Age of Empires IV: ranqueamos todas as civilizações, da pior para a melhor
Mais de 15 anos após o último jogo da série, Age of Empires IV trouxe de volta toda a magia de uma das franquias de estratégia mais adoradas de todos os tempos. Desenvolvido pela Relic, velha conhecida dos fãs do gênero, o jogo trouxe tudo que os fãs esperavam: várias civilizações com mecânicas únicas, uma campanha solo longa e o intenso modo multijogador.
Se você quer se aventurar no competitivo do jogo, é essencial conhecer as melhores civilizações no multiplayer. START te dá uma forcinha: a gente testou todas as nações e montou esse ranking, do pior para o melhor.
Sultanato de Déli
O Sultanato de Déli é caracterizado pela sua forte presença tecnológica e tem uma mecânica exclusiva teoricamente poderosa: ele é isento de quaisquer custos de pesquisas.
Em contrapartida, as pesquisas demoram de quatro a cinco vezes mais tempo para serem concluídas quando comparadas às de outras civilizações. Isso a torna uma das civilizações mais difíceis de se masterizar, principalmente porque, logo no início do jogo, já será necessário tomar decisões importantes, que podem ditar o rumo da partida.
Esse efeito negativo da mecânica pode ser diminuído com o uso dos Estudiosos, embora isso não torne o avanço tecnológico verdadeiramente rápido. Por outro lado, as unidades de infantaria têm a habilidade de construir estruturas defensivas, o que ajuda a manter inimigos longe enquanto o jogador tenta avançar tecnologicamente.
Por fim, a unidade mais poderosa do Sultanato de Déli, o Elefante de Guerra com Torre, será desbloqueada apenas no final do jogo, e você precisará praticar muito para conseguir chegar até lá.
Chineses
Os chineses são uma verdadeira potência no endgame, com acesso a unidades e tecnologias capazes de ganhar o jogo sozinhas. Por outro lado, a civilização é muito punida na etapa inicial. É comum ver jogadores sucumbirem logo na primeira metade da partida. Essa dificuldade vem da excessiva dependência de ouro.
Embora os chineses possam acessar pesquisas e tecnologias únicas, há uma característica exclusiva da civilização que complica o progresso: a forma como tudo se relaciona com o sistema de dinastias. Para avançar para a próxima Era, ou Dinastia, é necessário construir dois Marcos e, infelizmente, avançar de dinastia bloqueia toda a pesquisa da anterior.
Tudo isso contribui para que os chineses se encontrem facilmente em desvantagem contra inimigos mais agressivos. Ainda assim, a civilização é uma das melhores para jogadores que preferem (e dominam) um jogo mais lento.
Sacro Império Romano
O Sacro Império Romano é uma civilização quase totalmente focada em religião e, para tentar triunfar, será necessário se dedicar imediatamente à coleta de relíquias e reforçar seu poder religioso. Além disso, ela tem um forte apelo à infantaria e às suas unidades especiais, chamadas Prelados, que estão disponíveis logo na Idade das Trevas e desempenham um papel fundamental na economia.
Abrigar relíquias em torres ou postos avançados aumenta as defesas da civilização, além do alcance de algumas unidades e construções e, consequentemente, as forças de ataque do Império. Os romanos também têm uma forte presença naval, que pode ser útil em diversas estratégias.
O maior ponto negativo é seu foco na defesa e nas relíquias. Não chega a deixá-la vulnerável, mas pode torná-la carente em outros aspectos determinantes para a vitória.
Dinastia Abássida
Os abássidas têm duas unidades de cavalaria icônicas e que são incríveis contra diversos estilos, tornando a civilização uma das mais versáteis do jogo. Os Arqueiros a Camelo têm grande mobilidade e são muito eficazes contra lançadores. Já os Cameleiros são uma excelente alternativa em disputas corpo a corpo, além de diminuírem o dano causado pela cavalaria inimiga. Essas duas unidades fazem com que as outras civilizações precisem sempre se adaptar, o que as coloca constantemente sob pressão.
