evolution Soccer. E com toda justiça, já que Senegal impressionou a todos com um futebol ofensivo e surpreendente. No entanto, o atleta que atuava como meia ou atacante não chegou a estourar no futebol mundial. Depois de uma passagem discreta pelos gramados ingleses, foi jogar no futebol escocês e terminou a carreira, envolta em uma série de polêmicas, na Malásia.
Filippo Inzaghi (Itália)
Tá bem, você pode até lembrar com certa nostalgia desse atacante também, mas em mais de de 20 anos de carreira, o italiano marcou menos de 200 gols jogando por timaços como Milan e Juventus, na Itália. Nos games, especialmente na era do PES, ele era uma ótima opção para fazer uma dupla de frente e substituiu muito bem outro dos integrantes dessa lista como parceiro de um Ronaldo ou Raúl no comando de ataque.
Obafemi Martins (Nigéria)
Na época do PlayStation 2, o nigeriano Oba-Oba Martins era um dos únicos jogadores que tinham nota máxima em aceleração e velocidade no game. Depois de uma carreira com destaque nos gramados italianos, o jogador foi para o futebol russo e finalizou sua trajetória nos gramados chineses. Nos anos dourados dos videogames, ele era o jogador ideal para você superar os laterais adversários da corrida, chegar até a linha de fundo e cruzar para o próximo jogador da nossa lista, um verdadeiro gigante.
Jan Koller (República Tcheca)
Completando o combo da apelação temos Koller, centroavante de 2,02m que tinha a capacidade de cabecear as bolas mandando verdadeiro mísseis. Ao lado da "forte geração tcheca", com Nedved e Rosicky, era uma daquelas contratações obrigatórias para quem ia jogar no esquema de chuveirinho na área. Apesar de ser ídolo no Borussia Dortmund e em sua seleção, não dá para dizer que ele era lá um primor. Mas, na dobradinha com Oba-Oba Martins, já fez muito jogador de PES chorar por aí.
Antonio Di Natale (Itália)
Antes de o modo Fifa Ultimate Team se popularizar, você poderia ver o italiano da Udinese Antonio Di Natale figurando como um dos melhores jogadores do game. Sim, o card do em FIFA 13 tinha exagerados 92 pontos de média. Nos gramados reais, o atacante italiano marcava muitos gols, mas não era tudo isso. O centroavante esteve em uma das campanhas mais vergonhosas de sua seleção em uma Copa do Mundo. Em 2010, a Azzurra terminou na última colocação na fase de grupos do torneio, realizado na África do Sul. Para piorar a situação, o jogador levava a camisa 10 nas costas. Bom, em sua defesa, Di Natale pode dizer que deixou um golzinho no torneio.
Maicon (Brasil)
Para não dizerem que a gente só pega no pé dos hermanos, também temos um exemplo de jogador que mandava bem nos gramados, mas não era para tanto. Até o ano passado, o lateral defendia as cores do Criciúma, clube que o revelou. Basta lembrar que em FIFA 10, o lateral direito Maicon - jogador da Inter de Milão - tinha um card com 92 pontos, quase tão forte quanto Cristiano Ronaldo (93) e Messi (94). Olha só essa moral. Aí não tem como comparar, né?
Bônus: Roberto Carlos no ataque
Ok, esse jogador ninguém duvida que foi um baita craque e sem dúvidas um dos melhores laterais da história. Porém, não dá para inventar que o Roberto Carlos seria uma ótimo atacante, né? E era assim que muitos jogadores da época do Winning Eleven jogavam com o lateral que marcou época na seleção brasileira e no Real Madrid. Além de um chute bastante poderoso, o lateral esquerdo tinha uma senhora vantagem na corrida contra quase qualquer zagueiro no game da Konami.
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