The Last of Us 2: O Rei dos Ratos é assustador e tem origem macabra
A monstruosidade mais infame que os jogadores vão enfrentar em The Last of Us Parte II é, assim como o fim do mundo causado pelo cordyceps, inspirada num bizarro fenômeno real. O Rei dos Ratos é a colônia de infectados que está no epicentro da epidemia em Seattle.
Evidentemente que muitos spoilers sobre a narrativa do jogo fazem parte integral do texto a seguir, ou seja, só embarque nessa jornada de medo, caso já tenha concluído o jogo. Dito isso, é bom dissecar esse "rei" em partes, para entendermos a importância de sua presença.
O epicentro da desgraça
O Rei dos Ratos é um encontro único em The Last of Us Part II, e que pode ser encarado como uma luta de chefe.
Encontramos esse ser disforme e colossal enquanto estamos no porão de um hospital em Seattle, já no controle de Abby, que está ali em busca de remédios para uma amiga.
Acontece que esse lugar está isolado há anos e o motivo é dos mais catastróficos: os primeiros infectados da região foram tratados ali. Dentro da cadeia hereditária dos mutantes via cordyceps, tempo é um fator decisivo.
Os baiacus, por exemplo, até então a etapa mais avançada da evolução dos infectados, se tornaram verdadeiros antros de epidemia, capazes de liberar esporos e contaminar uma enorme área, e chegaram a esse ponto pois o fungo evolui em seu hospedeiro por anos.
O que, então, pode ter nascido nas salas cirúrgicas daquele local tão isolado e há tanto tempo?
Rattenkönig
Ao contrário das origens do Rei dos Ratos, oriundo diretamente de uma expressão alemã do século XVI. Ratos costumam viver na imundice originada por seres humanos e o limite de tal realidade causa a fusão involuntária de suas caudas, numa verdadeira espiralada de doenças e verminoses.
Unidos por sujeira, gelo ou diversos outros fatores, e mantidos pelo processo de calcificação dos ossos, essa é apenas uma das explicações possíveis. Pode ser uma falácia arquitetada a fim de causar pavor na população, assim como uma deficiência congênita.
E também pode acometer esquilos, como ocorrido há uns dois anos em Nebraska.
A inspiração mórbida pode ter gerado uma dúvida nos desenvolvedores de The Last of Us Parte II: e se aplicássemos esse princípio em nossos próprios infectados?
Nasce um monstro
Becky Dodd trabalha com captura de movimento de atores para a Naughty Dog e compartilhou em seu twitter uma foto, no começo do mês. Foi mais que suficiente para instaurar todas as teorias possíveis sobre o monstro.
Como foi o processo para dar vida ao maior pesadelo de Abby e de seja lá quem resolveu se aventurar pelo porão daquele hospital maldito? A foto fala por si só.
Três atores amarrados para formar um só corpo. Uma biomassa tridimensional disformes de estaladores e baiacus, vivendo em simbiose, cortesia de décadas de evolução via cordyceps.
Todo esse trabalho para gerar uma sequência típica de terror, com perseguição e uma luta final em uma "arena", o que certamente faz abrir um sorriso nos fãs de Resident Evil. Afinal, o Rei dos Ratos poderia muito bem ser mais uma arma bioquímica resultante de Las Plagas, T-Virus ou variantes.
Fogo costuma surtir efeito, e separar os seres unidos talvez pela mesma causa quase sobrenatural que costurou a cauda de todos aqueles ratos.
Talvez conhecer mais sobre as origens reais da criatura só tenha intensificado ainda mais o pavor causado por toda aquela batalha? Talvez.
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