Riders Republic testa limites do gênero de esportes radicais; veja gameplay

Os jogos de esportes radicais têm um lugar especial na indústria de games. Desde aqueles para consoles mais antigos (ei, lembra de Jogos de Verão, no Master System?) até aqueles de fliperama (em que você jogava em cima de um skate ou uma prancha de snowboard). A experiência de pegar uma rampa, voar, mandar uma manobra, pousar e ver os pontinhos subirem é e sempre vai ser gratificante. Os sucessos das séries Tony Hawk Pro Skater e SSX estão aí para provar isso.

Ainda assim, é difícil para um jogo das gerações atuais conseguir resgatar essa sensação. Com Riders Republic, a Ubisoft parece ter acertado em cheio, mesclando a essência dos jogos de esportes radicais com uma jogabilidade ampla e criativa. O jogo chega no dia 26 de outubro, para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S, e pode se aproveitar bem do hype que os esportes radicais ganharam durante os Jogos Olímpicos de Tóquio.

O START teve a oportunidade de experimentar uma versão beta do game, ainda não-finalizado. Confira a gameplay abaixo. (Esta avaliação continua logo após o vídeo.)

Mundo aberto e modos de jogo

Essa tentativa de atualizar o gênero para as infinitas possibilidades da nova geração fica evidente logo nas modalidades disponíveis. Esqui, BMX e, porque não, corrida de mochila a jato? Ainda que sejam esportes com mecânicas variadas, todas são bem intuitivas. O jogador aprende rapidinho o sistema de manobras - que é simples e fluido, mas demanda atenção do início ao fim até nas manobras mais básicas.

O grande trunfo de RR está na ambientação. Isso começa na sede social do game, a "Riders Ridge", uma espécie de quartel general dos esportistas radicais onde você interage, customiza seu personagem e organiza eventos multiplayer.

Mas, para quem pensa maior, existe um mundo inteiro lá fora. O jogo traz, quase como marca registrada da Ubisoft, um mundo aberto enorme, explorável, com biomas adversos e relevos montanhosos insanos. Cada ponto do mapa pode se tornar uma pista, para qualquer categoria. Como quase tudo no jogo, o cenário enche de curiosidade, vontade de testar limites, e deixa o jogador livre para isso.

Os eventos vão desde as corridas tradicionais, em que tudo que importa é chegar primeiro, até as trick races, em que vence a equipe que acumular mais pontos com manobras. Ambas são divertidas e indicadas para aquela noitada de videogame com os amigos.

Mas, de novo, RR vai ao extremo, e traz também as incríveis corridas em massa, com até 64 jogadores simultâneos descendo a mesma ladeira. É um modo de jogo viciante e abusa da sensação de multidão que funciona muito bem em jogos como Fall Guys.

Customização alucinante

Falando nisso, Riders Republic mira bastante no público atual de videogames, o que se percebe facilmente nas opções de personalização e no mercado de cosméticos. No entanto, o visual colorido e quase alucinante das skins fica bem inserido dentro do contexto do game e é um bom complemento para deixar as coisas ainda mais divertidas durante as corridas.

Sobre a história, ela acaba servindo mais de plano de fundo para esse mundo atordoante em que todos praticam esportes radicais. Mas, ainda assim, tem diálogos e cortes bem trabalhados capazes de tirar alguns risos de canto de boca, mesmo que o jogador não tenha participação nenhuma no curso dos acontecimentos

Riders Republic parece tentar unir muitos elementos distantes. Categorias esportivas, modos de jogo multiplayer, exploração de mundo aberto, história singleplayer? mas o que acontece é a famosa bagunça organizada, em que tudo converge para as corridas, manobras e, claro, para o principal: a pura maluquice de descer a ladeira e ver no que vai dar.

*A cópia do jogo para análise foi enviada pela Ubisoft ao START

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