Cérebro trabalhando

Os usos mais incríveis da inteligência artificial

Do assistente pessoal no telefone às recomendações personalizadas no streaming, a IA facilita as tarefas do nosso dia a dia. Mas essa tecnologia vai muito além disso. Confira.

iStock/Getty Images

Polinizadora

O avanço das monoculturas, o uso de agrotóxicos e outros fatores estão causando um desequilíbrio ambiental que pode levar as abelhas à extinção. Mas elas são essenciais para a polinização dos alimentos que comemos.
Roland Weihrauch/dpa/AFP
Pesquisadores vêm trabalhando para oferecer uma solução. A startup Arugga AI Farming usa IA, câmeras e GPS para desenvolver robôs que polinizam cultivos. E o Walmart submeteu uma patente para criar abelhas-robô autônomas.
Divulgação/ Arugga

Perfumista

A antiga arte da perfumaria foi aprendida por uma IA. A Phylira, criada pela IBM Research, examina milhares de fórmulas e ingredientes para cruzá-los com taxas de aceitação do consumidor, identificando padrões e novas combinações.
iStock
Em 2018, o Boticário lançou dois perfumes criados pela Phylira (que também é o nome da deusa grega do perfume). Eles foram executados pela alemã Symrise, uma das principais fornecedoras de fragrâncias da rede brasileira.
Divulgação/ Symrise

Compositora de hits

A IA "Lost Tapes of the 27 Club" homenageia artistas que morreram aos 27 anos, como Kurt Cobain. A faixa "Drowned in the Sun", de 2021, foi toda criada pela IA, exceto pela voz do cantor Eric Hogan.
Frank Micelotta/Getty Images
O produtor musical Alex Da Kid compôs a música "Not Easy" a partir de um "guia emocional" elaborado pela Watson BEAT. Essa IA da IBM analisou dados culturais, letras e emoções de grandes hits e até posts de redes sociais.
Reprodução/ Twitter/ IBM

Pintora (ou imitadora?)

O PaintBot consegue aprender e aplicar a técnica de pintores como Van Gogh, Turner e Vermeer. Ele também cria novos trabalhos baseados em fotografias, aplicando o estilo característico do pintor escolhido.
Reprodução
O mais surpreendente é que, para aprender a estética de um artista, a IA precisa de apenas seis horas e de três a dez pinturas como referência.
Johannes Vermeer/Rijksmuseum

Detetive de falsificações

É o outro lado da mesma moeda: cientistas e historiadores da arte treinaram redes neurais para identificar o estilo de um pintor baseado na topografia 3D da obra. A análise chega à precisão de uma única pincelada.
Pierre Verdy/AFP
A imagem tridimensional da superfície revela as mínimas depressões das camadas de tinta. Com isso, é possível ajudar autoridades a identificar a falsificação de artistas famosos, um trabalho atualmente custoso e que exige tempo.
Andrew Winning/Reuters

Ilustradora

A OpenAI desenvolveu uma aplicação que cria uma imagem a partir de uma descrição em texto. Neste exemplo, pediram para ela "uma cadeira em forma de abacate" -- estes foram os resultados.
OpenAI
A Dall-e (fusão de "Wall-E" e "Dali") também pode aperfeiçoar imagens, caso precisem de elementos como sombra, luz ou bordas arredondadas.
OpenIA

Escova de dentes automática

A "iO", da OralB, usa sensores para detectar quando o usuário está aplicando muita pressão ou escovando incorretamente algum dente.
Getty Images
Um app mostra em tempo real a sua escovação e, com os dados coletados, sugere como você pode melhorar algo que você fazia sem pensar.
Divulgação/ Oral-B

Vacinas e remédios contra covid-19

O hospital Mayo Clinic, nos EUA, usou IA para analisar 30 milhões de potenciais candidatos a medicamentos contra a covid-19. Com essa triagem, chegou-se a 25 potenciais candidatos que foram testados em laboratório.
iStock
Já a empresa alemã BioNtech e a startup de IA InstaDeep criaram um sistema para identificar, a partir da modelagem estrutural, variantes perigosas da covid-19
iStock

Menos traumas em atletas

A NFL e a AWS desenvolveram uma IA que usa imagens de TV e sensores em capacetes, protetores bucais e ombreiras para tentar reduzir lesões em jogadores de futebol americano.
George Gojkovich/Getty Images
A "Digital Athlete" faz uma réplica de um atleta em ambiente virtual, identificando impacto e lesões. O objetivo é prevenir encefalopatia traumática crônica, problema comum nesses atletas.
Divulgação/ NFL

Mãe de bots

Em 2020, pesquisadores anunciaram a criação dos xenobots, organismos vivos com menos de 1 mm de largura. Eles são feitos a partir de células de rã, mas são programáveis - e capazes de se reproduzir.
iStock
Com uso de IA, foram testadas bilhões de formas para identificar qual a melhor para a reprodução dos robôs. A escolhida lembra o Pac-Man. Um dos usos do xenobot pode ser recolher microplásticos nos oceanos.
Doug Blackiston e Sam Kriegman
Publicado em 22 de fevereiro de 2022.
Texto: Carla Matsu (colaboração)


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