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Akin Abaz

O que rola na bateria do notebook para durar tão pouco e descarregar rápido

Exemplo de como o lítio age quando está fora de sua normalidade - Arquivo pessoal/ Akin Abaz
Exemplo de como o lítio age quando está fora de sua normalidade Imagem: Arquivo pessoal/ Akin Abaz

Colunista do UOL

19/11/2020 04h00

Hoje vamos falar sobre uma curiosidade que sempre ronda o submundo: a utilização e a diferença de fonte e bateria em notebooks.

Estarei igual o moço da TV: "onde vivem, como se alimentam e por que duram tão pouco e acabam rápido?"

Fonte é aquele cabo lindo que a gente conecta no equipamento para carregar a bateria. Porém, o babado vem agora: como que ela funciona?

A caixinha preta —que sempre batemos ou ignoramos— é utilizada para transformar a eletricidade em energia correta e calibrar a bateria do equipamento, ou seja, transforma o que vem da tomada em energia para alimentar o seu bebezinho.

Agora a bateria.

A bateria depende do modelo do seu equipamento, pois pode variar de dois até nove baterias de lítio dentro dela.

O lítio é utilizado em todo tipo de eletrônico para recarregamento de bateria. Hoje em dia ele está sendo substituído por bateria de polímero, que é mais fina e com maior duração.

Como funciona o processo de carregamento interno da bateria?

Quando a bateria do seu equipamento entra em processo de descarga pelo uso, provoca o transporte de íon de um lado para outro dentro da bateria. Quando termina o transporte dos íons, a reação química interna acaba. Quando colocamos para carregar o equipamento, acontece o mesmo processo ao contrário.

Assim, quando seu equipamento descarrega são os íons sambando dentro da bateria e se acabando de usar a energia.

Tome cuidado sempre com o uso tanto da fonte e da bateria.

Sua bateria está descontrolada? Tente este método de calibração: deixe o equipamento carregando durante seis horas para efetuar a calibração direta e certeira <3

Antes de terminar, contarei mais um babadinho sobre a InfoPreta.

A InfoPreta teve uma parceria com o Mirante Lab bem no começo, lá em 2017, quando ainda não tínhamos sede nem ideia do impacto que teríamos. Começou com algo que chamamos de invasão e acabou virando morada.

O Mirante Lab ficava no maior prédio de São Paulo, o Mirante do Vale, ali no Anhangabaú, ao lado da estação São Bento do metrô. Nos conhecemos quando fui lá iniciar um curso sobre drones e aprender como funcionava esse ser que voava nos céus e ao mesmo tempo era tão autônomo. Sou viciado em robótica e fui conhecer melhor esse mundo em um final de semana.

Nessa visita, conheci Carlos e Guilherme, que somaram muito à InfoPreta, cedendo e emprestando por um tempo o espaço do Mirante Lab, com uma estrutura que eu nunca vi. Foi uma experiência transformadora ter acesso a tantos itens para ser um "maker", ter a possibilidade de criar, melhorar a criatividade e estar em um espaço de acolhimento em um momento de descobrimento pessoal e profissional.