Microsoft e Activision Blizzard: funcionários afirmam que a luta continua
O grupo ABK Workers Alliance (Aliança dos Trabalhadores da Activision, Blizzard e King) se manifestou a respeito da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, anunciada ontem (18).
Em sua declaração pública, o grupo afirma que, mesmo com a mudança na gerência da empresa, a luta por condições de trabalho mais justas e saudáveis continua.
The news of Activision's acquisition by Microsoft is surprising, but does not change the goals of the ABK Worker's Alliance. (1/6)
-- ABetterABK 💙 ABK Workers Alliance (@ABetterABK) January 18, 2022
"A notícia (...) foi uma surpresa, mas não muda os objetivos da ABK Worker's Alliance", diz o tweet.
"Continuamos empenhados na luta por melhorias no ambiente de trabalho e pelos direitos dos nossos funcionários, independentemente de quem está no controle financeiro da companhia", afirma a postagem seguinte.
"Vamos continuar a trabalhar ao lado dos nosso aliados na indústria de games para levar mudanças mensuráveis a uma indústria que precisa desesperadamente delas", continua.
O polêmico CEO Bobby Kotick não foi poupado: "Pedimos pela remoção de Bobby Kotick como CEO em novembro, por proteger abusadores, e ele continua como CEO enquanto escrevemos este texto".
Saiba mais sobre os erros e atitudes de Kotick no episódio abaixo do nosso podcast Game Trends:
A MIcrosoft diz que Kotick seguirá como CEO até que o processo da compra seja finalizado, em torno de junho de 2023.
Seu futuro, porém, é nebuloso. A equipe de relações públicas da Microsoft afirmou que ele continuará no cargo mesmo depois da aquisição, mas o mercado dá como certo que ele será demitido, por representar a cultura tóxica da empresa que a colocou em crise em 2021 e foi fundamental para colocá-la em uma posição instável a ponto de ser comprada pela Microsoft.
Atualmente, a ABK Workers Alliance está na quinta semana de uma greve em apoio à equipe de qualidade de produto da Raven, uma das subsidiárias da Activision Blizzard. Essa equipe realizou uma demissão coletiva, em outubro, para protestar contra a finalização de certos contratos.
Apesar de já ter passado um mês, a liderança da Activision Blizzard ainda não deu qualquer sinal de que se reunirá com os líderes do protesto para ouvir seus termos e condições para retornarem ao trabalho.
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