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Esta carinha nos representa nos anos de pandemia, e o Twitter sacou
Kael Lenine tem seis anos de idade e está voltando às aulas depois de dois anos em casa. Mas ele não parecia muito animado. Foi o suficiente para sua imagem bombar no Twitter esta semana. Rolou esta imagem na sua timeline?
A coluna conversou com a mãe de Kael, Kate. Ela disse que praticamente desde o começo da pandemia o menino não frequentava a escola e acostumou a dormir até mais tarde, o que pode causar um certo mau humor pela manhã.
Segundo a mãe. Kael gosta muito de dormir (ao contrário do irmão, que acorda "ligado" às 6h). Por isso, os pais já previram alguma dificuldade nos primeiros dias e planejaram toda uma rotina.
O menino estava dormindo na casa da avó, que foi a autora da foto. Ela postou no grupo da família e o pai Lucas publicou no Twitter, quando viralizou.
Kael mora em Uruaçu, Goiás, e teve aulas em casa durante a pandemia por opção dos pais. A decisão foi por medida de segurança, pois a avó e a bisavó fazem parte da rede de apoio para cuidar das crianças e estão no grupo de risco para covid-19.
Vários pais e mães se identificaram com o tuíte:
Alguns tiveram que lidar com um draminha dos pequenos:
Para outros, rolou o contrário: as crianças pareciam felizes com o retorno à escola.
A identificação com Kael também foi forte entre os universitários:
Os professores idem:
Kate é artesã (seu perfil no Instagram é @brincatelie) e produz brinquedos pedagógicos. Os filhos tiveram bastante estímulo em casa e não foi difícil mantê-los ocupados durante a pandemia. "Nosso jogo favorito é UNO. Temos que jogar regularmente todos os dias antes de dormir, senão Kael fica chateado", conta. Segundo Kate, a família lidou com a situação com muita leveza.
Ela acha que o tuíte teve essa repercussão (mais de 280 mil likes) porque a imagem representa muito não só os jovens, mas qualquer brasileiro médio.
"Estamos todos esgotados mentalmente e até fisicamente. A imagem de um garoto franzino, com olheiras profundas, encurvado, carregando uma mochila que representa o peso de viver nesse país nesses últimos dois anos gera muita identificação", diz.
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