Preview: Call of Duty Vanguard retorna à 2a Guerra e pode bagunçar Warzone
Desde 2018, com Black Ops 4, a série Call of Duty tem seguindo uma pegada mais contemporânea, sem ir muito ao futuro ou ao passado. Modern Warfare, de 2019, retratava "os dias de hoje"; Black Ops: Cold War, de 2020, voltava para os anos 1980.
Isso vai mudar com o próximo game. Call of Duty: Vanguard terá como pano de fundo um conflito que os jogadores de games de tiro em primeira pessoa conhecem bem (até demais): a Segunda Guerra Mundial. START teve acesso a um primeiro olhar sobre o game, em um evento fechado para a imprensa.
"Viés internacional"
A produção ficou a cargo da Sledghammer que, não por acaso, foi a desenvolvedora por trás de Call of Duty: WWII, última incursão da série pelo maior conflito bélico do século passado.
Porém, o diretor Josh Bridge ressaltou que a ideia é dar uma visão mais geral sobre o evento histórico, ao invés de se concentrar nos confrontos ocorridos na porção mais central da Europa. "Nós vamos retomar a Segunda Guerra, mas com um viés mais internacional", disse.
Em termos práticos, isso significa que Vanguard colocará o jogador em ambientes mais distintos, como o Norte da África, o Leste Europeu e também o Pacífico. "São lugares onde ocorreram batalhas que mudaram os rumos do conflito", acrescentou.
Esses diversos pontos de interesses também multiplicam as narrativas - ou seja, não espere controlar um único personagem. Isso também serve a outro objetivo da equipe criativa: trazer um aspecto mais pessoal às situações e aos ambientes visitados.
Boa parte dos personagens serão baseados em figuras reais. "Temos inspirações históricas, mas com uma certa liberdade de interpretação", diz Bridge. O que não haverá, porém, é qualquer ligação direta com os eventos retratados na campanha de WWII.
Clima pesado e interação com ambiente
Durante a apresentação, também foi possível ver um trecho da jogabilidade de Call of Duty: Vanguard. Nele, você é um soldado que cai de paraquedas (literalmente) na Europa e acaba separado do seu pelotão. A solução é se esgueirar por uma mata à noite e evitar confrontos, mas alguns acabam sendo incontornáveis.
O clima acaba sendo mais pesado, seja pela habitual violência da série ou pela trilha sonora carregada. Confesso que, em determinados momentos desse curto gameplay, a sensação era a de se estar vendo um game de terror.
Dá para notar que Vanguard traz aprimoramentos em relação a Black Ops: Cold War. Ele utiliza uma versão aprimorada do motor gráfico de Modern Warfare, de 2019, o que possibilita mais interações com o ambiente.
Tiros acabam atravessando superfícies como madeira e tecido, assim como é possível disparar contra líquidos inflamáveis para queimar inimigos, sem depender tanto de barris explosivos ou algo do gênero. É possível vislumbrar que o jogo terá cenários mais destrutíveis do que o visto em títulos passados.
Multiplayer e zumbis
Parte da apresentação foi dedicada a falar do multiplayer - afinal, é o modo onde os fãs do gênero costumam passar mais tempo. Sem revelar muitos detalhes, a Sledgehammer afirmou que o game será lançado com 20 mapas e que a jogabilidade será mais tática.
Haverá também o modo Zumbis - presença constante (e competente, diga-se) na série. De acordo com os produtores, a história retratada será uma espécie de prólogo dos eventos do modo Zumbis de Black Ops: Cold War.
E Warzone, como fica?
Um dos sucessos da franquia nos últimos anos é o battle royale Warzone - atualmente, gerenciado pela Raven Software. O jogo gratuito teve um alto grau de integração tanto com Modern Warfare quanto como Black Ops: Cold War.
Ambos os games, no entanto, trazem equipamentos mais modernos e atuais, o que facilita essa interação entre os conteúdos. Como é que fica essa situação, se Vanguard é ambientado no passado?
Os porta-vozes da Sledgehammer foram mais vagos nessa questão. Falaram de Warzone com informações mais gerais, citando apenas uma espécie de "metaverso" que unirá Vanguard, Modern Warfare e Black Ops: Cold War.
Ainda em 2021, Warzone deve ganhar um mapa totalmente novo. E, segundo um slide da apresentação, jogadores terão acesso "à mesma tecnologia de Vanguard, de maneira a garantir uma integração perfeita entre as armas e balanceamento dos operadores". A frase, porém, pode dar a entender que os equipamentos disponíveis nesse novo Warzone serão os da época retratada em Vanguard, e não os atuais.
Por fim, houve uma promessa de que esse novo Warzone terá um sistema anti trapaças inédito, algo bastante solicitado pela comunidade de jogadores. Cheaters e hackers têm sido um problema cada vez maior não só nesta franquia como em várias outras.
Call of Duty: Vanguard tem lançamento previsto para 5 novembro e sai para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S/X e PC.
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