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Guerra na Ucrânia: empresas de jogos pedem apoio e tentam proteger equipes

Empresas de games da Ucrânia se posicionam contra a guerra e tentam proteger funcionários Imagem: Carlos Barria/Reuters

De START, em São Paulo

24/02/2022 15h01

Desenvolvedoras de jogo situadas na Ucrânia manifestaram seu repúdio ao conflito iniciado na madrugada desta quinta (25), com a invasão do território ucraniano por tropas russas.

A GSC Game World, que lança ainda este ano o jogo de survival horror S.T.A.L.K.E.R. 2, publicou um comunicado em que pede ao restante da indústria de games que doe dinheiro para as forças armadas ucranianas.

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"Nosso país acordou ao som de explosões e disparos, mas está pronto para defender sua liberdade e independência, pois permanece forte e pronto para tudo", diz o documento. "Apesar da dor, morte, guerra, medo e crueldade desumana, a Ucrânia irá perseverar. Como sempre perseverou".

O estúdio independente TallBoys, de jogos como Where the Clouds End, se pronunciou no Twitter, com muito menos formalidade.

"Foda-se a guerra, há apenas sentimentos de raiva e impotência. Foda-se a guerra, nós não a apoiamos de qualquer maneira ou formato, fodam-se os que apoiam e também foda-se a porra da guerra", diz o tweet.

Frogwares, criadora da série Sherlock Holmes e de The Sinking Series, pediu a todos que "pressionem Putin [presidente da Rússia] a se retirar das nossas terras".

"Não podemos simplesmente aceitar. A Rússia ataca nossa pátria e nega a soberania da Ucrânia. Estamos tentando permanecer em segurança, mas isso é guerra, não tem outro jeito de encarar a situação", diz a postagem.

A Ubisoft, que mantém dois escritórios no país, afirmou ao site Kotaku que "a segurança e o bem estar dos nossos colaboradores são nossa principal preocupação".

"Estamos monitorando a situação de perto e já implementamos diversas medidas para manter nossa equipe na Ucrânia em segurança. Também estamos oferecendo assistência a todos os membros do time", afirmou a empresa, via e-mail. "Não temos mais detalhes para compartilhar nesse momento, mas continuar a monitorar e ajustar conforme a situação se desenvolve."

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