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China rejeita oferta dos EUA de reduzir taxas em troca de acordo sobre TikTok

Trump quis reduzir tarifas dos EUA em troca de acordo sobre o TikTok nos EUA; rede pode deixar de funcionar em 5 de abril Imagem: Dado Ruvic/Reuters

27/03/2025 08h34

A China rejeitou nesta quinta-feira (27) um acordo hipotético para a venda da rede social TikTok nos Estados Unidos em troca de concessões tarifárias, como sugeriu o presidente americano Donald Trump.

Pouco depois de sua posse, o presidente republicano concedeu prazo à empresa chinesa ByteDance até 5 de abril para que venda as atividades nos Estados Unidos da popular plataforma de vídeos.

Caso não concretize a venda, a rede social, com 170 milhões de usuários no país, será proibida nos Estados Unidos com base em uma lei aprovada no ano passado em nome da segurança nacional.

A poucos dias do fim do prazo, Trump propôs na quarta-feira uma redução de tarifas à China no caso de aprovação de um acordo de venda do TikTok, mas as autoridades do país asiático não aceitaram a sugestão.

"A respeito da questão do TikTok, a parte chinesa expressou repetidamente sua posição. A postura da China contra a imposição de tarifas adicionais também é consistente e clara", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun.

No final de seu primeiro mandato, Trump tentou proibir a plataforma de vídeos por questões de segurança nacional, porque as autoridades americanas temem que a China possa usar o aplicativo para espionar ou influenciar seus usuários.

Contudo, logo após assumir novamente a presidência, ele adiou o prazo que o governo anterior, de Joe Biden, havia anunciado para proibir a plataforma se seus proprietários chineses não a vendessem.

Em um discurso na quarta-feira na Casa Branca, Trump mostrou confiança em alcançar "algum tipo de acordo" para manter o TikTok nos Estados Unidos. "Mas se não for concluído, não importa. Simplesmente prolongaremos o prazo", acrescentou.

Até o momento, os proprietários do TikTok não se mostraram muito entusiasmados com a ideia de vender a plataforma, que tem vários interessados nos Estados Unidos como a empresa de Inteligência Artificial (IA) Perplexity, gigantes como Microsoft ou Oracle, ou a celebridade da internet MrBeast, cujo nome verdadeiro é Jimmy Donaldson.

© Agence France-Presse

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