Sete coisas que o iPhone X promete e que outros celulares já fazem
Vamos a mais um capítulo da antiga guerra iPhone x Android. Quando o iPhone X veio ao mundo na semana passada, a Apple se vangloriou de algumas novidades, como o reconhecimento de rosto para desbloquear o celular, a tela grande sem bordas e o carregamento sem fio. Tudo novo na Apple, mas não na concorrência. Esses e outros recursos que listamos abaixo já apareceram antes em outros celulares, com meses ou até anos de vantagem.
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É bem verdade que isso pouco importa para quem defende o iPhone ou o Android: empresas de tecnologia copiam umas às outras o tempo todo e o importante é que os recursos funcionem bem ou que sejam copiados com melhorias, como é o caso do Face ID, tecnologia de reconhecimento facial desenvolvida pela empresa da maçã. Só que ele falhou no teste, então o público ainda precisa comprovar essa eficácia.
Enquanto o iPhone X não chega ao Brasil, que tal revermos todas as novidades do modelo e como ele pegou emprestado os recursos dos rivais? Para os fãs da Apple, resta torcer para que eles sejam bons, independente de quem fez primeiro.
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Tela infinita
É uma onda recente, mas não foi iniciada pela Apple. Em 2016, a Xiaomi lançou o Mi Mix, o primeiro smartphone do mercado praticamente sem borda, com tela de 6,4 polegadas (foto à direita). Em fevereiro deste ano, a LG trouxe o G6, aparelho que aboliu as bordas físicas, fazendo com que a frente do celular seja quase totalmente tomada pela tela. No mês seguinte, a Samsung veio com o Galaxy S8, com a mesma ideia e um nome mais marqueteiro: "tela infinita".
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Visualização OLED
A Apple está nesse ponto atrasada pelo menos nove anos. Em 2008, a Nokia lançava o N85 (foto à direita), um smartphone com meros 240 x 320 pixels de resolução de tela, mas foi o primeiro a trazer tela de iluminação OLED em um celular. Além disso, sua arqui-inimiga Samsung já usa uma variação da OLED, a AMOLED, desde o Galaxy S de 2010.
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Sem botões na frente
No ano passado o iPhone 7 já havia trocado o botão físico por um botão de tecnologia háptica, que na verdade simula o apertar do botão com um tipo de vibração. Agora o iPhone X nem isso tem, porque a tela grande aboliu a região do botão. Mas outros smartphones já usam botões virtuais pelo menos desde o Android 3 (para tablets) e 4 (para celulares). O Samsung Galaxy Nexus (foto à direita), de 2011, foi um dos primeiros a confiar inteiramente na tela capacitiva para controlar o smartphone.
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Uso por gestos
Continuando o parágrafo anterior, há de se notar que a Apple fez um caminho diferente do Android: não há no iPhone X sequer botões virtuais para acessar a tela principal. No lugar, há comandos por gestos. Inovador, certo? Bem, a Nokia deve discordar, já que seu N9 (foto à direita), lá de 2011, já trazia o Swipe, recurso com o qual basta arrastar a tela com o dedo para alternar entre três áreas de controle.
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Reconhecimento facial
Oh, parece coisa do futuro desbloquear o celular com seu próprio rosto? Desculpa, Apple, mas não é. O Android fez antes com a versão 4.0, que já trazia esse recurso em 2012 no Galaxy S4 (foto à direita) e outros modelos. A Microsoft também fez algo parecido com o Windows Hello no Lumia 950 e 950 XL. E o Galaxy Note 7 da Samsung (sim, aquele que explodia e saiu de linha rapidinho) tinha sua própria técnica de reconhecimento de íris, que na prática faz a mesma coisa. Temos que considerar aqui que a Apple usa uma tecnologia própria que usa câmera frontal, sensor de ambiente, infravermelho etc. que poderá ser mais precisa que a concorrência. Mas sejamos justos: a Apple não foi a primeira empresa que pensou nisso.
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Carregamento sem fio
Em 2009 o Palm Pre (foto à direita) foi o primeiro celular a adotar essa tecnologia. Em 2012, os Lumia 820 e 920 já usavam o padrão Qi, o mesmo do iPhone X. O Galaxy S4, da Samsung, já tinha esse acessório em 2013. A lista de celulares que vieram antes com isso é bem grande.
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Estabilização ótica em duas câmeras
O Samsung Galaxy Note 8 (foto à direita), lançado em agosto, possui estabilização óptica de imagem (OIS) em ambas as câmeras traseiras. O iPhone X repetiu isso no mês seguinte. É um recurso legal, que ajudará a reduzir o "tremelique" quando você faz vídeos e fotos, principalmente em cenários de pouca luz ou em cenas em movimento.
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