New World: 5 coisas que você precisa saber sobre o 1º grande game da Amazon
Não é exagero nenhum dizer que New World é o primeiro passo para valer da Amazon no mundo dos games. Ainda que não seja o primeiro jogo a ser lançado pela gigante da tecnologia, esse MMORPG é, de longe, o passo mais ousado da empresa nesse mercado, o que ajuda a explicar o longo intervalo entre seu anúncio, em 2016, e seu lançamento, previsto para ocorrer em 31 de agosto, exclusivamente para PCs.
Quer saber mais sobre o game? START participou de uma sessão de testes de uma versão bastante avançada do jogo e, abaixo, listamos cinco pontos que merecem sua atenção.
Feito para durar
O conceito do game lembra bastante o de outros títulos, como o extremamente popular World of Warcraft. No caso de New World, o personagem controlado é lançado em uma ilha após um naufrágio e, nela, precisa lutar contra forças sobrenaturais enquanto tenta se estabelecer no local. E isso envolve se filiar a uma facção, acumular recursos, construir equipamentos e, claro, cumprir missões. As principais fazem você progredir na história, explorar cada vez mais o ambiente e expandir a sua facção, mas também há tarefas paralelas.
Claro que, enquanto realiza tudo isso, o jogador acumula experiência e dinheiro. Há uma ampla árvore de habilidades para se explorar e cada tipo de arma usada pode ser desenvolvida de maneira a adquirir novos movimentos e atributos.
É uma fórmula robusta que, se não reinventa a roda, ao menos traz uma característica indispensável para qualquer jogo que tenha pretensões de durar e ser considerado um game-serviço: a capacidade de manter uma comunidade entretida.
Espadadas ao vento
Na parte prática, New World se comporta como um game de ação em terceira pessoa, algo que deve agradar quem não é fã (ou simplesmente se cansou) de jogos em primeira pessoa.
Mas ação em terceira pessoa implica certa sofisticação na movimentação da câmera. Infelizmente, New World optou por não permitir "travar o alvo" nos inimigos, algo fundamental para jogos desse tipo. É um recurso presente, por exemplo, na série Devil May Cry - uma das referências do gênero.
Há de se argumentar que outros games, como Monster Hunter World, não contam com esse sistema, mas convenhamos: no game da Capcom, é relativamente simples acertar golpes em inimigos consideravelmente maiores do que o seu personagem.
Isso tende a tornar alguns combates de New World muito irritantes, especialmente contra inimigos que exigem mais do que simplesmente apertar freneticamente o botão de ataque (e, logo de cara, o jogador já enfrenta uma luta desse tipo). O resultado é que, muitas vezes, o combate corpo-a-corpo acaba envolvendo uma sequência involuntária de espadadas ao vento.
Felizmente, há outros tipos de armamentos, como arcos e armas de fogo, que dependem mais da mira do que, propriamente, da presença ou não de funcionalidades.
Andando em galera
É possível explorar o mundo de New World sozinho, mas tudo fica melhor e mais fácil se for feito em grupo. Você poderá formar equipes de até cinco jogadores, o que é bem útil na hora de definir objetivos e encarar missões mais complexas.
Formar um bando também permite explorar melhor algumas estratégias de combate, como mesclar personagens que atacam a curta distância e outros voltados a ataques de longe ou com habilidades mais específicas.
Esse viés comunitário também está presente nos modos "jogador contra jogador", que envolvem missões como controle de território.
Deixe o controle guardado
Quem decidir se aventurar pela ação de New World terá que usar teclado e mouse - ao menos em um primeiro momento.
Usando um controle plugado ao computador, o jogador até pode realizar ações básicas, como se movimentar, atacar, defender e rolar. Mas isso ocorre de forma improvisada, sem um suporte "oficial" do game, assim por dizer. Ficam faltando comandos para ações como abrir inventário, consumir itens de cura e até mesmo interagir com outros personagens e pegar objetos.
Isso não é exatamente uma novidade ou um problema para quem está acostumado a jogar no PC e já encarou outros games com componentes de ação, como World of Warcraft. Por outro lado, não ter a possibilidade de usar um controle tira parte do dinamismo, especialmente nos combates mais intensos. Além disso, é uma decisão que pode limitar bastante o apelo do jogo a uma audiência maior.
É algo que pode mudar no futuro. Mas, segundo os desenvolvedores, não há previsão para que isso aconteça.
Visual competente
Os gráficos de New World não são exatamente dignos de Oscar, mas isso também não significa que sejam feios. Podem ser classificados como "competente" - não espere grandes pirotecnias ou visuais de tirar o fôlego.
Porém, é impossível não elogiar a vastidão do mundo dentro do game - é bem daquele tipo "se você consegue ver, você consegue ir". Outro ponto positivo é que há dublagem em português e os menus estão traduzidos. Mas, nessa fase de testes, vários conteúdos do tipo ainda precisavam de uma revisão. Alguns tinham caracteres trocados, por exemplo.
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