Hacker que vendia jogos piratas da Nintendo pode pegar cinco anos de prisão
O hacker Gary Bowser, que criou e vendeu equipamento com jogos pirateados da Nintendo, pode receber uma sentença de cinco anos de prisão e mais três de liberdade condicional.
Segundo documentos do processo legal nos EUA descobertos pelo site Eurogamer, a punição seria uma maneira de fazê-lo "reconhecer o dano" causado por seus crimes.
Em novembro, Bowser, nascido no Canadá, havia se adimitido culpado de duas acusações de pirataria, por seu envolvimento com o grupo hacker conhecido como Team-Xecuter, que comercializava chips para rodar "ROMs" - um tipo de arquivo para jogos pirateados. Foi um dos pontos altos da batalha legal de anos que a Nintendo travava contra o grupo.
Naquele momento, a sentença poderia alcançar até 10 anos, além de uma multa de US$ 4,5 milhões. Então, cinco anos talvez até seja uma barganha. Mas os advogados de Bowser pretendem negociar ainda menos tempo na cadeia.
O argumento é de que Bowser seria "o menos culpado e o único detido até agora no processo", recebendo, portanto, uma proporção injusta da culpa compartilhada por todo o Team-Xecuter. Segundo eles, o hacker teria acumulado apenas US$ 320 mil ao longo de sete anos, enquanto seus parceiros teriam capitalizado muito mais - na casa dos milhões.
Eles afirmam ainda que o cliente já sofreu "perdas monetárias significativas", e que, portanto, uma pena de 19 meses (pouco mais de 1 ano e meio) já seria suficiente.
Além do processo criminal, conduzido pelas autoridades públicas dos EUA, Bowser também está sendo processado na esfera civil pela própria Nintendo. Nesse caso, também foi multado em US$ 10 milhões, mas o juiz do caso ainda não definiu se ele também terá que cumprir detenção.
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