Immortals: Fenyx Rising (antes conhecido como Gods and Monsters) é a nova aposta da Ubisoft que será lançada em dezembro para os consoles atuais e os da nova geração. O jogo pode até ser novo, mas fala de um tema já bem clichê: a mitologia grega.
O START jogou versões prévias do game em duas oportunidades, totalizando seis horas de jogo. Contamos a seguir como ele retrata os deuses do olimpo com toques de humor para tentar se diferenciar.
Immortals: Fenyx Rising será lançado em 3 de dezembro no PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series, Switch e Stadia. E vale lembrar que a versão testada ainda estava em desenvolvimento.
Em setembro, a convite da Ubisoft, pude jogar cerca de duas horas das aventuras de Fenyx e contei sobre minhas primeiras impressões relacionadas a combate e ambientação.
Agora pude jogar mais quatro horas de jogatina, desta vez mostrando um pouco mais da narrativa e personagens.
Panteão com um toque de humor
Usar narrativas dos deuses gregos não é uma novidade na mídia, seja nos cinemas, literatura ou videogames, mas a Ubisoft está tentando ir contra a onda de "reescrever" as histórias antigas como foi feito em God of War ou recém-lançado Hades, da Supergiant.
Fenyx Rising trabalha para ser o mais fiel e, como uma pessoa interessada em mitologia grega, senti isso desde a primeira jogatina.
Por exemplo, cada região do game é influenciada por um deus, desde as regiões áridas de Hefesto até os campos floridos de Afrodite, o que remete à época da Grécia Antiga, em que cada cidade cultuava um deus.
Outro detalhe bem legal é o que o jogo chama Hércules de Héracles (Herakles), que é o nome original do semideus. A narrativa até consegue ser didática, introduzindo as histórias e hábitos dos antigos, sem parecer forçada.
Como esperado, a temática dos deuses está presente também em vários elementos do game, como nos equipamentos: as braçadeiras de Héracles (para carregar objetos pesados) e as asas de Dédalo (para fazer dash, correr e voar).
Ao desbloquear desafios ou vencer em combates, o jogador recebe pontos e moedas do Caronte para aprimorar habilidades físicas e armas para superar criaturas e missões mais desafiadoras.
Mas de que forma o estúdio da Ubisoft Quebec vai inovar em uma mitologia tão batida? Apostando no humor e trazendo um visual cartunesco, com diálogos inusitados para os todo-poderosos.
Os narradores da jornada são Prometeus e Zeus, que vão trazer a graça para a mitologia grega. Enquanto o primeiro é mais sério e tenta contar a história em tom de odisseia, Zeus é o oposto: interrompendo, comentando sobre outros assuntos aleatórios e até quebrando a quarta parede mencionando que estão dentro de um game.
Confesso que no primeiro momento torci o nariz, mas ao longo do gameplay a química entre os narradores (vale tanto em inglês quanto em português) me agradou e me peguei rindo ou parando o que estava fazendo para não perder o diálogo dos dois.
Os Trabalhos de Fenyx
Com essa segunda oportunidade de prévia, foi possível saber mais também da própria protagonista, Fenyx, que até então não tinha sido muito explorada.
A personagem é uma jovem escudeira que sonha em se tornar uma guerreira. Ela tem um grande conhecimento das lendas gregas, o que será útil para resolver puzzles na história.
Importante também destacar que é possível mudar a aparência e o gênero de Fenyx. No gameplay escolhi manter uma mulher e fiz leve alterações, mas sabendo que poderia mudar suas características a qualquer momento.
Na premissa do jogo, o titã Tifão se liberta do Tártaro, onde estava aprisionado, faz dos deuses vítimas e transforma os humanos em pedra enquanto toma o poder.
A esperança da humanidade é Fenyx, que vai utilizar poderes e armas dos deuses para derrotar criaturas mitológicas e o tão terrível vilão.
Logo Fenyx começa a resgatar e salvar os deuses gregos: primeiro Hermes, um dos poucos deuses que sobrevive ao ataque de Tifão, depois Afrodite e assim por diante.
Salvar os deuses significa passar por desafios que fazem uso dos três pilares de mecânicas em Immortals: exploração, combate e puzzles.
Algo positivo do combate é que, assim como God of War, Devil May Cry e Bayonetta, as lutas de Immortals: Fenyx Rising são bem fluidas e conseguem ser desafiadoras, mas sem pesar muito para uma dificuldade nível Dark Souls.
Na odisseia da Ubisoft, Fenyx Rising foi uma boa surpresa para um game que foi pouco divulgado. Carrega o melhor do hack 'n' slash, combate e puzzles desafiadores sem perder a leveza e bom humor proposto e, por fim, traz um refresco de uma mitologia tão manjada.
Immortals: Fenyx Rising será lançado em 3 de dezembro no PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series, Switch e Stadia.
Immortals Fenyx Rising
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