![A Plague Tale: Innocence foi um dos jogos mais envolventes de 2019 - Divulgação](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/f1/2019/05/26/a-plague-tale-innocence-1558897689007_v2_900x506.jpg)
Quem é fã de jogos de terror sabe que pandemias e enclausuramento são temas bastante presentes no gênero.
Enquanto seguimos em isolamento social na vida real, fomos buscar os games que mais impressionaram ao lidar com esses assuntos. Entre produções antigas e outras mais modernas, montamos uma lista de sugestões para todos os gostos.
LONE SURVIVOR (2012)
Acordar e se deparar com o fim do mundo é assunto já saturado, certo? Talvez não em Lone Survivor, obra de uma só pessoa, o talentoso desenvolvedor e compositor Jasper Byrne (e que, inclusive, é autor de algumas das faixas mais marcantes de Hotline Miami).
O solitário sobrevivente, cuja máscara de proteção se assemelha a um sorriso demente, precisa lidar com o confinamento de seu apartamento e condomínio, enquanto enfrenta monstruosidades dignas de pesadelos —ou seriam infectados?
Com rotina, gerenciamento de recursos e um combate minimalista, porém funcional, Lone Survivor é um dos mais impactantes jogos de terror sobre clausura e pandemia.
THE THING (2002)
Assim como o filme The Thing de 2011 (que não é uma refilmagem, nem de um reboot), o jogo inspirado na obra icônica de John Carpenter, O Enigma de Outro Mundo, e também no clássico O Monstro do Ártico, de 1951 não é assim tão conhecido.
Situado pouco tempo depois dos catastróficos eventos do filme de Carpenter, o game leva você a acompanhar um soldado na investigação do Posto Avançado 31 na Antártica.
A criatura alienígena capaz de assimilar e transformar outras formas de vida fez seu trabalho muitíssimo bem, pois a quantidade de monstruosidades à solta é sem precedentes.
COLD FEAR (2005)
Saudades de quando aUbisoft ousava se aventurar pelo terror? Cold Fear pega emprestado da então revolucionária perspectiva de câmera de Resident Evil 4 para criar seu próprio terror claustrofóbico a bordo de um navio e durante uma tempestade torrencial.
Confrontar monstros invisíveis e sedentos por sangue também faz parte dos horrores trazidos por Cold Fear, um expoente menor mas com sua relevância dentro do survival horror dos anos 2000.
Seus desenvolvedores, alguns anos depois, arriscariam-se no universo pós-apocalíptico com o interessante I Am Alive, que também poderia encontrar lugar cativo nesta listinha.
OBSCURE (2005)
O subgênero do terror adolescente não é lá muito contemplado em videogame, ao contrário do cinema, mas Obscure fez um excelente papel nesse aspecto.
Estamos falando de adolescentes enclausurados no colégio tomado por criaturas aparentemente alienígenas —qual seria o papel dos professores nisso tudo?
Além de conversar diretamente com um sucesso de bilheteria do final dos anos 1990 (Prova Final, dirigido por ninguém menos que Robert Rodriguez), o game ainda se diferenciava por permitir cooperação entre até dois jogadores simultâneos, algo raro para o gênero na época.
A PLAGUE TALE: INNOCENCE (2019)
Como se a Idade das Trevas não fosse aterrorizante o bastante, o surpreendente A Plague Tale fez de seus alicerces uma das mais devastadoras epidemias na história da humanidade: a peste bubônica, transmitida por ratos na metade do século XIV, e que levou milhões de vidas.
No coração de tudo, os roedores contaminados e a religião, dando origem a uma aventura tão inesquecível quanto perturbadora. Os laços entre os irmãos Amicia e Hugo não serão esquecidos tão cedo, assim como a rataria absurdamente grotesca surgindo por todos os lados.
PARASITE EVE (1998)
Parasite Eve, o RPG cinematográfico da então Squaresoft, tem sua dose de terror inserida em realismo fantástico, e tudo no coração de Manhattan.
Uma combustão espontânea às vésperas do Natal leva a investigadora Aya Brea a constatar que na verdade não é algo assim tão espontâneo, mas controlado pela vontade de uma entidade sobrenatural, manipuladora de mitocôndrias celulares.
Pandemia arquitetada e devidamente deliberada com o desfecho já em vista: a população transformada em cinzas e os animais, em monstruosidades. Um tanto desesperador.
RESIDENT EVIL (1996/2002)
A quintessencial obra de aberrações genéticas da Capcom não poderia ficar de fora da lista. Afinal, temos a epidemia de um vírus criado em laboratório e um cenário de pura clausura: a tão icônica Mansão Spencer, composta por corredores labirínticos e mal iluminados.
Em diversos outros momentos da franquia, a clausura também foi elemento de horror: como esquecer da bela homenagem a A Noite dos Mortos-vivos, quando Leon e Luis Sera se veem sitiados por infectados naquela casa no meio do mato?
SILENT HILL 4: THE ROOM (2004)
Silent Hill 4: The Room chegou recentemente ao Good Old Games (GOG) de forma oficial e com uma adaptação (port) decente. O game foi uma grande guinada para a já consolidada franquia de terror psicológico da Konami.
Entre seus horrores mais convencionais, cuja perspectiva em terceira pessoa e câmeras cinematográficas conversavam com jogos passados, foi na clausura de seu apartamento onde Henry Townshend deu início a sua própria espiralada infernal —imagine acordar e se ver preso, confinado?
The Room ainda encontra meios de contemplar voyeurismo, cultismo e assassinato em série na sua cartilha particular de atrocidades.
CONDEMNED 2: BLOODSHOT (2008)
O segundo (e, infelizmente, último até o momento) Condemned pode não ter se saído tão bem quanto o absurdamente barra-pesada Criminal Origins, mas é incontestável o fato de haver aqui elementos bastante doentios.
Além, claro, da praga capaz de tornar a população violenta, o pavoroso Serial Killer X está à solta, e é quando adentramos seu covil montado numa pista de boliche abandonada que sentimos o verdadeiro horror presente em Bloodshot.
E não podemos deixar de citar o inexplicável momento em que a febre de cabana é interrompida pelo ataque de um urso pardo descontrolado.
PLAGUE INC. (2012)
Jogar Plague Inc. em pleno 2020 é um exercício de sadismo: trata-se de encontrar meios para erradicar a espécie humana da planeta, disseminando uma doença e, de forma estratégica, contornando todo e qualquer meio de contenção possível.
São diversos tipos de mazelas e com as mais variadas formas de contágio para se escolher, aumentando consideravelmente a extensão do jogo. Uma colaboração com a última trilogia de O Planeta dos Macacos até chegou a acontecer em determinado momento.
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