Jogo Rápido
- Remake do clássico jogo dos anos 90 tem comandos simples e ótima trilha sonora
- É possível personalizar as roupas e os detalhes do skate; versão de testes clássico cenário do galpão de Woodland Hills
- Brasileiros como Bob Burnquist e Letícia Bufoni estão no elenco atualizado do game
Eu nunca sequer subi em um skate, nem acompanho as disputadas da modalidade. Ainda assim, se alguém falar palavras como "nosegrab" ou "benihana" a minha memória afetiva vai me levar para o final dos anos 1990, quando eu passava horas e mais horas me aventurando pelos half pipes, rampas, corrimãos e aquele monte de obstáculos que fazia a alegria de quem jogava Tony Hawk's Pro Skater e buscava encadear manobras para conseguir pontuações cada vez mais altas.
Pois bastaram poucos segundos de PlayStation 4 ligado na demo de Tony Hawk's Pro Skater 1+2 para que a abertura com estética praticamente idêntica à do segundo game da série fizesse eu voltar duas décadas no tempo. E enquanto Zack de la Rocha gritava os versos de Guerrilla Radio, a música de abertura do remake que sai dia 4 de setembro para PC, PS4 e Xbox One, o misto de nostalgia e apreensão para ver se o game estava à altura dos originais só aumentava.
Nessa versão de demonstração, o jogador só pode controlar o lendário Tony Hawk (ou "Toninho Gavião", para os íntimos) na recriação clássico cenário do galpão de Woodland Hills.
Game e experiência musical
Mais do que apresentar o mundo de skate e seus astros para quem não acompanhava a cena, Tony Hawk's Pro Skater também moldou o gosto musical de muita gente.
Jogar o game era sinônimo de "ouvir música boa", bem como ele servia de porta de entrada para o interesse sobre bandas de punk rock, hardcore e ska - vários dos meus amigos e eu passamos a frequentar shows de bandas desses gêneros depois de conhecê-las por meio do game.
Mais do que apresentar o mundo de skate e seus astros para quem não acompanhava a cena, Tony Hawk's Pro Skater também moldou o gosto musical de muita gente
A qualidade do som se repete no novo game, o que significa que o jogador poderá fazer suas manobras ao som de clássicos, como Superman, do Goldfinger, ou Police Truck, do Dead Kennedys, e também de novidades para a série, como Confisco, da banda santista Charlie Brown Jr. —uma baita vitória da comunidade gamer brasileira, diga-se.
Dinâmica clássica
Nessa versão de demonstração não é possível experimentar modos mais complexos do game, apenas uma sessão livre limitada em alguns minutos. Da mesma forma, não há desafios como os que provavelmente serão vistos no modo carreira —nos games originais, era preciso pegar as letras S-K-A-T-E espalhadas pelos cenários, bem como quebrar caixas e descobrir itens muito bem escondidos na fase.
Os comandos seguem a mesma lógica dos jogos originais, e isso é excelente não apenas para os veteranos, mas também para novatos na série. Isso porque eles são simples: há botões dedicados para pulo, manobras de segurar o shape, deslizar em corrimãos e quinas e também fazer flips (aqueles movimentos nos quais o skate gira sob os pés).
As variações de manobras básicas consistem na combinação entre um desses botões e uma direção —no analógico ou no direcional digital. Além delas, é possível girar no alto usando os direcionais ou os botões de ombro.
Cada manobra garante uma pontuação de acordo com a sua complexidade e execução. Conforme o jogador vai encadeando os movimentos sem erros ou quedas, uma barra vai sendo preenchida. Uma vez cheia, é possível executar manobras especiais, que exigem comandos um pouco mais complexos e, claro, rendem muito mais pontos.
Ao fim das primeiras horas de experiência, a combinação entre diversão, jogabilidade precisa e excelente música foi mais do que suficiente para tirar qualquer dúvida: Tony Hawk's Pro Skater voltou em grande estilo
O jogador pode definir a lista de manobras especiais bem como seus comandos. Conforme se avança no game, abre-se mais espaços para alocar essas manobras, o que permite ir com um arsenal caprichado para a pista e, com isso, obter pontuações ainda mais altas.
Outro ponto que está presente em Tony Hawk's Pro Skater 1+2 é a possibilidade de personalização, tanto do visual do shape e detalhes mecânicos do skate como também das roupas do skatista. Além disso, a versão final do game também terá um sistema de evolução de atributos dos personagens —presume-se que os pontos para isso sejam adquiridos conforme o jogador avança no game.
Ao fim das primeiras horas de experiência, a combinação entre diversão, jogabilidade precisa e excelente música foi mais do que suficiente para tirar qualquer dúvida: Tony Hawk's Pro Skater voltou em grande estilo.
E aqui eu não falo do ótimo visual do game ou do cuidado da Vicarious Visions em respeitar a obra original, mas sim da sensação completa que o game proporciona. Se você, assim como eu, tinha preocupações sobre como o game ficaria, eu garanto: pode relaxar e trocar o medo pela ansiedade para a chegada do mês de setembro.
SIGA O START NAS REDES SOCIAIS
Twitter: https://twitter.com/start_uol
Instagram: https://www.instagram.com/start_uol/
Facebook: https://www.facebook.com/startuol/
TikTok: http://vm.tiktok.com/Rqwe2g/
Twitch: https://www.twitch.tv/start_uol
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.