Apple 'obriga' livrarias a pararem de vender e-books via aplicativo
Os aplicativos de livrarias para iPhone e iPad Kindle Amazon, Barnes & Noble e Kobo passaram por atualizações nesta segunda-feira (25). As mudanças, feitas com base em alterações da iTunes Store (loja de aplicativos da Apple), impedem os usuários de comprarem livros por meio de seus aplicativos (sistema conhecido com In-app purchase).
O motivo da atualização dos programas é uma política da Apple para aplicativos que oferecem serviços ou assinaturas: qualquer programa da iTunes Store que direcione o usuário para comprar algo deve dividir os ganhos com a Apple. Por exemplo: se um aplicativo oferece um conteúdo por US$ 1, US$ 0,70 fica para a empresa que comercializou o serviço e o restante (US$ 0,30) vai para a Apple.
A ideia é que as desenvolvedoras não percam dinheiro com a compra de conteúdos móveis.
De acordo com o site americano de tecnologia “Cnet”, a Apple já tinha proposto isso às empresas que vendem e-books, porém, todas recusaram a proposta. A política foi apresentada inicialmente em fevereiro, mas mesmo assim as companhias puderam continuar a comercializar. Em junho, a companhia revisou os termos e estabeleceu que os desenvolvedores removessem mecanismos que permitissem compras, caso não quisessem repassar a quantia de 30%.
Apesar do bloqueio de compra por meio de aplicativos móveis, todas as empresas recomendam que os usuários façam suas compras pela internet e depois sincronizem suas contas em seus aparelhos. Dessa forma, ele poderá acessar o conteúdo do smartphone ou do tablet.
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