Provocação a Bolsonaro ou risco real: é possível contrair vírus mental?
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Pergunta de Eduardo Zerotre, de Fronteira (MG) - quer enviar uma pergunta também? Clique aqui
Caro fronteirense, você deve estar se referindo aos "comentários afrontosos" do seu xará Bolsonaro, que contagiaram muita gente e que despertaram a fúria da embaixada chinesa na noite de quarta-feira (18), não é? Veja abaixo o tuíte nada manso dos chineses:
Pois, acredite, é possível sim para você, para mim ou para qualquer aspirante a diplomata "contrair vírus mental". E nem precisa ir para Miami para isso. Basta um beijinho. Pelo menos desde os anos 1970, cientistas investigam a correlação entre alguns tipos de vírus da herpes, influenza e mononucleose com doenças mentais.
Em 2018, enquanto elegíamos o pai do deputado Eduardo Bolsonaro como "grande timoneiro", a Universidade de Würzburg, na Alemanha, publicava um estudo relacionando um tipo específico de vírus da herpes, o HHV-6, com transtorno bipolar e depressão severa. Capitaneados pelo virologista Bhupesh Prusty, pesquisadores observaram que portadores dessas condições mentais apresentaram alta concentração de HHV-6 nas células de Purkinje, localizadas no cerebelo.
Há também a suspeita, ainda em estudo, de que o bornavírus, causador da Doença de Borna (que acomete mais equinos do que humanos), esteja relacionado com o desenvolvimento de esquizofrenia.
Enfim, parece que os chineses estão certos sobre a possibilidade de alguém contrair "vírus mental" - ou doenças mentais causadas por vírus. Isso para não falar das insanidades provocadas e viralizadas pelo coronavírus em pronunciamentos oficiais, entrevistas coletivas e redes sociais - e na vida real também.
Por hoje, é isso. Fiquem bem em casa, tomem muita água e que o confinamento não prejudique a saúde mental de ninguém.
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