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Crescem ciberataques contra sistemas de gás, água e energia nas empresas, diz estudo

Trabalhador fica na entrada do reator da usina nuclear de Bushehr, no Irã; usina foi infectada pelo vírus Stuxnet, que alterou a velocidade de operação e danificou mil centrífugas de urânio - Ebrahim Norouzi/AP
Trabalhador fica na entrada do reator da usina nuclear de Bushehr, no Irã; usina foi infectada pelo vírus Stuxnet, que alterou a velocidade de operação e danificou mil centrífugas de urânio Imagem: Ebrahim Norouzi/AP

Da Redação

19/04/2011 12h44

Ataques ligados ao cibercrime contra sistemas críticos de empresas – como os que controlam gás, energia e água – têm crescido segundo um relatório da empresa de segurança McAfee publicado nesta segunda (18). As informações são da “BBC”.

Foram entrevistados 200 executivos da área de TI de empresas que prestam serviços públicos ou de infraestrutura em 14 países. Oito entre dez deles afirmaram que as redes das empresas tinham sido atacadas durante o ano passado.

A China parece ter sido o alvo mais procurado pelos cibercriminosos, seguida da Rússia e Estados Unidos. O número de incidentes reportados foi superior ao de 2009, quando apenas cinco entre dez entrevistados admitiu que as empresas foram atacadas.

Grande parte das brechas de segurança exploradas levaram a ataques de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês). Nesses ataques, os cibercriminosos utilizam máquinas zumbis (controladas remotamente) para acessar um recurso de um servidor ao mesmo tempo. Essa sobrecarga de requisições num mesmo link faz com que ele pare de atendê-las, provocando a indisponibilidade do serviço.

Pesquisadores afirmam que, embora esses incidentes tenha impacto potencial em sites e nas redes corporativas, é pouco provável que a intenção dos hackers fosse cortar o fornecimento de energia das empresas.

Quando perguntados se consideravam que um ataque de negação de serviço poderia causar grandes danos no futuro, 75% dos entrevistados responderam que isso vai acontecer nos próximos 2 anos.