México receberá testes da fase 3 de vacina francesa contra covid-19
Cidade do México, 30 jul (EFE).- A fase 3 da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica francesa Sanofi-Pasteur terá testes realizados no México, o que facilitará o acesso do país à imunização em caso de sucesso, declarou nesta quinta-feira o ministro de Relações Exteriores mexicano, Marcelo Ebrard.
"A Sanofi-Pasteur anuncia a incorporação do México à fase 3 do protocolo para a vacina contra a covid-19 que eles estão desenvolvendo. Os testes serão realizados em nosso país e teremos acesso antecipado à vacina resultante. Apreciei o apoio da França para conseguir isso", disse o ministro em uma mensagem no Twitter.
Mais tarde, Ebrard revelou que há duas semanas conversou com o ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, que prometera fazer todo o possível para que a vacina desenvolvida pela empresa privada fosse testada no México.
Na terceira fase do desenvolvimento, a tentativa de imunização será testada em 35 mil voluntários em todo o mundo, alguns deles no México.
O ministro mexicano esclareceu que isso não representa um compromisso de compra, já que os resultados da vacina ainda não são conhecidos, mas ponderou que a hospedagem dos testes dá uma vantagem comparativa.
"Não é o mesmo que participar do protocolo, mas esperar que ele aconteça. Portanto, tem, primeiro, aquela vantagem que é o conhecimento; segundo, que lhe dá a possibilidade de ter todas as informações a respeito da vacina e não apenas aquilo que lhe é apresentado; e, terceiro, que lhe dá acesso à vacina praticamente a partir de já", comemorou.
Além disso, o ministro mexicano salientou que está sendo feito um trabalho para alcançar acordos semelhantes com os Estados Unidos, a China e a Alemanha.
"O que é relevante é que estabelecemos como objetivo central que o México tenha vários protocolos de fase 3 o mais rápido possível. Esta é a primeira, é uma notícia muito boa para o México", vibrou Ebrard.
O México está em meio a uma fase de reabertura econômica, apesar de a pandemia continuar forte e já ter causado 45.361 mortes e 408.449 infecções. Os números colocam o país como o quarto com mais óbitos por covid-19 e o sexto em contágios.
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