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Akin Abaz

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Estas casas ajudam pessoas LGBTQIAP+ pelo Brasil; que tal dar seu apoio?

Casa Florescer, em São Paulo, é um centro de acolhida exclusivo para mulheres trans e travestis em situação de vulnerabilidade social - Leon Rodrigues / Secom
Casa Florescer, em São Paulo, é um centro de acolhida exclusivo para mulheres trans e travestis em situação de vulnerabilidade social Imagem: Leon Rodrigues / Secom

Colunista do UOL*

24/03/2022 04h00

Quem acompanhou o nosso texto no Dia da Visibilidade Trans (se não leu, está aqui), percebeu o quanto ressaltamos a importância de enxergar e ajudar pessoas trans durante todo o ano.

Por isso, separamos algumas casas de acolhimento, que fazem um trabalho lindo e necessário com pessoas LGBTQIAP+. Locais que merecem o seu apoio, compartilhamento e doação sempre que possível.

Casa Florescer (São Paulo)

Criada em 2016, a Casa Florescer (@casaflorescer1) é o primeiro centro de acolhida exclusivo para mulheres trans e travestis em situação de vulnerabilidade social.

O projeto tem como objetivo não apenas acolher, mas também reverter o quadro com atendimento social e psicológico.

O centro garante o acesso à alimentação, cursos de qualificação, regularização de documentos e acompanhamento médico capacitado para todas as beneficiadas.

Casa Miga (Manaus)

É primeira casa de acolhimento para LGBTQIAP+ da região Norte para brasileiros e refugiados expulsos de casa e/ou em situação de vulnerabilidade social.

A Casa Miga (@casamigalgbt) foi criada em 2018 e com apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a casa já é uma das referências no suporte às pessoas em vulnerabilidade, com atendimentos psicológicos, sociais e profissionais realizados gratuitamente.

Casa Aurora (Salvador)

Em funcionamento desde maio de 2019, a Casa Aurora (@aurora_casalgbt) é o primeiro centro de acolhida exclusivo para LGBTQIA+ de Salvador.

O projeto oferece acolhimento integral, alimentação, produtos de higiene, serviços jurídicos, projetos socioeducativos e atendimento psicológico gratuito para jovens queer de 18 a 29 anos, em situação de vulnerabilidade social.

A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações.

CasAmor (Aracaju)

A CasAmor (@casamorlgbtqi) atua como um centro de amparo a comunidade LGBTQIA+ que se encontra em situação de vulnerabilidade social.

Durante a pandemia, o projeto trabalha também com uma campanha de arrecadação de fundos para a distribuição de cestas básicas, itens de higiene pessoal e materiais de limpeza que estão sendo entregues à população.

Casa Chama (São Paulo)

A Casa Chama (@casachama_org) surgiu em 2018 com o objetivo de fortalecer a comunidade de artistas trans por meio de atendimentos de saúde, projetos culturais e assistências jurídicas.

O local é um ambiente de convívio seguro que produz desde eventos culturais e grupos de estudo até projetos de cuidado e apoio jurídico.

Atualmente, por conta da pandemia, o órgão atua com a criação de um fundo emergencial de apoio para pessoas trans afetadas pelo covid-19 e assistidas pelo projeto.

Casa Nem (Rio de Janeiro)

A ONG (@casanem_) fica localizada no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

Além de dar acolhimento para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade social, também possui projetos paralelos para capacitação das mesmas.

* Colaborou Gabriela Bispo, planner e redatora da InfoPreta