Novo chefe da Roscosmos confirma que Rússia deixará a ISS após 2024
"Vamos cumprir nossas obrigações com os parceiros, mas a decisão de deixar a ISS após 2024 já foi tomada", disse Borisov, durante uma reunião com o presidente da Rússia russo, Vladimir Putin.
Borisov, que recentemente substituiu Dmitry Rogozin como chefe da Roscosmos, acrescentou que até lá a Rússia começará a construir sua própria estação orbital.
No mês passado, fontes da Roscosmos disseram que a Rússia continuará trabalhando e participando com seus parceiros na ISS até que tenha sua própria plataforma orbital, algo previsto para 2025, de acordo com os planos iniciais.
O governo russo aprovou no passado a participação russa na ISS até 2024. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também reiterou hoje que a decisão de abandonar a plataforma orbital não foi tomada agora.
O antigo chefe da Roscosmos disse em junho que a retomada das negociações sobre a extensão da vida útil da plataforma orbital só seria possível em caso da suspensão das sanções dos EUA contra o setor espacial russo.
No início de maio, a agência espacial russa e a Energuia, principal fabricante russo de foguetes e naves espaciais, assinaram um contrato para o projeto dos esboços da futura estação orbital russa (EOR).
O projeto será realizado em duas fases: a primeira prevê a análise de variantes de localização e ângulo da órbita, o cálculo dos custos de entrega de 1 quilo de carga à estação, a localização da configuração inicial da estação e a transferência de naves espaciais da órbita EOR para uma órbita lunar.
A segunda incluirá o desenvolvimento do projeto a nível dos esboços e tarefas técnicas das diversas variantes da futura estação. Incluirá também o estudo das possibilidades de comunicação com a estação, questões relacionadas com a preparação das tripulações e a operação nos regimes não pilotado e pilotado.
De acordo com o portal de compras estatal russo, o valor do projeto é de 2,7 bilhões de rublos (cerca de US$ 38,9 milhões).
O primeiro módulo da nova estação está programado para ser colocado em órbita em 2025, e levaria uma década para completar a configuração do EOR. EFE
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