50 anos do celular

Do Dynatac 8000X ao iPhone: os 20 aparelhos que mudaram a forma como nos comunicamos

Reprodução/Ebay
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Vendido só em 1983, foi o 1º celular -- ainda que tenha sido criado de um protótipo de 10 anos antes. Foi com esse modelo que Martin Cooper fez a pioneira ligação com um celular. Por ter 1,1 kg e 25 cm de comprimento, o Dynatac 8000X foi apelidado como “tijolo”.
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Primeiro celular a ser vendido no Brasil, em 1990, também recebeu por aqui o apelido carinhoso de “tijolão”. Tinha uma antena retrátil na parte superior e seu teclado era protegido pela tecnologia flip, que permitia que ele fosse “fechado” em momentos em que não estava sendo usado. Foi lançado inicialmente apenas no Rio, com a Telerj implantando estações de rádio para que ele pudesse ser utilizado.
Lançado em 1994, foi o 1º celular a ter um teclado touch. Foi chamado de primeiro smartphone por ser vendido como um assistente pessoal digital que fazia ligações. Enviava e-mails, fax e bip e tinha calculadora e bloco de notas. A bateria, porém, durava só uma hora.
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Japonês e lançado em 2000, foi o primeiro celular a ter câmera totalmente integrada, que ficava na parte traseira. Ele já permitia o envio de fotos por meio da rede móvel, batizada como “Sha-Mail” (trocadilho com “shashin”, fotografia em japonês).
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Primeiro celular a ter joguinhos -- quatro, ao todo. O mais popular entre eles é o “jogo da cobrinha”, “Snake II” (a versão anterior já estava em outros aparelhos da Nokia). Lançado no final de 2000, é até hoje um dos celulares mais vendidos de todos os tempos.
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Linha de smartphones produzidos a partir de 2002, os Treo eram pioneiros na integração entre serviços, como tela touch, acesso à internet e telefone celular. O primeiro da linha, Treo 90, ainda era apenas uma agenda virtual. Já o Treo 180 foi alterado e sinalizava uma transição do mercado rumo ao mundo dos smartphones.
Em 2004, marcou uma guinada no design dos celulares: com o formato flip, podia ser fechado facilmente; tinha a largura mais fina do mercado; e um teclado luminoso. Com 130 milhões de cópias vendidas, é o celular flip de maior sucesso comercial da história.
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Apesar do nome, foi o sucessor do W800, primeiro celular a usar a marca Walkman, pertencente à Sony Ericsson. Foi lançado em 2006, trazendo conectividade Bluetooth (ainda na versão 1.2) e tinha uma memória de 256 MB, com câmera e cor diferente do antecessor. Depois dele, ninguém imaginava celulares que não tocassem música.
Um ícone da história dos smartphones, a marca canadense lançou seu primeiro produto em 1999. Não era ainda um celular, mas um pager. O primeiro telefone veio em 2002, com serviços de telefonia, e-mail, mensagens instantâneas, fax e acesso à internet. O grande diferencial era o teclado amplo para digitar com os polegares.
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Anunciado de forma revolucionária em 2007 por Steve Jobs, era um produto que uniria iPod, telefone móvel e um jeito inovador de usar a internet. Sua principal contribuição em design foi o fim dos botões de hardware, o que transportou quase todas as funções para a tela touch. Rapidamente virou o produto mais popular da marca.
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Terceira geração dos celulares da Apple, chegou ao mercado em 2009. Tinha um processador duas vezes mais rápido que seu antecessor e alterou o jeito de interagir com celulares. Por vir com a App Store, era possível baixar novos aplicativos. Em um fim de semana, foram vendidos mais de 1 milhão de aparelhos.
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Seu nome variava de acordo com a região em que era vendido. Lançado em 2008, foi o primeiro celular a usar o Android, Hoje o mais popular do planeta, o sistema havia sido adquirido alguns anos antes pelo Google, que planejava concorrer com BlackBerry e Apple.
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Chegou em 2013 prometendo colocar uma câmera profissional no bolso. A tecnologia PureView reduzia fotos em alta resolução para garantir definição. O zoom “lossless” (sem perda) era outra novidade, porque, até então, só lentes mecânicas faziam isso.
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De 2013, foi o primeiro smartphone intermediário da Motorola. Foi no Brasil onde fez mais sucesso -- talvez por funções como TV e rádio FM. O êxito foi tanto que ele segue tendo novas versões até hoje, 10 anos depois.
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Até 2016, os celulares tinham só uma câmera traseira. Foi o LG G5 a ter duas lentes: um sensor de 16 MP e uma lente grande-angular de 8 MP para captar um ângulo de visão mais amplo.
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De 2011, ele inaugurou uma nova era dos smartphones, devido ao tamanho da tela: 5,3 polegadas (13,4 cm). Nasciam os “phablets”, mistura de celulares e tablets. A primeira versão vendeu mais de 50 milhões unidades. Na foto, está o Note 4. A linha foi descontinuada em 2021.
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Com telas cada vez maiores, a empresa taiwanesa Asus propôs uma ideia diferente para não abrir mão de espaço nem mesmo para as câmeras frontais: que elas fossem flip, ou seja, flexíveis para serem dobradas para trás quando não estivessem sendo usadas. Dessa forma, apenas um arranjo de câmeras servia tanto para a parte traseira quanto para a frontal. O celular chegou ao mercado em 2019.
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Os smartphones dobráveis andavam sumidos das prateleiras até este modelo de 2019, que competia com o Galaxy Fold, da Samsung. Seguindo uma tendência de telas cada vez maiores, ele permitia que o tamanho da sua simplesmente dobrasse de tamanho ao se abrir, atingindo assim um tamanho de 8 polegadas (20,3 cm). Além disso, já chegou com tecnologia 5G.
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Ao mesmo tempo, chegava o concorrente desenvolvido pela Samsung, também de tela dobrável. Em 2020, ele foi sucedido pelo Galaxy Z Fold 2, que melhorava o aspecto frágil da tela de vidro do antecessor, trocando-a por uma outra com uma fina camada de plástico por cima. Era como dois aparelhos em um: um tablet que poderia dobrar para virar um celular. Não à toa, chegou ao fim a linha Galaxy Note.
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Lançado em 2021, é o primeiro smartphone rolável do mundo: sua tela desliza para o lado. Assim, cresce de 6,7 polegadas (17 cm) para 7,4 polegadas (18,7 cm). Diferentemente dos celulares dobráveis, a tela do Oppo X não exibe onde está o ponto em que ela se expande: fica totalmente “lisa”.
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Publicado em 03 de abril de 2023.
Reportagem: Aurélio Araújo Edição: Helton Simões Gomes