Runeterra: Elise é a preferida no Brasil; Lee Sin aparece na lanterna
Se você sofre de aracnofobia, tome cuidado com Legends of Runeterra. Elise, a Aranha Rainha, foi a carta mais utilizada pelos jogadores brasileiros no mês de julho, segundo estatísticas reveladas pela Riot Games ao START nesta quarta (5).
Ela foi para o tabuleiro mais de 2,3 milhões de vezes. Na sequência vieram Zed, o assassino, com 2,1 milhões, e Braum, o tanque protetor de Poros, com 1,9 milhão de invocações. Os campeões que menos apareceram foram Shen, Lee Sin e Vladimir.
NINHO DE ARANHAS
Em League of Legends, Elise geralmente é usada na jungle, armando ganks com suas aranhas e aprisionando os inimigos com seu casulo. Já em Runeterra, ela pode liderar decks focados em spammar suas crias aracnídeas ao longo da partida —algo muito complicado de enfrentar se você não tiver paciência ou as cartas certas.
POR TRÁS DOS NÚMEROS
Quando o assunto são as regiões de Runeterra, a disputa é mais acirrada. "Um dos dados que nos surpreendeu é que os jogadores não escolheram uma região 'preferida'. O percentual de uso delas em decks está bem próximo, o que é um reflexo de que a criatividade dos jogadores na montagem de decks faz com que todas as regiões sejam competitivas e divertidas.", explica Priscila Queiroz, head de Publishing da Riot Games no Brasil.
Segundo os dados, a região mais usada foi a gélida Freljord (16,6% dos decks), seguida de perto por Ilha das Sombras (16,4%) e Ionia (15,38%). No momento, outras regiões disponíveis no jogo são Águas de Sentina, Demacia, Noxus, Piltover & Zaun.
Mas será que ainda veremos regiões como Shurima, Bandópolis e Targon? A Riot promete "novidades em breve", mas não dá detalhes: "A equipe de Legends of Runeterra investe pesado na arte e na construção de um mundo já estabelecido há dez anos para levar os jogadores a um universo já conhecido e amado pelo público. Por isso, sempre teremos novidades em LoR inspiradas em League of Legends e, em breve, teremos muita coisa nova para anunciar", conta Priscila.
Os jogadores não escolheram uma região 'preferida'.(...) A criatividade dos jogadores na montagem de decks faz com que todas as regiões sejam competitivas e divertidas
Priscila Queiroz, head de Publishing da Riot Games no Brasil
ROLA CAMPEONATINHO?
Levando em conta o histórico competitivo de League of Legends e até os primeiros passos do shooter Valorant, fica impossível não imaginar um cenário de eSports para Legends of Runeterra. Sobre campeonatos oficiais e um futuro modo de duelo em duplas, a Riot afirma que está estudando diversos caminhos para entregar a melhor experiência ao jogador. Já com relação aos eSports, Priscila diz: "Acreditamos que, se no título há um aspecto competitivo, há uma porta aberta para a organização de campeonatos".
DE OLHO NO FEEDBACK
A Riot afirmou a importância de ouvir o feedback dos jogadores e entender se um novo recurso faz sentido ou não para a comunidade. Uma das maneiras que a produtora sugeriu é através do Laboratório, onde são testados novos elementos, formatos e modos de jogo. Por meio da ferramenta, a desenvolvedora entende quais as preferências dos jogadores e pode tomar decisões com base nos números e indicadores de comportamento.
Legends of Runeterra foi anunciado em 2019, passou por períodos de testes e foi lançado oficialmente para PCs e mobile em 30 de abril de 2020. Se você ainda não se aventurou por lá, confira algumas dicas do START:
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