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Microsoft segue Apple e remove tecnologia Flash de Windows 8 para tablets

Steve Sinofsky, presidente do Windows, mostra tablet com Windows 8; Internet Explorer 10 para dispositivos móveis será livre de plug-ins e não suportará tecnologia Flash, da Adobe - Alex Gallardo/Reuters
Steve Sinofsky, presidente do Windows, mostra tablet com Windows 8; Internet Explorer 10 para dispositivos móveis será livre de plug-ins e não suportará tecnologia Flash, da Adobe Imagem: Alex Gallardo/Reuters

Da Redação

15/09/2011 11h45

A Microsoft, durante o evento para desenvolvedores Build, anunciou que o Internet Explorer do Windows 8, específico para tablets, será “livre da experiência de plug-ins”. Isso indica, por exemplo, que a companhia criada por Bill Gates quer tirar a tecnologia Flash (essenciais para navegação em alguns sites de vídeo, por exemplo). As informações são do site americano “Apple Insider”.

A justificativa da escolha da Microsoft em tirar o Flash é parecida com a feita pela Apple. A companhia quer incentivar o desenvolvimento de aplicações feitas com a tecnologia HTML 5 e acredita que o plugin da empresa Adobe gasta muita bateria de dispositivos móveis.

“[Não usar flash] aumenta o tempo de vida da bateria do aparelho, assim como a segurança, a confiança e a privacidade de nossos consumidores”, argumentou Dean Hachamovitch, vice-presidente corporativo do Internet Explorer, em mensagens postada no blog oficial da empresa.

A política de “tirar o Flash” da versão do Windows 8 específica para tablets, conhecida como Metro, vai de encontro com as últimas ações da Microsoft para o Internet Explorer. Na versão 9 do navegador, última a ser lançada, a companhia já mantinha o discurso de que procuraria adotar aplicações de HTML 5 e que plug-ins e complementos, como o Flash, estragam a experiência do usuário. Inclusive, após a instalação de qualquer tipo de plug-in, o programa informa o quanto aquilo deixará a navegação mais lenta.

“Os plug-ins foram importantes no início da história da internet. Mas a web já passou por um longo caminho até chegar ao HTML 5”, finaliza o vice-presidente do Internet Explorer.