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'Population: One' grátis: vale a pena testar o game de realidade virtual?
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A BigBox VR anunciou recentemente que seu popular jogo de realidade virtual, Population: One, passou a ser gratuito para jogar na plataforma Quest. O jogo, lançado em 2020, foi originalmente vendido por US$ 29,99 (cerca de R$ 158), mas desde 9 de março está disponível para todos os jogadores.
Essa decisão da BigBox VR aponta para uma mudança no mercado de jogos de realidade virtual e crescimento da base de usuários.
O formato Battle Royale — que envolve muitos jogadores lutando em um mapa, com o objetivo de ser o último jogador ou equipe sobrevivente— se tornou muito popular, especialmente nos últimos anos, com títulos como Fortnite e PlayerUnknown's Battlegrounds (PUBG).
A popularidade do formato se deve em parte ao fato de que é altamente competitivo e imprevisível, com muitas opções estratégicas para os jogadores.
Fortnite, alias, é um exemplo de um jogo que começou como um Battle Royale, mas se expandiu para incluir vários outros modos de jogo, como corridas e batalhas de construção.
Além disso, o jogo também oferece a possibilidade de criar mundos personalizados e compartilhá-los com outros jogadores.
Embora ainda não tenha entrado no mundo da realidade virtual, o Fortnite tornou-se uma alternativa viável ao metaverso em termos de jogabilidade e experiência.
Segundo os criadores do Population: One, o jogo deve seguir um caminho semelhante e oferecer aos jogadores ainda mais opções e modos de jogo.
Fato é que o formato funciona especialmente bem em realidade virtual (RV), permitindo aos jogadores experimentar a adrenalina de um combate intenso em um ambiente completamente imersivo.
Em Population: One, você voa, escala, atira, constrói e destrói como se estivesse realmente ali.
O jogo se passa em um mundo pós-apocalíptico onde os jogadores lutam para ser o último sobrevivente em uma ilha flutuante. Os jogadores são capazes de escalar edifícios e montanhas, voar em mochilas a jato, construir fortificações e lutar em combate corpo a corpo.
Todos os problemas da RV também estão lá no jogo:
- É difícil permanecer muito tempo concentrado no jogo
- Os controles ainda não são tão intuitivos quanto deveriam
- Os gráficos poderiam ser melhores
Mas a experiência é divertida e aponta para onde caminha essa tecnologia.
Jogamos algumas partidas: ora contra robôs, ora contra outros jogadores (pelas vozes, a grande maioria crianças e jovens cheio de adrenalina e uma pontaria muito melhor que a nossa).
Conforme o tempo vai passando, a área do combate vai sendo restrita até que só sobram poucos jogadores em um espaço ínfimo.
A RV traz dinâmicas divertidas, mas trabalhosas:
- Recarregar a pistola implica em colocar o pente na arma e depois carregar o cano;
- Para voar você precisa abrir os braços como um pássaro.
Demora um tempo até você se soltar.
A sensação que temos tido experimentando essas e outras tecnologias é recorrente:
- Se você olhar o copo meio cheio, consegue perceber a imensa potência e a possibilidade que teremos em duas ou três gerações para frente de hardware (com os novos Oculus) e software (com o acúmulo de aprendizado sobre interface e novas bibliotecas).
- Se for olhar para o copo meio vazio, ainda é um brinquedo de luxo. O que só torna mais interessante o movimento da BigBox VR.
A mudança para free-to-play é um movimento inteligente por parte da empresa, uma vez que pode aumentar a popularidade do jogo e atrair uma audiência mais ampla, permitindo ao usuário casual experimentar esse mundo virtual
Para os jogadores que procuram uma experiência única em jogos de realidade virtual, Population: One é um jogo a ser experimentado.
A jogabilidade inovadora e as mecânicas de escalada, voo e construção tornam o jogo divertido e desafiador.
Se você tem um Oculus Quest, vale a pena convidar alguns amigos (ou esses colunistas) e experimentar.
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