Jogamos: 4 coisas que chamaram nossa atenção no beta de Elden Ring
É quase impossível dar os primeiros passos em Elden Ring sem compará-lo diretamente com os jogos que levaram a From Software ao estrelato. O jogo carrega muito do DNA forjado pela produtora japonesa em seus títulos de maior sucesso: a série Souls (tanto Demon's quanto Dark), BloodBorne e Sekiro: Shadows Die Twice.
As novidades genuínas demoram para aparecer - só depois de você sair da área inicial, pegar um elevador e se deparar com a exuberante Limgrave. Elden Ring é, afinal, um jogo de "mundo aberto", e contrasta as vastas áreas para exploração com uma organização mais linear, como vistas nos títulos da série Souls.
Essa mescla entre elementos clássicos e novas ideias esteve presente em vários momentos no teste beta ao qual START teve acesso. Confira os pontos que mais chamaram nossa atenção.
Dark Souls 4?
Quem está mais habituado com os games da série Souls talvez questione se, por acaso, está jogando um hipotético "Dark Souls 4". A familiaridade mais palpável neste sentido são os controles: tirando um botão de pulo dedicado, todos os comandos tradicionais da franquia estão presentes. Por exemplo, os botões de ataque e defesa nos ombros dos controles e o clássico botão de rolamento.
Por outro lado, há um apanhado de novas ideias bem interessantes que, ao menos durante o teste, se mostraram bem acertadas.
Por exemplo: as armas agora podem ser personalizadas além de seus atributos mais básicos. Com as chamadas "Cinzas de Guerra", você pode adicionar poderes e movimentos específicos. É uma variação bacana no gameplay que, se usado de maneira inteligente, deve se tornar fundamental para a sobrevivência nos momentos mais tensos.
Por mais que haja um tutorial no jogo, esse e outros sistemas vão sendo explicados aos poucos, ajudando a prolongar a sensação de descoberta.
Para onde eu vou?
Ao menos em teoria, é possível começar Elden Ring indo para qualquer canto do mapa. É claro que algumas áreas oferecem um desafio mais elevado. Mas o sucesso ou o fracasso depende mais do poder do personagem e da habilidade do jogador do que de possíveis obstruções forçadas pelo game.
Isso abre espaço para que a curiosidade do jogador seja recompensada. Enquanto caminhava pela área inicial, acabei me deparando com uma caverna que não tinha visto antes. Entrei, explorei bastante, enfrentei uns lobos e acabei encontrando um chefão. Não foi nada complicado (ainda que, nos jogos da From Software, isso não seja sinônimo para "fácil") e, ao final da luta, recebi em troca vários itens interessantes.
A tendência é que Elden Ring proponha muitas experiências desse tipo. É possível invocar um cavalo espectral chamado Torrente, o que torna a travessia do mapa mais simples e rápida.
Mas quem gosta de se prender a um fio narrativo também vai se dar bem. Ao menos de início, a trama parece ser bem mais palpável do que a dos games da série Souls. Talvez seja influência de George R. R. Martin, criador de Game of Thrones, que ajudou a elaborar a história.
Mais acessível
Jogos da From Software geralmente têm fama de serem muito difíceis e, com isso, afastar jogadores que não estão dispostos a encarar a típica frustração provocada por várias mortes sucessivas.
Não foi dessa vez que a desenvolvedora implementou um seletor de dificuldade. Mas, comparativamente, Elden Ring se mostrou mais acessível do que seus outros títulos. Em Limgrave. há muitas Graças Perdidas (que funcionam como as tradicionais fogueiras da série Souls). Você raramente terá que andar por longas distâncias enquanto carrega grandes quantidades de runas - itens usados para subir de nível, por exemplo. Ou seja, caso você morra, você perderá bem menos avanços, o que diminui a frustração consideravelmente.
Além disso, cada vez que você ativa uma Graça Perdida, ela aponta na direção de onde está a próxima. Isso permite que você progrida pouco a pouco, de maneira mais planejada. Elas também permitem viagens instantâneas, o que facilita a locomoção pelo mapa.
Outra "colher de chá" para novatos são as classes iniciais disponíveis. Há menos opções e, de forma geral, elas tendem a ser mais equilibradas entre si do que as de Bloodborne ou da série Souls.
Por fim, há um novo sistema de recuperação de vida. Sempre que você derrotar um grupo de inimigos, seus itens de cura serão restabelecidos dependendo da quantidade de inimigos que você enfrentou. Portanto, você não corre mais o risco de passar por uma batalha difícil, sair quase sem energia e acabar morrendo de bobeira porque não teve como se curar.
Se, mesmo com essas novidades, os jogadores passarem sufoco, sempre há a possibilidade de invocar amigos e jogar de forma cooperativa.
Roda liso
Elden Ring está previsto para 25 de fevereiro, para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series S/X. Nosso teste foi em um PS5 e, de maneira geral, rodou sem qualquer problemas. Ter uma experiência fluida é essencial em games com combate desafiador e, neste ponto, Elden Ring se saiu bem.
Essa qualidade é ainda mais admirável se você considerar como o jogo é sofisticado visualmente. Limgrave tem uma boa variedade de ambientes e todos os que foram explorados durante o teste revelaram uma direção de arte caprichada. Efeitos de luz, vegetação e, claro, animais e inimigos dão vida ao mundo do game.
Não há qualquer motivo para que esse desempenho não se repita no PC ou nos novos Xbox. Mas, claro, as variantes para PS4 e One devem sofrer um pouco mais.
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