LOUD no CBLoL: o que PlayHard promete de investimentos no LoL para 2021
A LOUD é uma das novidades do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL) a partir de 2021. Escolhido para fazer parte da franquia ao lado de nomes consagrados na modalidade, o clube pretende investir pesado em infraestrutura para os cyber-atletas a serem contratados e engajar a enorme base de torcedores que possui.
Fundada em fevereiro de 2019, a LOUD é uma superpotência na produção de conteúdo para o YouTube e as redes sociais, conta com uma equipe profissional de Free Fire e possui uma imensa torcida.
Para o criador da LOUD, Bruno "PlayHard" Bittencourt, o LoL tem superado todos os limites na criação de experiências para a comunidade, o que torna o CBLoL atraente, já que a organização é reconhecida pelos conteúdos produzidos. O investimento que está por vir na modalidade é igual ou superior ao empregado no Free Fire, de acordo com o empresário.
LOUD no CBLoL
Dezenove clubes de eSports se inscreveram para a seleção da franquia do CBLoL, segundo o blog do jornalista Chandy Teixeira, do ge. Foi um processo com quatro meses de duração.
Dos dez selecionados, anunciados na sexta-feira (2) pela Riot Games Brasil, oito estão no cenário competitivo de LoL, seja no CBLoL, o campeonato de elite, ou no Circuito Desafiante, o torneio da 2ª divisão.
LOUD e Cruzeiro são os novatos. Por não estarem competindo no LoL, ambos terão de desembolsar uma quantia maior pela vaga na franquia. Enquanto as equipes tradicionais do LoL pagarão R$ 4 milhões, os dois arcarão com R$ 4,4 milhões.
No sistema de franquia, as organizações se tornam sócias da Riot Games Brasil no CBLoL e passam a ser participantes permanentes do campeonato. Não há rebaixamento ou promoção.
Dinheiro da LOUD
Dinheiro não é problema para a LOUD, uma das organizações de games e eSports mais ricas do Brasil.
Famosa no Free Fire, o superpopular battle royale para celular da Garena, a LOUD conta com alguns dos mais importantes influenciadores do país e compete na Liga Brasileira (LBFF).
Os números impressionam: a LOUD tem quase 10 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e, se tornou, em maio deste ano, a primeira organização de eSports a superar a marca de 1 bilhão de visualizações em vídeos na plataforma.
Faz o L
A LOUD já vinha preparando o terreno para a entrada no League of Legends. Em julho, a empresa anunciou a contratação de Bianca "Thaiga" Lula, streamer de LoL. Ela pulou de 285 mil seguidores no Instagram para 800 mil em 24 horas. Hoje, já são mais de 2,4 milhões na conta da influenciadora. Prova da enorme base de fãs com que a LOUD conta e que deverá impulsionar a audiência do CBLoL a partir de 2021.
"Nosso público é nosso maior ativo, contamos com seu apoio em todas as iniciativas da LOUD. A beleza em torno dos eSports é que estamos lado a lado, torcendo pelo mesmo objetivo, e a mistura desta nossa base de fãs gigante com o CBLoL é muito poderosa", exalta PlayHard, em entrevista exclusiva ao START.
Ele acredita que, entrando para o cenário competitivo de LoL, a LOUD pode trazer novo público para as competições e ajudar na inovação da criação de conteúdo, o que a empresa faz de melhor.
"A LOUD sempre teve uma abordagem diferente desde que começou, buscando encontrar o equilíbrio entre o cenário competitivo e a criação de conteúdo, tudo norteado por nossos valores e nossa cultura de equipe", comenta o dono da equipe. "Nós acreditamos que podemos, além de trazer um novo público, mostrar novas formas para as equipes engajarem com ele".
O executivo, contudo, não deixa a humildade de lado ao dizer que o clube também irá buscar aprender com as equipes tradicionais do LoL "para encontrar nosso próprio modelo" de sucesso.
Investimento alto
Segundo PlayHard, a LOUD está planejando a estrutura a ser oferecida aos cyber-atletas de LoL desde que decidiu se candidatar à franquia do CBLoL. Ele adianta que a infraestrutura será completa, com centro de treinamento de ponta e gestão de carreira para os contratados, entre outras coisas. "Nossa equipe terá tudo que for necessário para alcançar os melhores resultados", promete.
"Entrar numa modalidade tão importante quanto o LoL requer uma infraestrutura completa, com todo suporte para os atletas: logística, centro de treinamento, equipamentos, suporte psicológico, fisioterapeuta, nutricionista, além de toda equipe da LOUD na gestão da carreira dos jogadores. Já oferecemos tudo isso para outros atletas da organização e traremos o mesmo padrão de investimento (ou mais alto) para o LoL", comenta PlayHard.
LoL atraente
Apesar de ter começado competindo no Free Fire, onde se consolidou como uma marca poderosa, a LOUD sempre teve a intenção de estar no LoL, conforme revela o dono da empresa ao START.
"A LOUD é uma empresa nova, mas, quando começamos, já sabíamos as duas modalidades em que queríamos estar. Tivemos nossas primeiras conversas com a Riot de olho no CBLoL 2019, mas decidimos esperar pelo programa de franquias de 2021, colocando nossos esforços no Free Fire e construindo a base do nosso programa de eSports", confidencia PlayHard.
Ele avalia que, ao longo do tempo, ficou claro que o Free Fire seria o maior jogo de eSports no celular e o LoL "estaria no topo como um todo".
"Entramos para o cenário de LoL porque sentimos que poderíamos inovar na narrativa desses atletas", destaca PlayHard. "Olhando para o LoL como um todo, dos times à comunidade e à desenvolvedora, ano após ano eles estão atingindo todos limites na criação de experiências para os fãs. Isso não apenas torna o CBLoL um investimento atraente, mas, além disso, nos motiva a buscar a grandeza de estar no maior palco do jogo".
A partir de 2021, a torcida da LOUD poderá fazer o L também no CBLoL!
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