Outra característica exclusiva da Dinastia Abássida é a Casa da Sabedoria. No lugar de construir novos marcos para cada era, a civilização adiciona alas a essa casa, que fornecem bônus exclusivos para coleta de recursos, produção e pesquisa.
A civilização tem uma alta curva de aprendizado, mas pode ser muito forte nas mãos de um jogador experiente em Age of Empires.
Mongóis
Os mongóis são, sem dúvidas, uma das melhores civilizações de Age of Empires IV, mas não espere facilidade.
Seu maior trunfo é sua cultura nômade, que permite que movam sua base à vontade, em qualquer partida. Além disso, sua construção exclusiva, Ovoo, pode ganhar uma atualização logo na Era das Trevas chamada Mobilidade Superior, que faz com que edifícios sejam movimentados, desmontados e montados 50% mais rápido. Isso torna essa mecânica ainda mais incrível.
Se o jogador for capaz de executar uma estratégia de "atropelamento e fuga" corretamente, os mongóis se tornam praticamente imbatíveis. Fragmentar sua civilização é uma estratégia viável e permite flanquear os adversários - e também ajuda a evitar derrotas se sua base principal for invadida.
Rus
Rus proporciona um estilo de jogo ativo e muito poderoso tanto no início quanto no final da partida. Sua mecânica de caça exclusiva pode tornar as coisas complicadas para os iniciantes, mas é essencial usá-la corretamente para aumentar sua renda, abusar da vantagem de se antecipar às passagens de eras e exercer muita pressão sobre todos os adversários.
Além disso, a civilização tem duas unidades exclusivas que podem ser decisivas: o Monge Guerreiro e os Atiradores. O Monge Guerreiro é uma unidade de cavalaria cuja verdadeira força está na capacidade de curar os aliados. Já os Atiradores fazem uso de pólvora incrivelmente forte, principalmente quando imóveis, e podem manter certa proximidade do inimigo, graças a seu poderoso ataque corpo a corpo.
Por fim, Rus brilha com suas atualizações no endgame. Química aumenta o dano das unidades de pólvora em 20% (o que torna os Atiradores ainda mais fortes)e biologia aumenta a saúde das unidades de cavalaria em 20%. Tente chegar nesses upgrades o mais rápido possível.
Ingleses
Os ingleses são a civilização mais básica e equilibrada de Age of Empires IV. Além disso, é a nação ideal para quem está começando a se aventurar no gênero RTS e, portanto, não esconde nenhum grande truque na manga.
Seus bônus a tornam extremamente poderosa na defesa, seja pelas paredes fortificadas ou pelo longo alcance das suas principais unidades à distância, os Arqueiros de Arco Longo. Quando combinados, esses fatores tornam a invasão das bases inglesas algo realmente difícil.
Além disso, o Palácio do Rei é um dos melhores marcos econômicos do jogo. Ele permite que o jogador dê um boom em sua economia ao mesmo tempo em que se concentra nas novas tecnologias e viaja através das eras.
Se o seu estilo de jogo mais defensivo e lento, pode começar a tomar seu chá das 5 e saudar a Rainha!
Franceses
É a melhor civilização de Age of Empires IV: sua força militar é excelente; suas mecânicas de jogo são muito fáceis de se dominar; e eles ainda possuem os melhores bônus.
Seus bônus de civilização permitem que navios comerciais tragam 20% a mais de ouro, barateando o custo dos seus edifícios de entrega de recursos. Além disso, sua influência normalmente já permite uma produção mais barata de unidades. Resumindo: os franceses recebem muitos benefícios econômicos, sem quaisquer desvantagens.
Como se isso não fosse o suficiente, a civilização possui a unidade de cavalaria mais forte da Era Feudal, os Cavaleiros Reais. Eles podem parecer caros, mas fazem todo investimento valer muito a pena.
Já na reta final da partida, os franceses se destacam durante a Era Imperial, quando conseguem sua unidade mais poderosa: uma arma de cerco chamada Canhão Real. Não há pontos negativos na civilização, e ela merece o primeiro lugar na lista.
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