Amazon lança loja de aplicativos para Android e é processada pela Apple
A Amazon lançou nesta terça-feira (22) uma loja virtual de aplicativos para aparelhos com sistema operacional Android, a Amazon Appstore. A plataforma funciona paralelamente a Android Market, loja de aplicativos oficial do Google. Desde o dia 18 de março, a Amazon responde a um processo judicial por usar o nome Appstore. Segundo a Apple, a Amazon infinge os direitos de propriedade da loja de aplicativos para dispositivos com iOS (iPhone, iPod e iPad), lançada em 2008.
Até o momento, a Amazon Appstore possui 3.800 aplicativos divididos por categorias e desenvolvedores. Como destaque, a loja traz o exclusivo Angry Birds Rio, versão do popular jogo ambientada no Rio de Janeiro. Outra aposta da Amazon é oferecer um aplicativo gratuito todos os dias e assim ajudar a promover desenvolvedores desconhecidos.
Como diferencial da loja oficial do Google, a Amazon oferece um “test drive” do aplicativo para usuários que visitarem a plataforma usando o computador. Um emulador virtual permite que o usuário teste o aplicativo por 30 minutos antes de comprar. O serviço está disponível apenas para usuários norte-americanos.
A estratégia de recomendação usada para livros e outros produtos à venda na Amazon será reproduzida na Appstore. O algoritmo é capaz de identificar padrões de gosto e comportamento e oferecer aplicações semelhantes às previamente adquiridas. Além disso, aplicativos mais baratos e que desempenham a mesma função que os populares também serão recomendados.
A expectativa da Amazon é que o sistema de avaliação e de “test drive” funcione como um filtro para selecionar e destacar os melhores aplicativos para Android do mercado.
A briga pelo nome
A Apple briga na justiça pelo de direito de usar o termo Appstore exclusivamente. Segundo a companhia, o nome é usado desde a primeira versão da loja de aplicativos para iOS, lançada em 2008, sob a qual possui os direitos autorais.
A Microsoft, assim como a Amazon, também reclama judicialmente o direito de usar o termo Appstore em sua plataforma de aplicativos. A empresa alegou ao órgão de norte-americano responsável por patentes que o nome é genérico demais para ser registrado.
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