Diarreia e dor de garganta são as principais ocorrências no ambulatório da Campus Party
O ambulatório médico da Campus Party tem uma média de 70 atendimentos por dia: a maioria deles, casos de diarreia e dor de garganta. A informação é da médica Cintia Kajiyama, que faz de plantão no acampamento geek, em São Paulo, que chega ao fim neste domingo (23).
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“O cara só come pipoca [que é distribuída gratuitamente por uma empresa durante o evento], salgadinhos e besteira, então acaba tendo complicações estomacais”, explicou. Outro problema recorrente é a dor de garganta. “Por gritarem muito e não vestirem agasalhos, muitos deles começam a sentir dores. Se não forem tomados os devidos cuidados, essa dor vira febre”, explicou.
Segundo a médica, os casos mais graves são enviados para o hospital Saboya, localizado na região do Jabaquara – próximo ao local do evento – ou para hospitais particulares, caso o paciente tenha convênio.
A maioria deles era de cólica renal – causada, por exemplo, pelo consumo excessivo de café, refrigerante, chocolate e outros alimentos. No entanto, durante a visita da reportagem do UOL Tecnologia ao ambulatório, na sexta-feira (21), um paciente estava com suspeita de AVC (Acidente Vascular Cerebral) – a pessoa tinha inchaço no rosto, a ponto de não conseguir articular bem os músculos da face. “Ele não estava conseguindo fechar a boca”, relatou a médica.
Na quinta-feira (20), foram atendidas 80 ocorrências no ambulatório. Na sexta à tarde, hora da visita da reportagem, já tinham sido examinadas 50 pessoas. “A tendência é que hoje, por ser sexta, muitas pessoas saiam do trabalho e venham para cá. Com isso, provavelmente, aumentará o número de ocorrências.”
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