The Last of Us 2: lançamento, polêmicas, teorias e o que sabemos do game
The Last of Us Part II é um dos jogos mais esperados de 2020 e um dos últimos grandes lançamentos para PS4 antes da chegada do PlayStation 5, ainda este ano.
A sequência também está envolta em teorias, atrasos, polêmicas e vazamentos. Aqui, separamos tudo que sabemos sobre a tão esperada segunda parte da aventura de Ellie e Joel.
Datas e edições
Depois de dois adiamentos, The Last of Us Parte II vai finalmente ser lançado em 19 de junho de 2020. O exclusivo de PlayStation 4 contas com duas edições:
Padrão - O game base, em pré-venda, inclui o upgrade de capacidade de munição e o manual de treinamento de criação de itens.
Especial - Minilivro de arte de 48 páginas; embalagem especial metálica incluindo jogo completo para PS4; tema dinâmico para PS4 e conjunto de 6 Avatares para PSN.
A Sony divulgou que a edição especial física está esgotada, restando apenas a padrão para comprar em sites e lojas. Também foi divulgado que The Last of Us Parte II vai ocupar 100GB de armazenamento e com dois discos, um para a instalação e outro para jogar, assim como foi em Red Dead Redemption 2.
História e contexto
Desde o primeiro e inesperado trailer de anúncio, na PlayStation Experience de 2016, até o mais recente vídeo focado na história, o jogo mostra que a grande mudança na sequência será Ellie como a nova protagonista.
Sabemos que a segunda parte se passa cinco anos após os eventos do primeiro The Last of Us. Vemos uma Ellie com 19 anos e com mais cicatrizes, traumas e a perda daquela inocência do primeiro jogo.
Joel e Ellie vivem em Jackson, uma comunidade tranquila e que já apareceu no primeiro game. Porém, a rotina da jovem muda após um acontecimento violento, em que Ellie irá em busca de vingança até Seattle, encarar uma facção extremamente perigosa.
A equipe de desenvolvimento ressalta que vem trabalhando em uma forma de honrar a jornada de Ellie e Joel e que, assim como no primeiro jogo, a continuação vai levantar questionamentos filosóficos e éticos durante o avanço da história.
Jogabilidade
Se antes Ellie só usava faquinha, arco e flecha e uma pistola, agora ela usa armas de longo calibre como escopetas e rifles, e passa a utilizar martelos e marretas que os inimigos deixam cair no chão durante o confronto.
Outro elemento presente será a criação e melhorias de objetos e armas (ou "crafting"). Assim como no primeiro jogo, será possível usar itens encontrados e montar para criar artefatos do inventário, incrementando armas e munições, como uma flecha com rojão para estourar nos inimigos.
Furtividade e sobrevivência são os pilares que permanecem, mas a jogabilidade sofrerá mudanças. Comparada a Joel no primeiro game, Ellie será mais ágil por conta da idade.
Controlando Ellie, será possível rastejar, pular de lugares altos e desviar para sobreviver com maior precisão. Em compensação, a jovem é menos forte, então combate corpo-a-corpo pode ser menos vantajoso.
O misterioso trailer que gerou teorias
O segundo trailer de The Last of Us Part II foi apresentado na Paris Games Week 2017 e até hoje intriga os fãs.
O vídeo não aparenta ser do mesmo universo de The Last of Us, ao mostrar personagens que deixaram muitos questionamentos: Yara, Lev, Emily e uma mulher que aparenta fazer parte de uma seita religiosa.
Muitos teorizam que os quatros personagens são do passado, e que Emily (a mulher pendurada pelo pescoço) seria a mãe de Ellie, em uma outra linha do tempo dos acontecimentos da segunda parte.
O grupo Vagalumes já não tem mais a mesma força de antes, o que abre espaço para outras facções ganharem relevância e dominaram territórios pelos Estados Unidos, dando a entender que Ellie será perseguida por uma nova divisão mais intolerante do que antes. Sem esquecer os estaladores e infectados espalhados pelo mundo, claro.
O melhor beijo da história dos videogames
Uma das expectativas para a sequência é que haja espaço para que Ellie crie vínculos e até algum tipo de relacionamento amoroso. Quem jogou o DLC Left Behind, do primeiro game, sabe que Ellie beija a melhor amiga, dando pistas de que a jovem teria interesse por garotas.
Essa confirmação veio no trailer do jogo exibido na E3 2018, em que Ellie beija a nova personagem Dina durante uma festa. A cena foi capturada usando os gráficos reais do jogo e impressiona pelo nível de detalhe.
Assim como o primeiro game, em que vemos sinais discretos de um romance entre Bill com o antigo parceiro Frank, podemos esperar mais representatividade LGBT.
Cachorros: poupar ou matar?
Um dos pontos que levou a internet a dividir opiniões sobre o game foi saber que Ellie poderá matar ou não os cães farejadores. Durante um evento para a imprensa, em 2019, muitos jornalistas relataram ficar chocados com a opção tão violenta de matar os animais, ou pior, as consequências que carregam.
Os cães farejadores dificultam a opção de ficar escondido em matagais ou em construções abandonadas. A inteligência artificial dos inimigos e dos cachorros está aprimorada, então ficar muito tempo parado esperando o momento certo para sair do esconderijo pode ser arriscado demais.
Escolher poupar a vida do cão pode ser mais difícil: se você matar os humanos enquanto os cães estão ausentes, vai ouvir os animais chorando pela perda dos donos. Já se optar por ser sangue frio, os cães soltam ganidos durante o confronto e os inimigos vão chorar e gritar pela perda do pet. Ou seja, ambas as opções são de cortar o coração.
Anthony Newman, diretor de comunicação de The Last of Us, disse em entrevista que enfrentar os cães encaixa com a proposta que o game quer passar. "Narrativamente, eles são interessantes, porque eu acho que o que está no centro da experiência de The Last of Us é esse tipo de violência lamentável. Ser forçado a essas situações lamentáveis com esses cães de ataque só aumenta esse sentimento".
Polêmicas e vazamentos
The Last of Us vem sofrendo com polêmicas fora do jogo. A desenvolvedora precisou adiar duas vezes a data de lançamento: a primeira foi por não conseguir entregar o jogo a tempo, e a última causada por problemas de logística decorrentes do coronavírus.
Em março deste ano, uma reportagem expôs os problemas de crunch (períodos em que desenvolvedores trabalham horas extras sem remuneração e rotinas de trabalho exaustivas). Funcionários e ex-funcionários relataram, em anonimato, que os períodos de trabalho excessivo se tornaram frequentes à medida que chegava mais perto do prazo de entrega. Muitas pessoas da equipe pediram demissão durante o desenvolvimento do projeto.
Como se não bastasse tudo isso, no final de abril a Naughty Dog sofreu vazamentos do jogo espalhados pela internet. Foram vazadas imagens com momentos cruciais da narrativa do jogo, além de cutscenes, gameplay, tela do menu e um possível modo multiplayer.
A desenvolvedora pediu aos jogadores que evitem e não espalhem os vazamentos, e diz para aguardar pois "no final vai valer a pena". A Sony está fazendo uma investigação, descobriu os responsáveis por espalhar as imagens e confirmou que não são filiados à Naughty Dog e à Sony.
The Last of Us Part II
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