Estes 14 ataques mostram que proteger seus dados é fundamental
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Coisas muito ruins acontecem quando dados não são tratados com responsabilidade. Neste Dia Mundial da Internet Segura, relembre incidentes graves de segurança ocorridos só no último ano.
Getty Images/iStockphoto/weerapatkiatdumrong
Janeiro de 2020
Documento oficial da ONU que veio à público revelou que a organização sofreu uma das maiores ofensivas hacker de sua história, que roubou 400 GB de dados de 4.000 funcionários.
Xinhua
Fevereiro de 2020
O cantor Justin Bieber e o executivo-chefe do Twitter, Jack Dorsey, tiveram dados roubados na invasão aos sistemas do MGM Resorts (EUA), que afetou 10,6 milhões de hóspedes. A rede de hotéis de luxo disse que o vazamento aconteceu em 2019 num servidor na nuvem.
Divulgação/Mike Rosenthal
Abril de 2020
Hackers acessaram mais de 500 mil contas do Zoom em pleno boom da plataforma na pandemia. Dados como emails, senhas e URL de reuniões foram vendido em fóruns de ciberpiratas por menos de US$ 0,01 cada. Nem bancos como JPMorgan Chase e Citibank escaparam.
Dados de 20 milhões de pessoas no Hurb, agência de viagens online, foram achados à venda na deep web: nomes, endereços IP, aniversário, perfis de redes sociais, contatos e senhas. A invasão ocorreu em março de 2019 e só foi descoberta depois.
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Agosto de 2020
50 GB de arquivos da LG, 25,8 GB da Xerox e 20 GB da Intel vazaram após tentativas fracassadas de extorsão da gangue Maze, especializada em ransomware (sequestro de dados). Os documentos foram para o site de compartilhamento de arquivos Mega.
Fábrica da LG Display em San Jose, na Califórnia
Uma falha de configuração em um servidor de dados compilados por robôs atingiu 150 milhões de pessoas no Facebook. Criminosos tiveram acesso a informações públicas e privadas, como nomes, fotos, idades, localização, contatos e detalhes profissionais.
Reprodução
Outubro de 2020
Nos EUA, os dados de 186 milhões de eleitores foram colocados à venda em um fórum hacker. A descoberta foi feita pela Trustwave, empresa de segurança digital.
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O vazamento reforçou teorias conspiratórias de quem defende a possibilidade de fraude nas eleições e dissemina fake news para desestimular a ida às urnas.
Divulgação/Library of Congress
Novembro de 2020
Uma falha de segurança do Ministério da Saúde permitiu o vazamento de senhas e o acesso a dados pessoais de, ao menos, 16 milhões de brasileiros com suspeita ou confirmação de dovid-19, incluindo o presidente Jair Bolsonaro.
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Dezembro de 2020
Novo vazamento de dados do Ministério da Saúde veio à tona. Registros de 243 milhões de cidadãos vivos e mortos caíram na internet.
Informações confidenciais da Embraer foram vazadas, em uma possível retaliação de hackers após a empresa se negar a pagar um resgate exigido por eles no mês anterior.
No pacote postado na deep web estariam contratos inteiros, protótipos de aeronaves em 3D, informações de funcionários, detalhes sobre venda de aviões militares e registros de simulações de voo.
Divulgação/Embraer
Janeiro de 2021
Mais de 400 GB com informações de 214 milhões de usuários do Facebook, Instagram, LinkedIn e outras redes sociais foram expostos após uma falha de configuração em um servidor de dados compilados por robôs.
Divulgação/Facebook Social Good Forum
Mais de 220 milhões de brasileiros (incluindo falecidos) tiveram os dados pessoais vazados. Entre as informações expostas estão nomes, telefones, datas de nascimento, CPFs e salários.
Como o roubo aconteceu e quem está por trás dele ainda são perguntas sem respostas. Mas não é descartada a hipótese de que os dados tenham vindo de várias fontes, inclusive instituições do governo.
Ana Volpe/Agência Senado
Tome cuidado
Não clique em links suspeitos;
Evite cair em correntes sensacionalistas que o convençam a clicar em links ou fornecer dados;
Troque suas senhas com frequência;
Escolha senhas fortes (com pelo menos 12 letras, números e caracteres especiais);
Ative a proteção de dois fatores (senha extra) ou biometria em seus apps e redes sociais.