Futurista sem exagerar: 5 coisas para você saber sobre Battlefield 2042
Depois de retratar o passado em suas duas últimas iterações, o rumo da série Battlefield deixou os fãs com algumas dúvidas: será que o palco do próximo game da série seria algum conflito do passado, do presente ou do futuro?
Essa dúvida foi sanada nos primeiros momentos de uma apresentação exclusiva feita pela EA sobre o próximo game da franquia. Bastou apenas divulgar o nome: Battlefield 2042.
A data, claro, faz uma referência ao primeiro jogo da série, Battlefield 1942, lançado em 2002 para PCs, mas também indica, de uma forma um tanto velada, o que podemos esperar para o game de tiro que sai em 22 de outubro para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series S/X.
Futuro, mas com um pé no presente
São 21 anos separando o presente da realidade de Battlefield 2042. Ela mostra um mundo levemente pós-apocalíptico, com o planeta sofrendo (e reagindo) aos danos causados pela atividade humana. Há uma crise de refugiados sem precedentes e uma organização paramilitar pretende tornar a situação ainda mais caótica.
Essas são questões bastante contemporâneas e que tornam a ambientação do game algo bastante conectada à nossa realidade.
"Acabou sendo uma escolha natural. Levar a franquia para o futuro atende aos anseios dos fãs e também foi uma forma de colocarmos elementos de jogabilidade que queríamos", explica Feras Musmar, diretor de design da DICE.
Isso, porém, não quer dizer que Battlefield 2042 seja um game futurista, assim por dizer. Não esperem, portanto, robôs como em Titanfall ou exageros como os vistos na principal concorrência - Call of Duty: Infinite Warfare.
Nesse ponto, o game parece manter seus "pés no chão" e, ainda que ofereça aos jogadores gadgets e soluções tecnológicas, o que foi mostrado até o momento parece algo bastante crível.
Adeus, campanha
Outro ponto bastante frisado na apresentação foi a de que, depois de vários anos, Battlefield voltaria a ser uma experiência quase que totalmente multiplayer. Battlefield 2042, portanto, não terá uma campanha.
Para Musmar, a decisão foi uma maneira dos produtores se concentrarem naquilo que a marca oferece de melhor. "Battlefield nasceu na forma de um game multiplayer e, tradicionalmente, oferece uma ótima, se não a melhor, experiência do tipo. Nós decidimos seguir e expandir esse conceito", justificou.
O game terá modos nos quais será possível jogar sozinho contra oponentes controlados por inteligência artificial. "É uma forma dos jogadores se acostumarem com as mecânicas do jogo e também evoluírem antes de entrarem na luta para valer".
Cenários destrutivos e clima insano
Ainda no quesito "seguindo as tradições", Battlefield 2042 mantém uma de suas principais características: os cenários destrutivos. Musmar disse que mais detalhes sobre isso serão revelados em breve. O mesmo vale para a presença de veículos e alguns modos de jogo, como o Conquest, no qual os jogadores têm um enorme mapa com objetivos, que devem ser conquistados ou defendidos de acordo com o seu lado na batalha.
Além de reforçar a ambientação do game, o clima também poderá desempenhar um papel importante nas partidas, já que será bastante dinâmico. Ele se manifestará até mesmo como grandes desastres climáticos, como tornados, podendo impactar drasticamente os rumos de uma batalha.
Esses fenômenos devem variar de acordo com os cenários, que contemplam desde paisagens urbanas até áreas mais desertas e inabitadas.
Battle royale, não. Crossplay, talvez
Tendência no mundo dos jogos de tiro, o battle royale é algo do qual Battlefield 2042 se desviou. "Nós decidimos expandir alguns outros conceitos e nos concentrar em características como a escala dos combates, o mundo dinâmico e os desastres ambientais, entre outras coisas. E fazer tudo isso bem feito", diz Musmar.
Tudo bem que batalhas entre dois exércitos de 64 pessoas cada é mais do que suficiente para criar um clima de caos e desconfiança, já que inimigos podem surgir a qualquer momento. Mas, ainda assim, o jogo manterá a divisão por esquadrões.
Os jogadores, por sua vez, poderão escolher entre as tradicionais classes de assalto, sniper, médico e engenheiro. Mas, dessa vez, esses papéis estarão ligados a operadores, de maneira levemente similar à vista em Rainbow Six Siege.
Se o battle royale está descartado, o mesmo não pode se dizer do crossplay (característica que permite que jogadores de diferentes plataformas disputem partidas entre si). E também o cross save, que permite que jogadores tenham progresso unificado independentemente da plataforma onde joguem. Musmar não confirma a presença de ambos, mas diz que a implantação está "sob análise".
PS4 e Xbox One terão versões "capadas"
Uma preocupação comum quando se está em um período de transição entre gerações é a de que jogos lançados para ambas acabem "capados". Ou seja, com problemas de desempenho nos consoles antigos, e ao mesmo tempo incapazes de aproveitar tudo que os novos têm a oferecer.
No caso de Battlefield 2042, a versão para PS4 e Xbox One terá, de fato, limitações. Além de mapas menores, o total de jogadores nas partidas será de 64, contra os 128 vistos no PC, no PlayStation 5 e nos Xbox Series S e X.
Segundo Musmar, essa limitação foi uma forma encontrada de garantir que a experiência de jogo fosse preservada mesmo nos videogames menos potentes. Como isso ficará na prática, porém, é algo que só saberemos em 22 de outubro, quando ele será lançado.
SIGA O START NAS REDES SOCIAIS
Twitter: https://twitter.com/start_uol
Instagram: https://www.instagram.com/start_uol/
Facebook: https://www.facebook.com/startuol/
TikTok: https://www.tiktok.com/@start_uol/
Twitch: https://www.twitch.tv/start_uol
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.