Resumo da notícia
- Novo capítulo da antologia The Dark Pictures chega ao Xbox One, PS4 e PC em 30 de outubro
- Bruxaria, cultismo e comunidades isoladas são alguns dos focos na narrativa
- Decisões do jogador mudam os desdobramentos da história, com diversos desfechos para cada personagem
Em abril, nós do START tivemos acesso a uma espécie de apresentação de Little Hope, novo capítulo da antologia Dark Pictures. Pete Samuels, um dos idealizadores do projeto, é fã inveterado de horror, e isso já está claro desde tempos de Until Dawn (2015), mas o que promove essa nova etapa na história do estúdio é contemplar o gênero em suas mais diversas vertentes. E a antologia é o caminho mais eficaz para se fazer isso, e entregar sustos genuínos no caminho.
Agora, finalmente, jogamos Little Hope. Um pequeno trecho, sim, mas importante para entender alguns aspectos da nova empreitada da Supermassive Games. O jogo, previsto para chegar até o final de 2020 para Xbox One, PS4 e PC, traz no nome a cidadezinha fictícia inspirada em Andover, vizinha de Salem, que será palco para atrocidades indizíveis. Ao menos é isso que nós, fãs de terror, esperamos.
Linhas temporais
O quanto a atuação de Will Poulter no filme Midsommar ou na série Black Mirror servirá de amparo a um dos protagonistas de Little Hope? No jogo há diferentes linhas temporais, voltando décadas ou até séculos dos nossos tempos modernos, com personagens vivendo outras vidas passadas, para nosso estranhamento completo.
Sabemos que o século XVII, mais precisamente 1692, será uma dessas linhas temporais, levando Little Hope, em definitivo, ao campo do horror folclórico e rural. Mas não no trecho que nos foi apresentado. Nele, uma noite em família se desenrola num verdadeiro pesadelo. O horror chega por entre frestas de discussões, desentendimentos e pais alcoolizados. No calor do bate-boca, informações valiosas nos são reveladas: "se ao menos tivéssemos tido nossos próprios filhos!"
O HORROR CHEGA POR ENTRE FRESTAS DE DISCUSSÕES, DESENTENDIMENTOS E PAIS ALCOOLIZADOS. NO CALOR DO BATE-BOCA, INFORMAÇÕES VALIOSAS NOS SÃO REVELADAS
A caçula ouviu e sentiu, só que ela não é uma garotinha qualquer —e qualquer música tema para crianças envolvendo canto gregoriano é um belo indicativo. Quando assumimos o controle de Anthony (vivido por Will Poulter) em meio a essa rotina forçada, é algo bem parecido com Man of Medan e Until Dawn: limitado ao momento da cena, com poucas interações com o cenário e alguns gatilhos para eventos devidamente disparados. Alguns deles, obrigatórios, como acender o fogão para esquentar água para o café.
O efeito borboleta promovido pela entrada da Supermassive no terror se encontra aqui também, com consequências desastrosas. Não acordar o pai assistindo ao jogo depois de algumas várias latinhas, é só uma prévia (ou um lembrete?) de como funciona o sistema de batimentos cardíacos de Little Hope. Acordá-lo resultaria no quê, nesse exato momento e daqui uma, duas horas?
Decisões nervosas
A prévia de Little Hope que jogamos começou nos dias atuais, com uma excursão à noite seguida de acidente. É a obrigatória garotinha surgindo na estrada, para surpresa apenas do motorista do ônibus. Décadas são cruzadas no corte de cena, indo parar na família dos anos 1960-1970 e todas as suas problemáticas rotineiras.
De tudo o que nos foi apresentado na prévia, o mais promissor foi a retomada do modo cooperativo. Sendo assim, diferentes perspectivas dos mesmos eventos são permitidas. No caso, jogar como Anthony ou como sua irmã, Tanya. Diálogos novos, assim como novas tomadas de decisões (sempre representativas de razão, emoção ou omissão), surgem em decorrência disso, apesar de o desfecho ter sido o mesmo.
Aparentemente, alguns eventos passados são de primeira importância para dar início ao efeito cascata de tramas ficcionais que necessitam de décadas para serem contadas. O quanto, de fato, tais acontecimentos catastróficos alterarão tudo o que está por vir, só mesmo jogando Little Hope para saber. E o quanto o passado da aparentemente pacata cidadezinha continua intimamente vivo no presente, idem.
Resumindo essa ópera profana, Little Hope parece seguir à risca o que foi estabelecido pela Supermassive até então. Gráficos realistas, foco na narrativa, em tomadas de decisões e inúmeros desdobramentos nos eventos do jogo, pedindo revisitações. Agora, se a temática da bruxaria através dos tempos será melhor explorada que a do assassino em série, do sanatório maldito ou da embarcação mal-assombrada, descobriremos até o fim do ano.
Little Hope - Dark Pictures
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