Sapo voador e guerra de fogos: uma festa gamer dentro da realidade virtual
Resumo da notícia
- Equipe de Pixel Ripped 1995 fez festa virtual para comemorar o lançamento
- Ambiente criado com a ferramenta Rec Room foi personalizado com os temas do jogo
- Festa teve sapos voadores, guerra de fogos de artifício e DJ tocando clássicos dos anos 90
Quando um jogo de videogame é lançado, é comum os criadores se reunirem para uma festa ou happy hour de comemoração, mas em tempos de pandemia e distanciamento social, as celebrações agora ganham outros lugares.
Foi assim que o time de desenvolvimento de Pixel Ripped 1995 se reuniu dentro de um espaço em realidade virtual, cada um em sua casa, para comemorar o lançamento do game, em abril. É o poder do VR criando uma proximidade impossível de outra forma.
O time utilizou uma ferramenta chamada Rec Room - um aplicativo que cria um espaço virtual personalizado. Para a festa, todo o cenário foi temático do próprio game Pixel Ripped 1995, simulando uma casa de arcades do passado.
Cada um dos participantes estavam com seus avatares devidamente customizados virtualmente e rolou até discurso, em inglês, da criadora do game, a brasileira Ana Ribeiro.
Um trecho da festa foi capturado e publicado no Facebook por Myles Dyer, do podcast "Quest for Global Empathy", um dos convidados da festa:
"Foi muito memorável especialmente pela situação que estamos vivendo agora (com quarentena). Lançamos o jogo com todos trabalhando de casa, a distância, e éramos bem próximos", conta Ana em entrevista ao START. "Foi a única forma que encontrarmos de comemorar, de fazer nossa festa mesmo que virtualmente".
Jason Livon é produtor do PSVR Chat Show, que ajudou a produzir a festa, e ele conta como cada uma dessas experiência é única por estar em um ambinete virtual: "foi ótimo ver todos escapando de suas casas para um mundo mágico e se soltando, todos se divertiram. Foi uma honra fazer parte disso com Ana e a equipe."
Comemorar em realidade virtual também fez todo o sentido pelo jogo Pixel Ripped 1995 também ser em VR. O game é continuação de Pixel Ripped 1989 e ambos usam da realidade virtual para brincar com a metalinguagem dos videogames, já que você está está jogando outro game dentro do VR.
Pixel Ripped está disponível para os aparelhos Oculus, Steam VR e PlayStation VR.
Graças a realidade virtual, conseguimos nos encontrar, comemorar e até bebemos virtualmente
Ana Ribeiro, criadora de Pixel Ripped
Além de Ana, também reunimos depoimentos calorosos e emotivos sobre a festa de lançamento de Pixel Ripped 1995 com alguns outros participantes.
Ana Ribeiro, Diretora Criativa
O momento que mais marcou para mim foi quando fui chamada a fazer um brinde a todos presentes e até dar discurso. Não estava preparada e abri meu coração com o time. A emoção foi tanta que quebrei minha cerveja no mundo real ao brindar o champagne virtual.
Não tenho palavras para descrever quão surreal foi nossa festa de lançamento. Sapos voadores, guerra de fogos de artifício, DJ tocando clássicos dos anos 90 misturado com a trilha do nosso jogo, guerra de donuts, pizza, cerveja e até cosplay para todos se fantasiarem dos personagens do jogo.
Fábio Marques, Programador
Foi uma experiência única poder comemorar com colegas e amigos que não via faz tempo, mesmo sem sair de casa. A sensação foi de estarmos realmente compartilhando o mesmo espaço, com direito a tudo que uma boa festa pode oferecer: muita música, risada e bebidas derramadas - tanto no real quanto no virtual!
Roberto Plínio, Programador
O que é mais incrível em ter feito o evento em realidade virtual é poder ter todo o carinho e mensagens das pessoas presentes aliado com espaços feitos especialmente para o lançamento. É muito divertido poder interagir com o ambiente, ver todos os detalhes e ter esse contato com as pessoas, mesmo estando em lugares distantes, como se estivessem do nosso lado! Uma experiência única que ficará lembrada por muito tempo
Bárbara Framil, Designer de Narrativa
Depois de tantos meses trabalhando juntos, foi decepcionante imaginar que não poderíamos comemorar essa conquista. Um evento em realidade virtual foi a possibilidade de dividirmos essa experiência mesmo a distância.
É completamente diferente de uma videoconferência, porque em VR você tem a consciência do seu corpo dentro do espaço e você interage com o mesmo ambiente que as outras pessoas.
Fisicamente, eu estava sentada em uma cadeira, mas minhas memórias são de estar passeando, conversando, fazendo brindes
Bárbara Framil, Designer de narrativa
Pedro Câmara, Game Designer
Quando eu vi o cenário eu senti imediatamente que tinha valido a pena todo o tempo que eu passei trabalhando no jogo, conversar diretamente com pessoas de outros países que já tinham jogado o jogo e ouvir o que elas tinham a dizer foi incrível.
Na festa de lançamento eu abri minha cerveja favorita, que tinha comprado pra ocasião, e enchi a cara enquanto brincávamos de jogar comida e bebida virtual uns nos outros. Eu sou bem tímido na vida real e tenho muita vergonha de me desinibir e falar com pessoas novas, sobretudo em outra língua. Mas em VR eu me senti um pouco mais à vontade pra interagir com pessoas que eu não conhecia.
Na Recroom os avatares são fofinhos e me lembram os Miis da Nintendo, eu pessoalmente acho mais fácil me sentir à vontade com as pessoas quando os avatares delas tem uma aparência amigável.
Rodrigo Blanco, Diretor de Arte
Eu sempre achei que a realidade virtual tinha o potencial de aproximar pessoas, isso nunca ficou tão evidente como nesses tempos incertos da pandemia que estamos vivendo. A festa foi um espetáculo, bem parecido a uma festa normal entre amigos, só que com pessoas voando! O fato de ter acontecido numa sala customizada com referências ao nosso jogo criada por um time de excelentes artistas não foi nada menos do que uma honra, poder-se conectar com nossos fans e falar com eles "cara a cara" foi algo super satisfatorio, realmente uma experiencia inesquecivel que vou levar para o resto da minha vida.
Rafael Langoni, Compositor
Foi exatamente como uma festa normal! Todo o desconforto e timidez sem sair de casa. O time foi incrivelmente amoroso e receptivo, e apesar de eu ter entrado pelo celular, sem equipamentos VR, foi uma experiência supermarcante e imersiva.
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